3 de julho de 2016

PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO - REFORMULADO 2016


GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
       UNIDADE REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE SANTA INÊS
CENTRO DE ENSINO JOSUÉ MONTELLO






PROJETO
POLÍTICO-PEDAGÓGICO





Santa Inês
2016


Mensagem à Comunidade Escolar


                       Uma Escola cresce e se desenvolve a partir de princípios e valores que a sustentam e a permitem avançar, segundo seus níveis de competências. Há um desempenho reconhecido hoje em dia, de qualidade relevante e percebida pela Comunidade, fruto do trabalho e do esforço de todos.  Nossa proposta é de avançar no desenvolvimento educacional em direção a uma gestão integradora, compromissada com responsabilidade na qualidade do ensino, e com a consecução de eventos relevantes. Acreditamos que: Responsabilidade, Transparência e Compromisso são pontos de partida para a gestão estratégica vencedora e para o gerenciamento eficaz. Assim nos apresentamos e nos colocamos a serviço desta querida comunidade.


                                                 Santa Inês, 21 de maio de 2016.



                                   
APRESENTAÇÃO

O Centro de Ensino “Josué Montello” Compartilha com a comunidade escolar a implementação do Projeto Pedagógico - 2016/2017. Este documento representa o resultado do fórum de discussões, no qual educadores, gestores e demais segmentos escolares através do levantamento de dados da realidade situacional e de estudos teóricos, colocaram em pauta a necessidade de uma educação como mediação crítica-transformadora, retratando, assim, uma visão mais abrangente e contextualizada do processo educativo.
Sob o preceito do artigo 12 da Lei de Diretrizes e Bases nº. 9394/96, inciso I que diz: "Os estabelecimentos de ensino respeitando as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica” (BRASIL, 1986) e, em consonância com a política educacional explicitados nos documentos dos Parâmetros Curriculares Nacionais, das Diretrizes Curriculares do Estado do Maranhão que reafirmam esse preceito como fundamental para o processo da autonomia e da democratização no espaço escolar. O presente documento visa nortear os trabalhos educativos, contemplando ações voltadas para a melhoria da qualidade de ensino, com reflexos nos indicadores educacionais.
  Assim, para melhor compreensão das intenções traçadas, o Projeto Pedagógico apresenta a seguinte estrutura: A Caracterização da Escola tópico em que apresentamos o perfil escolar, o histórico, os valores, a missão e os objetivos; o Marco Referencial, que representa o ideal, o que desejamos é a partir deste que buscamos os subsídios para fornecer critérios para o estudo do levantamento da realidade; a Diagnóstica parte em que explicitamos a pesquisa e a análise da realidade escolar; a Programação, seção em que apresentamos as ações com a finalidade de diminuir a distância em relação ao real e o ideal desejado e, por último, a Avaliação parte que concebemos como processo de ação-reflexão-ação tendo-se como princípio a relação orgânica entre a direção e a participação dos membros da equipe escolar.
Portanto, concebendo o caráter participativo que norteia o trabalho desta instituição, este documento não representa uma porta fechada, mas um espaço para se traçar caminhos onde a oportunidade do diálogo entre os sujeitos favorece o enriquecimento das idéias e das dimensões educativas.

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO
1. CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA......................................................................05
2. HISTÓRICO.............................................................................................................07
3. MARCO REFERENCIAL................................................................................... 08
3.1 MARCO SITUACIONAL.......................................................................08
4. ASPECTO FÍSICO E MATERIAIS.....................................................................09
5.ANALISE DOS RESULTADOS............................................................................10
5.1 IDEB 2005 E PROJEÇÕES PARA O BRASIL........................................10
5.2 IDEBS OBSERVADOS EM 2013-2021 E METAS PARA REDE ESTADUAL – MA...............................................................................................................................10
5.3 INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA...............11
6. CONCEITOS BASICOS.......................................................................................11
6.1VISÕES DO FUTURO.............................................................................11
6.2 MISSÃO.................................................................................................. 11
            6.3 FINALIDADE.........................................................................................11
            6.4 NOSSOS VALORES...............................................................................11
7. EDUCAÇÃO ESPECIAL ....................................................................................12
7.1 INCLUSÃO............................................................................................. 12
7.2 MODALIDADES DE APOIO................................................................12
7.3 SALA DE RECURSOS ..........................................................................13
8. PERFIL DA EQUIPE GESTORA.......................................................................13
8.1 GESTORES..............................................................................................13
9. PERFIL ..................................................................................................................14
9.1PERFIL DO EDUCADOR.......................................................................14
9.2 PERFIL DA FAMÍLIA............................................................................14
9.3 PERFIL DO COLABORADOR.............................................................14
9.4 PERFIL DOS PAIS..................................................................................15
9.5 PERFIL DOS PROFESSORES .............................................................15
9.6 PERFIL DOS ALUNOS .........................................................................16
9.7 PERFIL DAS PARCERIAS ...................................................................16
10. EXPECTATIVAS EM RELAÇÃO....................................................................16
10.1EQUIPE GESTORA..............................................................................16
10.2 DOCENTE.............................................................................................16
10.3 DISCENTES..........................................................................................16
10.4 COLABORADORES (FUNCIONÁRIOS).........................................16
10.5 SEDUC/URE..........................................................................................17
            10.6 FAMÍLIA................................................................................................17
11. DIMENSÃO PEDAGÓGICA.............................................................................17
11.1PROCESSO DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM .........................18
11.1.1 PROPOSTA CURRICULAR.............................................................18
11.2 PROPOSTA DE FORMAÇÃO DO DOCENTE ................................21
11.3 PROPOSTA DE TRABALHO COM OS PAIS...................................21
11.4 PARCERIAS...........................................................................................21
12. ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO PEDAGÓGICO......................................22
12.1 PLANO DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM................................22
12.2 CONTEÚDOS A SEREM TRABALHADOS.....................................22
12.2.1ÁREA DE CONHECIMENTO: LINGUAGEM, CÓDIGO E SUAS TECNOLOGIAS..........................................................................................................22
12.2.2 MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS.....................................23
12.2.3 ÁREA DE CONHECIMENTO: CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS .......................................................................................................23
12.2.4 ÁREA DE CONHECIMENTO: CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS........................................................................................................23
12.3 METODOLOGIA DE ENSINO............................................................24
12.4 FORMA E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO...............................25
12.4.1 AVALIAÇÃO ESCOLAR ..................................................................25
12.4.2 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM..............................................25
12.4.3 AVALIAÇÃO INICIAL .....................................................................26
12.4.4 AVALIAÇÃO PROCESSUAL ..........................................................27
12.4.5 AVALIAÇÃO DE RESULTADO.......................................................28
12.4.6 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ........................................................29
13.METODOLOGIA DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM..............................30
13.1 O PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM....................................30
13.2 EDUCAÇÃO ESPECIAL.....................................................................31
13.2.1 AVALIAÇÃO DIFERENCIADA......................................................31
13.2.2 MODALIDADES DE APOIO...........................................................31
14. INTERDISCIPLINARIDADE E TRANSDISCIPLINARIDADE.................32
14.1 PLANEJAMENTO INTER/TRANSDISCIPLINAR.........................32
14.1.1 CURRÍCULO.....................................................................................32
15. PROJETOS TEMÁTICOS................................................................................34
15.1 SISTEMA DE AVALIAÇÃO (O QUÊ? PARA QUÊ? COMO?)...............34
15.1.1 AVALIAÇÃO.......................................................................................34
15.2 DIAGNÓSTICA.....................................................................................35
15. 2.1 AÇÕES CONCRETAS......................................................................37
15. 2.2 ATIVIDADES PERMANENTES.................................................... 37
15.3 DE APRENDIZAGEM/PROCESSUAL............................................ 38
15.4 DE RECUPERAÇÃO PARALELA....................................................38
16. DE RECUPERAÇÃO FINAL..............................................................................39
16.1 CONSELHO DE CLASSE....................................................................39
16.1.1 AVALIAÇÃO E REALABORAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO....39
17. CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................39
18. REFERENCIAL................................................................................................ .40


1. IDENTIFICAÇÕES DA ESCOLA

CENTRO DE ENSINO JOSUÉ MONTELLO     
         CNPJ: 01868346/0001-79
Localização: Rua Barão do Rio Branco,83  – Bairro da Palmeira 
CEP: 65.300.000 – Santa Inês-MA, Fone: (98) 988665331
Registro Conselho Estadual de Educação: nº 086/2006,
Gestor Geral: Professora Deuzelita de Oliveira Nunes Avenida Goiás, 397 Jardim Brasília Santa Inês- MA
Gestor Auxiliar: Professora Eranilde Lira Costa
Secretaria: Ana Rita de Paula
Presidente Colegiado Escolar: Lucinete Chaves de Sousa Xavier
Dependência Administrativa: Estadual
Período de Funcionamento: manhã Tarde e Noite
Número de Turmas por turnos: 06 matutino      06 vespertino     06 noturno.
Total geral de alunos da escola: 758
Localidade: Zona Urbana
Serviços Gerais – 01
Agente Administrativo - 01
Professores: 40 efetivos e 02 contratados
Vigilante – 04
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO 1ª versão: 2005. Anualmente atualizado pela Equipe: de Gestão, Coordenador Escolar URE: Elizabeth Marinho, Coordenador de ensino Maria Francisca Duarte de Melo e Professores.

2. HISTÓRICO

Centro de Ensino Josué Montello, vem construindo uma história que se consolida a cada dia que passa, conforme apontam os aspectos ora apresentados sobre sua história, o contexto em que se encontra inserida, seus objetivos e as ações desenvolvidas.
                 Foi fundado no ano de 1983 com a finalidade de atender aos alunos que concluíram o 1º grau e não tinha condições financeiras de dar continuidade aos seus estudos em escolas particulares. Recebeu o nome de Centro de Ensino do 2º Grau Senador José Sarney, político e escritor que contribuiu para sua fundação. Funcionando apenas no turno noturno, ficando dois turnos ociosos. Surgiu então, a iniciativa de ser criada a Unidade Escolar Josué Montello para receber alunos do Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série. A princípio funcionava apenas no turno matutino, com o passar dos anos passou a funcionar no matutino e vespertino, atendendo de 1ª a 8ª série.
                   No ano 2002, mediante as reformas educacionais do Estado e em cumprimento a emenda constitucional 14 a atual escola passou a ser denominado de Complexo Educacional de Ensino Fundamental e Médio Josué Montello. Funcionando nos três turnos: matutino, vespertino e noturno atende na época cerca de 1000 alunos.
                  O Nome Josué Montello foi dado em homenagem ao grande escritor maranhense, clássico da nossa literatura, que nasceu na cidade de São Luís, capital de nosso Estado, no dia 21 de agosto de 1917, onde passou sua infância, juventude e iniciou seus estudos. Estudou também na cidade de Belém do Pará e Rio de Janeiro. Morou nos países do Peru, Portugal, Espanha e França onde exerceu cargos importantes. Grande parte de sua obra literária traz a marca da inspiração e da cultura maranhense, se elevou a mais de 160 títulos em vários gêneros; entre eles: romances, ensaio, crônicas, educação, novelas, teatro, literatura infantil e juvenil, memórias, prefácios, edições para cegos, cinema e outros. Em 09 de dezembro de 1993 foi eleito presidente da Academia Brasileira de Letras, Permanecendo até dezembro de 1995. "Josué Montello" escritor fantástico que escreveu tantos livros com sabedoria e humildade. É um escritor rico de ideias, de sentimentos e experiências embaixador catedrático, reitor, conselheiro, imortal escritor maranhense, homem de letra e do povo. Faleceu em 15 de março de 2006 deixando eterna saudade aos seus familiares, ao povo maranhense e aos apreciadores de suas obras.
Primeiro: Grupo Escolar Josué Montello, Fundação: 1984pelo Governador da época: Ivar Figueiredo Saldanha, Secretário da Educação: Antônio Carlos Beckmam, Prefeito da época: José Flanklin Seba, Nome Atual: Centro de Ensino Josué Montello, reformado: 2002.

3. MARCO REFERENCIAL

3.1 Marco Situacional

Decorrente das profundas transformações nos meios de produção, das novas demandas sociais, econômicas e do reordenamento das políticas educacionais; torna-se relevante promover uma educação que corresponda a uma nova relação entre desenvolvimento e democracia, como um dos fatores que podem contribuir para associar o crescimento econômico à melhoria da qualidade de vida e à consolidação dos valores democráticos.
Nesse sentido, torna-se necessário refletir sobre a relação sociedade-educação. Atualmente, as transformações técnico-científica, econômica e política têm por base um espantoso e contínuo avanço das telecomunicações, dos meios de comunicação (mídias) e das novas tecnologias da informação.
Esses acontecimentos afetam a educação escolar de várias maneiras. A primeira refere-se à exigência de um novo tipo de trabalhador, ou seja, mais flexível e polivalente, o que provoca certa valorização da educação formadora de novas habilidades cognitivas e de competências sociais e pessoais. A segunda, diz respeito à nova dinâmica capitalista em conceber a escola com finalidade mais compatível com o mercado de trabalho, modificando assim, os objetivos e as prioridades da escola. Entretanto, para superar a dicotomia educacional mercadológica excludente pontuamos um projeto educativo que contemporizam as necessidades e tendências para a democratização do ensino, por meio da universalidade e da permanência do aluno na escola com sucesso na aprendizagem.
A educação, nesse contexto, procura responder os desafios da formação dos cidadãos para este milênio, o que se torna necessário assinalar o que a escola atual do ponto de vista das políticas educacionais deve direcionar seus objetivos.
a)formar indivíduos capazes  de pensar e de aprender permanentemente em um contexto de avanço das tecnologias de produção, de modificação da organização do trabalho, das relações contratuais capital-trabalho e dos tipos de emprego; b)promover formação global que constitua um patamar para atender a necessidade de maior e melhor qualificação profissional; c) desenvolver conhecimentos, capacidades e qualidades para o exercício autônomo, consciente e crítico da cidadania; d)formar cidadãos éticos e solidários. (LIBÂNEO, 2006 p.56)
No entanto, a grande problemática que a escola vem enfrentando situa-se ainda, na estruturação básica do aprendizado que é o domínio da leitura e da escrita frente às práticas sociais. Essa realidade é fruto dos sucessivos fracassos, especificamente, os oriundos de classes populares. Numa análise mais sistemática dessa questão situam-se os insucessos das políticas educacionais direcionadas as práticas alfabetizadoras e das práticas de formação de professores.
Com isso, precisam-se observar as reais condições sociais que temos e a educação como o reflexo dessa realidade, pois as mudanças só se tornam significativas à medida que refletimos sobre o real e os entraves que favorecem o fortalecimento da exclusão escolar. Esses mecanismos situam-se no âmbito da ordem social quando deparamos com uma sociedade de relações antagônicas, das políticas educativas pouco atuantes dos sujeitos institui-te e o instituído da escola.
 Entretanto, a busca de condições ideais, “puras”, impede o enfrentamento das condições dentro das possibilidades concretas de superação de limites. Para superação desses limites é necessário ter clareza sobre o verdadeiro sentido das instituições, se estas estão contribuindo para a manutenção dos valores dominantes ou para transformação da realidade social. É sobre as contradições internas que as fazem campo e instrumento de reflexão, de discussão, com vistas ao entendimento comuns de política sobre como lhes potencializar a eficácia escolar.
Portanto, considerando que a escola constitui-se uma organização social, inserida num contexto local, com uma identidade e cultura própria, um espaço de autonomia a construir e descobrir, de se materializar num projeto educativo; pontuamos uma política escolar pautada na participação e na construção de um ensino de excelência, onde a mediação constitui o norteamento do fazer pedagógico.

4.      ASPECTO FÍSICO E MATERIAIS

O Centro de Ensino “Josué Montello” é constituído de alvenaria, coberta de telha, contém muro, a metragem da área total é de (2000m²), sendo  de área constituída (700m²) funciona com 23 compartimentos distribuídos da seguinte forma:
DEPENDENCIAS
QUANTIDADES
Banheiros
10
Biblioteca
01
Cozinha
01
Depósito
01
Laborat. de Informática
01
Sala de Diretoria
01
Sala de Professores
01
Sala de Secretaria
01
Sala de Aula
06
O Centro de Ensino “Josué Montello” possui recursos materiais e pedagógicos conforme elencados a seguir:

MATERIAIS

QUANTIDADE

MATERIAIS

QUANTIDADE
Armários
13
Ventiladores
04
Mesas
10
Caixa amplificada
01
Carteiras
180
Bebedouros
01
Central de Ar
10
Geladeiras
02
Notebooks
--------------
Congeladores
02
Computadores
16
Fogão industrial
01
Data show
01
Botijão de gás
01
Televisores
04
Liquidificador
01
DVD
03
Câmara digital
01
Acerv.Bibliográfico
1.464
Tabletes
35
5.ANALISE DOS RESULTADOS


5.1 IDEB 2005 e Projeções para o BRASIL


Ensino Médio
IDEB Observado
Metas
2005
2007
2007
2021
TOTAL
3,4
3,5
3,4
5,2
Dependência Administrativa
Pública
3,1
3,2
3,1
4,9
Federal
5,6
5,7
5,6
7,0
Estadual
3,0
3,2
3,1
4,9
Municipal
2,9
3,2
3,0
4,8
Privada
5,6
5,6
5,6
7,0
Fonte: Saeb e Censo Escolar.



FASES DE ENINO
METAS PROJETADAS
2013
2015
2017
2019
2021
ENSINO MÉDIO
3,0
3,3
3,7
4,0
4,2
5.2 IDEBs observados em 2013-2021 e Metas para rede Estadual - MARANHÃO
  Fonte: Saeb e Censo Escolar.


5.3 INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA

ENSINO MÉDIO

ANO/
INDICADORES
TAXA DE APROVAÇÃO
TAXA DE REPROVAÇÃO
TAXA DE ABONDONO
TAXA DE DISTORÇÃO IDADE/SÉRIE
2012
68%
24%
8%
          78%
2013
78%
12%
8%
          63%
2014
67%
18%
15%
          72%
2015
82%
18%
07%
         63%
       Fonte: Secretaria do Centro de Ensino “Josué Montello”


 RESULTADO AVALIA MARANHÃO 2015
URE SANTA INÊS

MUNICÍPIO
ESCOLA
LÍNGUA PORTUGUESA
MATEMÁTICA
Média  
   PRT e MTM

MÉDIA
NÍVEL
MÉDIA
NÍVEL

SANTA INÊS
CENTRO DE ENSINO
JOSUÉ MONTELLO
9,3
Insuficiente
6,6
Insuficiente
7,8


6. CONCEITOS BASICOS

6.1 VISÃO DO FUTURO

                  Tornar-se uma escola de referência da URE de Santa Inês – Ma, desenvolvendo um ensino de qualidade, pautado nos princípios de igualdade, transparência e respeito. Garantindo direito a inclusão a todos os educando com necessidades educacionais especializadas.

6.2 MISSÃO

Assegurar um ensino de qualidade para todos os educandos sem distinção de raça, gênero, classe social e pessoas com deficiência pautado no desenvolvimento de competências cognitivas, afetivas e psicomotoras, preparando-os para o exercício da cidadania, através da elaboração coletiva e implementação de práticas educacionais inovadoras e contextualizadas.

6.3         FINALIDADE
 
Aprender a se relacionar com as pessoas, viver em um meio socialensinar aquilo que deseja aprender. 

 6.4  NOSSOS VALORES

·             IGUALDADE - Buscamos proporcionar oportunidades iguais a todos que fazem parte da equipe escolar, independentemente de raça, gênero e classe social e pessoa com deficiência.
·           RESPEITO PELO OUTRO - Respeitamos os direitos e deveres de cada um no contexto escolar e social.
·           TRANSPARÊNCIA - Buscamos desenvolver dentro da escola um clima de confiança e uma comunicação aberta.

7. EDUCAÇÃO ESPECIAL

Apoio a Alunos com Necessidades Educacionais Especiais.

7.1 Inclusão
A inclusão é um desafio permanente nos nossos dias. Nesse sentido, trabalhar na perspectiva da inclusão de forma ampla significa oferecer múltiplas e sempre singulares condições para o crescimento e aprendizagem de cada aluno/a. É necessário formular políticas de inclusão e projetos político-pedagógicos que contemplem a diversidade e incluam os jovens e adultos da nossa Rede Estadual de Ensino, considerando as diferenças dos sujeitos e as especificidades de suas culturas e aprendizagens, garantindo a equiparação de oportunidades. Esse é o desafio que temos assumido neste Centro de Ensino Josué Montello.
Art. 10. O projeto politico pedagógico da escola de ensino regular deve institucionalizar a oferta do AEE prevendo na sua organização:
I - sala de recursos multifuncionais: espaço físico, mobiliário, materiais didáticos, recursos pedagógicos e de acessibilidade e equipamentos específicos;
II - matrícula no AEE de alunos matriculados no ensino regular da própria escola ou de outra escola;
III - cronograma de atendimento aos alunos;
IV - plano do AEE: identificação das necessidades educacionais específicas dos alunos, definição dos recursos necessários e das atividades a serem desenvolvidas;
V - professores para o exercício da docência do AEE;
VI - outros profissionais da educação: tradutor e intérprete de Língua Brasileira de Sinais, guia-intérprete e outros que atuem no apoio, principalmente às atividades de alimentação, higiene e locomoção;
VII - redes de apoio no âmbito da atuação profissional, da formação, do desenvolvimento da pesquisa, do acesso a recursos, serviços e equipamentos, entre outros que maximizem o AEE.
Parágrafo único. O profissional referido no inciso VIU atuam com os alunos público-alvo da Educação Especial em todas as atividades escolares nas quais se fizerem necessários.

7.2 Modalidades de Apoio

Apoio Psicopedagógico - É um serviço realizado em horário extraescolar, que objetiva desenvolver e potencializar as condições reais de aprendizagem de cada aluno (a), respeitando o nível de desenvolvimento em que cada um(a) se encontra, utilizando-se de recursos diferenciados.
Essa modalidade de apoio tem um caráter  preventivo, visando  potencializar as condições básicas de aprendizagem preservadas do educando, a fim de que, no futuro, os déficits reais comprometam menos as suas aquisições do conhecimento. O nosso investimento primordial é na construção da autonomia, na produtividade e na integração ao ambiente escolar e na vida cidadã.

7.3 Salas de Recursos

É um serviço criado para auxiliar as professoras de sala no atendimento diferenciado aos alunos com necessidades educacionais especiais, no próprio horário de trabalho, visando assegurar-lhes uma orientação mais individualizada, minimizando, assim, as suas dificuldades de aprendizado. Os alunos que participam desse serviço são encaminhados por seus professores para a Sala de Recursos, em horários combinados. O atendimento geralmente é feito em duplas e as atividades que lá se realizam são construídas pela(s) própria(s) professora(s) da classe, podendo ser adaptadas pela educadora responsável por esse serviço.

8.    PERFIL DA EQUIPE GESTORA

8.1 Gestores

Geral: Professora Deuzelita de Oliveira Nunes Graduada em Pedagogia pela FATEB; Pós-graduada em Fundamentos da Educação pela Universidade Estadual do Vale Acaraú, na cidade de Tianguá – CE. Em 2004 e PRO Gestão pela UNIVIMA, e faz uma segunda especialização (lato sensu) em Gestão Escolar pela SEDUC. Natural de Viana; reside em Santa Inês desde 20 de Janeiro de 1978.
Auxiliar: Professora Eranilde Lira Graduada em Letras pela Universidade Estadual do Maranhão – UEMA, e pós-graduada em Língua Portuguesa, pela Faculdade Santa Fé. Atualmente, cursa outra especialização em “Mídias na Educação”.
As discussões no âmbito da gestão educacional, no que trata especificamente do papel da equipe escolar, têm ganhado força nas últimas décadas a partir de algumas questões que emergiram de um período de efervescência no cenário nacional, tais como a gestão democrática, eleição para escolha de diretores escolares e implantação de Conselhos Escolares nas escolas públicas. Estimulado principalmente pela legislação vigente, Lei nº 9.394/96 (LDB) e Leis estaduais fomentadas pelo debate na sociedade civil. Segundo Libâneo (2004),
O diretor de escola é o dirigente e principal responsável pela                                                                escola, tem a visão de conjunto, articula e integra os vários setores (setor administrativo, setor pedagógico, secretaria, serviços gerais, relacionamento com a comunidade, etc.). [...] As funções do diretor são, predominantemente, gestoras e administrativas, entendendo-se, todavia, que elas têm conotação pedagógica, uma vez que se referem a uma instituição e a um projeto educativo e existem em função do campo educativo (p. 27).           
O gestor tem o papel de administrar a escola, organizando os procedimentos administrativos, planejando as questões pedagógicas e juntamente com toda a equipe escolar, funcionários e técnicos, criar condições para que tudo se articule e esta integração e faça a escola desenvolver suas atividades adequadamente. Esta relação das questões administrativas com as pedagógicas se dá de maneira tão constante, que alguns autores associam os procedimentos desempenhados pelos diretores no desenvolvimento de suas tarefas, aos modelos gerenciais utilizados nas organizações. É cada vez mais comum deparar-se com termos como qualidade, eficiência, eficácia e produtividade no âmbito da escola. Incentivadora de uma gestão escolar democrática e participativa para o melhoramento dos indicadores do rendimento escolar.
                        Os quatro modelos específicos da gestão da educação são concebidos à luz da natureza de seu       principal critério de desempenho administrativo, respectivamente, eficiência, eficácia, efetividade e relevância. É assim que a fase organizacional da era republicana deu origem ao modelo de administração para a eficiência econômica. (Sander, 2007, p. 73-74)
                    A gestão democrática é participativa, autônoma, comprometida, onde todos (alunos, pais, professores, funcionários, direção e equipe pedagógica) estão voltados para a busca de uma educação mais séria, verdadeira e real. A comunidade escolar è participativa e atuante na análise da qualidade na busca de alternativas para superar as dificuldades. Oportunizamos para o professor um amplo espaço de comunicação das informações e de discussão, que isso de caráter consultivo, deliberativo e avaliativo, permitindo legitimar as decisões.

9.     PERFIL

9.1  PERFIL DO EDUCADOR

·      Profissionais da educação, pesquisadores, trabalho em equipe, alinhamento de esforço, desenvolvendo praticas inovadoras, melhorando sempre as ações e reconhecimento vivenciando aos desafios que continuam a samear sonhos e desenvolver uma educação de qualidade.
·      Instrutor de AEE – professores formados e especialistas em Educação Especial/Inclusiva. Que atendem em salas multifuncionais, desenvolvendo uma organização de atendimento 2 a 3 vezes por semana, individual ou coletivamente. Este desenvolve atividades no atendimento ao aluno com diagnóstico clínico de deficiência e relaciona outros profissionais necessários para o aprimoramento do atendimento e da produção de materiais.

9.2 PERFIL DA FAMÍLIA
         
Moradores dos bairros: Palmeira, Vila Marcony, Coheb, Cohab, Parque Santa Cruz, São Cristóvão, Cutia e dos povoados de Mandiocal, Bairro Vermelho, Muriçoca, Barradiço, Juçaral do Capistano, Campo Novo, centro do Bertoldo e são as maiorias empregadas domestica, lavradores, pequenos agricultores, pecuarista e funcionário publico municipal de renda variadas  há também  muitos que são sustentados pelos avos aposentados.
Participadores das reuniões pedagógicos no percentual de 80%. Confiam no trabalho ofertado e desenvolvido por este Centro de Ensino á Comunidade.

9.3 PERFIL DO COLABORADOR

·           Estagiários dos cursos de Letras e Pedagogia da UEMA
·           Palestrantes voluntários Na área de Saúde: Agentes comunitários e Acadêmicos de enfermagens.

9.4  PERFIL DOS PAIS

A escolarização dos pais, em grande parte, de nível fundamental incompleto, analfabetos e nível médio completo (minoria). Sobre o sistema de avaliação do Centro de Ensino, os pais se dizem satisfeitos, com um percentual de participação nas reuniões para discussão do desempenho dos discentes. O uniforme e a pontualidade são cobrados diariamente pela Equipe Pedagógica e Direção do Centro de Ensino, que conta com o respaldo dos pais que tem respondido prontamente quando comunicados.
Destacar- se alguns itens que os pais classificam como positivos na escola:
·           Nível de socialização excelente;
·           Escola bem conceituada diante das demais escolas estaduais;
·           Considerado organizado e com limites bem definidos para educandos e professores;
·           Bom relacionamento entre coordenação, direção e pais onde a comunicação acontece diretamente e imediatamente;
·           Ensino de qualidade que proporciona a educação formal de todas as disciplinas, além, dos valores sócio-ético-morais, tais como solidariedade e fraternidade humana;
·           Desenvolvimento intelectual para que o aluno seja uma pessoa atuante, crítica na sociedade e Para ser um bom profissional futuramente;
·           Um ensino que condiz com a realidade que enfrentamos.

9.5   PERFIL DOS PROFESSORES

Os professores atuantes possuem uma formação condizente com as atividades desenvolvidas nas diversas áreas do conhecimento (disciplinas), sendo que, são envolvidos nas discussões que envolvem toda a organização do trabalho escolar, bem como as discussões entre escola e comunidade. A maioria dos professores tem formação continuada em serviço a fim de que seus conhecimentos sejam cada vez mais emancipados. No tocante a participação dos professores nas atividades da escola, vemos que a maioria dos professores está envolvida nos eventos diversos: conselho de classe, reunião pedagógica, eventos extraclasse, eventos conforme calendário escolar. No que se refere ao relacionamento em sala de aula com os alunos, de forma geral, bem como, em pesquisa realizada com os professores, estes afirmaram que estão satisfeitos na função que exercem e possuem um relacionamento interpessoal muito bom com educandos e professores de outras áreas do conhecimento. Os professores apontaram qualidades para aprimorar o processo de integração na escola, destacando seriedade, competência, companheirismo, profissionalismo, dedicação, comprometimento, parceria, amizade, coerência, responsabilidade, honestidade e ética.
Os conteúdos são desenvolvidos em sala de aula dando prioridade ao conhecimento. A metodologia utilizada visa sempre garantir a aprendizagem, e se destacam aulas expositivas, pesquisas, debates, diálogo, leitura e análise de textos, documentos diversos, análise de imagens, desenhos, pinturas, seminários, aulas práticas, leitura com obras visuais, exercícios diversificados e avaliação.

9.6   PERFIL DOS ALUNOS

 É de protagonista do processo de ensino e aprendizagem, pois que, a partir dos elementos e questões levantadas, experimenta, duvida, analisa, erra, reconstrói, e, finalmente, aprende, consolidando um conhecimento construído no processo educacional. Ser sujeito do processo implica  na participação do aluno como um agente importante do processo de aprendizagem.
Questões práticas levantadas e obtidas o seguinte resultado:
·           Grande parte dos educandos prioriza a pontualidade no horário das aulas, a realização das tarefas e outras atividades escolares;
·           Todos os dias organizam o material escolar conforme o horário, atualizando os cadernos;
·           Alguns educandos prestam atenção na explicação dos professores e fazem anotações pertinentes.

9.7   PERFIL DAS PARCERIAS

Amigo da escola com o proposito e ajudar e compartilhar com as atividades escolares tanto no esporte como nas atividades do dia a dia

10. EXPECTATIVAS EM RELAÇÃO

10.1 EQUIPES GESTORA
Tem compromisso e responsabilidade com: pontualidade, assiduidade e prestação de serviço de qualidade e ainda iniciativa, criatividade, agilidade, cooperação para encarar os desafios.

10.2          DOCENTE
                 Ter domínio de conteúdos, competências cognitivas, efetivas, psicomotora, inovadora, contextualizada, e assumir postura de educador, conduzindo o processo construtivo, mediando interpretações, fornecendo elementos instigadores, informações ampliadoras, intervindo, interferindo, estimulando, orientando e desafiando permanentemente o aluno que, aprendendo a aprender, torna-se sujeito no processo ensino-aprendizagem.

10.3          DISCENTES

Compromisso, responsabilidade, pontualidade, assiduidade e respeito mútuo. Desenvolver atividades proposta pelo professor no período determinado pelos mesmos

10.4          COLABORADORES (funcionários)

A escola dispõe de dois operacionais de serviços gerais efetivos com curso de Ensino Médio e um da terceirizado que presta serviço com responsabilidade, mesmo não sendo capacitado nem usarem equipamento de segurança que são essenciais para seguranças dos mesmos, os Vigilantes atuam também com serviços terceirizado de 12/24 horas tanto no turno diurno como noturno são devidamente capacitados pela empresa além de usarem colete e arma de fogo no ambiente de trabalho.

10.5          SEDUC/URE
- 100% dos 200 dias letivos e 800 horas de trabalho pedagógico
- 98% da Frequência de professores Ensino Médio
- 98% da Frequência de alunos Ensino Médio
- 2 % de Reprovação por falta Ensino Média
- 87% de Aprovação Ensino Médio
- 75% de Participação no ENEM

10.6          FAMÍLIA

·           Que os alunos sejam tratados com gentileza e respeito na escola
·           Que eles aprendam e tenha uma educação de qualidade o suficiente para conseguir um bom emprego, passar em concursos, ENEM e vestibulares.
·           Que tenham professores comprometidos com os alunos, não faltando, exigindo do aluno o cumprimento de suas tarefas e as normas da escola.
·           Que a escola continue melhorando seu trabalho.

11. DIMENSÃO PEDAGÓGICA

No âmbito pedagógico, há necessidade de priorizar a elevação da prática educativa tendo-se o aprender como foco e o ensino como principal meio para assegurar uma educação de qualidade.
Tomando-se por base as Diretrizes Curriculares, constituídas no âmbito do Projeto de Cooperação Técnica MEC-PNUD-SEDUC/MA, por técnicos da Secretaria, tem como prioridade a elevação do nível de aprendizagem dos/as alunos e alunas, o Centro de Ensino Josué Montello unifica a organização do trabalho pedagógico aos princípios orientadores desse documento, uma vez que estabelece padrões de aprendizagem a serem alcançados por todas as escolas da Rede Estadual.
Assim, através das Diretrizes Curriculares fixadas torna-se necessário delinear a Proposta Curricular tendo-se como desdobramento o entendimento de educação, da função social da escola e do currículo. Concernente a concepção de educação há de considerar que:

[...] é entendida como ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens. Em outros termos, isso significa que a educação é entendida como mediação no seio da prática social global. A prática social põe-se, portanto, como ponto de partida e como ponto de chegada da prática educativa. (SAVIANI, 2008, p. 442)
Como se pode observar toda prática educativa decorre de um entendimento de educação. Sendo a pedagogia histórico-crítica tributária da concepção dialética o método pedagógico tem a prática social como ponto de partida e como ponto de chegada da ação educativa. Considera-se a prática social como ponto de partida em que professor/a e aluno/a encontram-se igualmente inseridos, porém ocupando posições distintas, condição necessária para que ocorra uma relação fecunda na compreensão e no encaminhamento das soluções postos pela prática social.
Há ainda a necessidade de compreendermos que a escola possui papel social que diz respeito a apropriação dos elementos culturais entendido como essenciais à compreensão mais elaborada e sistematizada da realidade física, cultural, social, econômica e política. Com isso, a escola tem como seu objeto específico o conhecimento elaborado e sistematizado historicamente pela humanidade, o qual deve ser trabalhado de forma a propiciar a ampliação da visão de mundo dos sujeitos. (MARANHÃO)
No que diz respeito ao entendimento do currículo Líbano (2004 ) ressalta que esse é compreendido como seleção de saberes e experiências, acompanhados de sua comunicação na escola. Assim, por um lado, o currículo se sustenta em representações sociais presentes na cultura na qual se dão a teoria e a prática do currículo e, por outro é a concretização do posicionamento da escola em face da cultura produzida pela sociedade. Portanto ao projetar à proposta curricular a escola direciona seus esforços em cumprir com seu papel específico que é fazer com que os alunos se apropriem do saber sistematizado. Então se pode inferir que o papel social da escola se realiza por meio do currículo. Assim ao planejar a proposta curricular realizamos indagações tais como: qual a concepção de aprendizagem que norteiam o trabalho pedagógico? Como está organizada a ação pedagógica?  O que nossos alunos precisam aprender? O que precisa ensinar? Como deverá ser ensinado? Como deverá ser avaliado?

11.1           PROCESSO DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM

11.1.1 PROPOSTA CURRICULAR

Tomando como princípio que cada instituição escolar, conforme disposto nos Parâmetros Curriculares Nacionais e a Proposta Estadual de currículo, deverá realizar um processo de reflexão coletiva para elaborar seu projeto educativo, o Centro de Ensino Josué Montello, através dos segmentos escolares, viabiliza uma organização curricular pautada na necessidade do bom funcionamento do processo educativo.
Nessa perspectiva, a organização curricular fundamenta-se em uma comunicação de intenções, princípios e diretrizes consideradas essenciais para o desenvolvimento das atividades escolares, oferecendo informações sobre o que ensinar, quando e como avaliar em conformidade com a organização curricular estabelecida nos PCNs em que:

Os currículos do ensino  médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela. (BRASIL, 1998, p.12 )

Baseando-se nesses preceitos, o Centro de Ensino Josué Montello, buscam abranger todas as possibilidades, todos os aspectos da realidade da comunidade local, somados às informações técnicas, científicas e culturais de um mundo em constante mudança adotamos a seguinte estrutura curricular: Convém ressaltarmos que, embora a organização curricular por áreas do conhecimento, o tratamento metodológico devem contemplar a contextualização e a interdisciplinaridade.
A organização curricular por áreas do conhecimento aparece como ponto comum nas legislações e, como tal, devem receber “tratamento metodológico com ênfase na contextualização e na interdisciplinaridade ou outras formas de interação e articulação entre diferentes campos de “saberes específico” (§ 1º, p.03, Resolução Nº 002/2012-CEB/CNE). Essa forma de organização não exclui, nem dilui os componentes disciplinares com seus objetos específicos e seus saberes particulares, mas alerta para a integração e o fortalecimento das relações entre eles. (maranhão, 2014, p. 30)
Como se pode observar, torna-se pertinente a organização do trabalho pedagógico na perspectiva interdisciplinar, uma vez que a integração entre os conteúdos dá dinamicidade aos conteúdos e, consequente ao processo ensino-aprendizagem.
Concernente às competências nas áreas de conhecimento, tomamos como orientação o método didático que favoreça o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem, em que os quatros passos: problematização, instrumentalização, catarse e síntese. Esses passos favorecem o desenvolvimento de raciocinar, coordenar as informações e contextualizando-os com saberes inerentes à área de conhecimentos.
Assim, as orientações as Diretrizes Curriculares do Estado do Maranhão, (2014, p. 38-80) as seguintes matrizes curriculares:

  • Ensino Médio

Turno Diurno
NOME DAS DISCIPLINAS

1ª SÉRIE
2ª SÉRIE
3ª SÉRIE
BASE NACIONAL COMUM
PARTE DIVERSIFI-CADA
TOTAL
CHS
CHA
CHS
CHA
CHS
CHA

ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

Língua Portuguesa e
Literatura
05
200
05
200
05
200
600
-
600
Língua Inglesa / Espanhola
02
80
02
80
02
80
240
240

240
Educação Física
02
80
02
80
02
80
240
-

240
Arte
02
80
02
80
02
80
240
-

240

SUB-TOTAL

11

440

11

440

11

440

1320

240

1.320

ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA, MATEMÁTICA E SUA TECNOLOGIAS

Matemática
03
120
04
160
04
160
440

-
440
Biologia
02
80
02
80
03
120
280

-
280
Química
02
80
03
120
03
120
320

-
320
Física
03
120
02
80
03
120
320

-
320

SUB-TOTAL

10

400

11

440

13

520

1360
-

1360

ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS


História
03
120
02
80
02
80
280

-
280
Geografia
02
80
02
80
02
80
240

-
240
Sociologia
02
80
02
80
01
40
200

-
200
Filosofia
02
80
02
80
01
40
200

-
200

SUB-TOTAL

09

360

08

320

06

240

920


920

Total Geral de H/A - SÉRIE

30

1200

30

1200

30

1200

3600

240

3.600

Turno Noturno
NOME DAS DISCIPLINAS

1ª SÉRIE
2ª SÉRIE
3ª SÉRIE
BASE NACIONAL COMUM
PARTE DIVERSIFI-CADA
TOTAL
CHS
CHA
CHS
CHA
CHS
CHA

ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

Língua Portuguesa e
Literatura
04
160
04
160
05
200
520
-
520
Língua Inglesa / Espanhola
02
80
02
80
02
80
240
240

240
Educação Física
02
80
02
80
02
80
240
-

240
Arte
02
80
02
80
02
80
240
-

240

SUB-TOTAL

10

400

10

400

11

440

1.240

240

1.240

ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA, MATEMÁTICA E SUA TECNOLOGIAS

Matemática
03
120
03
120
04
160
400

-
400
Biologia
02
80
02
80
02
80
240

-
240
Química
02
80
02
80
02
80
240

-
240
Física
02
80
02
80
02
80
240

-
240

SUB-TOTAL

09

360

09

360

10

400

1.120
-

1.120

ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS


História
02
80
02
80
02
80
240

-
240
Geografia
02
80
02
80
02
80
240

-
240
Sociologia
02
80
02
80
01
40
200

-
200
Filosofia
02
80
02
80
01
40
200

-
200

SUB-TOTAL

08

320

08

320

06

240

880


880

Total Geral de H/A - SÉRIE

27

1080

27

1080

27

1080

3.240

240

3.240

11.2 PROPOSTAS DE FORMAÇÃO DO DOCENTE

·      Planejamento,
·      Avaliação,
·      Relações Interpessoais
·      Gestão de Tempo em sala de aula.
Parâmetros Curriculares Nacionais e os Referenciais Curriculares do Maranhão em suas resoluções têm priorizado o ensino voltado para a cidadania e para a realidade das escolas. Assim, este trabalho teve por objetivo refletir o papel da disciplina educativa e sua relação com a educação voltada para o cotidiano. A pesquisa foi realizada Observou-se que o aluno apesar de afirmarem que as aulas são contextualizadas e interdisciplinares, têm dificuldades em avaliar as implicações sociais das aplicações tecnológicas. Além disso, os professores não tinham conhecimento dos documentos norteadores das disciplinas para o ensino médio do Estado do Maranhão.
Consciências da importância da disciplina afirmaram que as aulas são contextualizadas e interdisciplinares, e tinham dificuldades em avaliar a no seu cotidiano, devido a estas resumir- se apenas a exemplos soltos. Os resultados dessa investigação juntamente com os documentos oficiais, os eixos orientadores dessa análise, mostraram a necessidade de mudanças na formação dos professores, proporcionando o desenvolvimento de competências profissionais para atender às novas concepções da educação escolar e do papel de professor.

11.3 PROPOSTAS DE TRABALHO COM OS PAIS
                  
O relacionamento entre os pais e a escola chega a ser impossível principalmente no Ensino Médio. Nos gestores e docentes, embora no discurso reclamemos da falta de participação dos pais na vida escolar dos filhos - com alguns até atribuindo a isso o baixo desempenho deles - não se mostram nada confortáveis quando algum membro da comunidade mais crítico cobra qualidade no ensino ou questiona alguma rotina da escola. Percebemos essa atitude inclusive como uma intromissão e uma tentativa de comprometer a autoridade deles. Já a maioria dos pais, por sua vez, não participa mesmo. Alguns por não conhecer seus direitos. Outros porque não sabem como. E ainda há os que até tentaram, mas se isolaram, pois nas poucas experiências de aproximação não foram bem acolhidos e se retraíram. Com isso o Centro de Ensino Josué Montello propôs aos pais reuniões bimestralmente por serie e turma individual.

11.4 PARCERIAS

Quando comunidades inteiras trabalham de forma conjunta em parceria para melhorar a educação, todos são beneficiados. As escolas se beneficiam com o aumento do ânimo entre os professores; os pais passam a ter mais consideração pelos mestres; as famílias dão mais apoio; a imagem da escola melhora junto à comunidade. Os professores se beneficiam com o desenvolvimento da comunidade e passam a contar com uma força de trabalho mais qualificada. E, mais importante ainda, os estudantes se beneficiam através de maior presença nas salas de aula, com notas melhores, maiores índices de aprovação no ENEM, passam a sentirem-se parte da comunidade em que vivem e, de maneira geral, têm um melhor aprendizado. Para que as parcerias sejam efetivamente verdadeiras, todos os cidadãos – incluindo organizações comunitárias, pais, grupos religiosos e empresas devem fazer sua parte para melhorar a educação.
              Atualmente nosso Centro de Ensino conta com dois amigos da escola um ex-aluno que contribui com o esporte e outro aluno que estuda em um turno e auxilia outro turno e mais palestras das identidades sem fins lucrativas.

12. ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO PEDAGÓGICO
Diretrizes Curriculares da Rede Estadual de Ensino definem a organização do trabalho pedagógico  no Ensino Médio, a partir de quatro áreas de conhecimento, desdobradas em disciplinas, a saber:
a) Linguagem, Códigos e Suas Tecnologias;
b) Matemática e suas Tecnologias;
c) Ciências Naturais e suas Tecnologias;
d) Ciências Humanas e suas Tecnologias.

12.1 PLANOS DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM
PLANO ANUAL – 2016
Nível de modalidade: Ensino Médio
Área de conhecimento; Ciências da natureza, matemática e suas tecnologias.
Disciplina: QUÍMICA
Série: 3° ano
Professor: ___________________________

OBJETIVO
      Entender os fenômenos naturais e aprender a interagir com os mesmos de modo saldável.
      Incrementar seu conhecimento científico em detrimento ao censo comum.
      Compreender as diversas relações entre o conhecimento científico e mundo a nossa volta.
ESTRATÉGIAS

·         Aula expositiva
·         Discussão em sala de aula
·         Vídeos Contextualizados
·         Aulas em Slides
·         Construção de modelos com materiais alternativos

AVALIAÇÃO

·      Avaliação escrita
·      Avaliação oral
·      Exercícios em sala de aula
·      Atividades propostas
·      Participação em sala de aula
·      Expressão escrita e oral.

1° PERÍODO
APRENDIZAGENS BÁSICAS
CONTEÚDOS BÁSICOS
PROCEDIMENTO METODOLÓGICO
AVALIAÇÃO
Conhecer a química orgânica e sua importância para a sociedade.

Compreender como o carbono está presente em todos os âmbitos de nossa vida e como a mudou.

Conhecer os produtos orgânicos e são aplicados no nosso dia-a-dia.

Conhecer as propriedades do petróleo e seus derivados;
Estudo do Carbono:
O que é química orgânica
Os compostos orgânicos
Classificação das cadeias carbônicas

Hidrocarbonetos: Hidrocarbonetos
Hidrocarbonetos ramificados

Aromáticos:
Estrutura e nome
Aula dialogada com a utilização de quadro branco e pincel atômico

Utilização de elementos de sala da aula e relação dos fenômenos com os fatos do cotidiano

Demonstrações experimentais em sala de aula

Utilização de estudo dirigida

Utilização de modelos 3D de moléculas.
Nas avaliações os alunos serão avaliados nos seguintes aspectos:

·      Aspectos qualitativos

ü  Assiduidade
ü  Pontualidade
ü  Participação do aluno na sala

·      Aspectos quantitativos

ü Trabalhos individuais e/ou em equipes
ü Relatórios experimentais
ü Provas bimestrais

·      Aprendizagens esperadas

12.2 CONTEÚDOS A SEREM TRABALHADOS

As Orientações Curriculares para o Ensino Médio foram elaboradas a partir de ampla discussão com as equipes técnicas dos Sistemas Estaduais de Educação, professores e alunos da rede pública e representante da comunidade acadêmica. O objetivo deste material é contribuir para o diálogo entre professor e escola sobre a prática docente.
                A qualidade da escola é condição essencial de inclusão e democratização das oportunidades no Brasil, e o desafio de oferecer uma educação básica de qualidade para a inserção do aluno, o desenvolvimento do país e a consolidação da cidadania é tarefa de todos.

12.2.1 Área de conhecimento: Linguagem, Código e Suas Tecnologias.

Língua Portuguesa, Artes, Educação Física e Língua Estrangeira.

·      Conhecer e usar língua (s) estrangeira (s) moderna (s) como instrumento de acesso a informações e a outras culturas e grupos tecnologias e culturas sociais.
·      Compreender e usar a linguagem corporal como relevante para a própria vida, integradora social e formadora da identidade.
·      Compreender a arte, em suas varias áreas, como saber cultural e estético gerador de áreas artísticas na formação humana significação e integrador da organização do mundo e da própria identidade.
·      Compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade sabendo utilizar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens como meios de organização cognitiva da realidade pela constituição de significados, expressão, comunicação e informação.
·      Analisar a história da literatura como funcionalidade cultura referência para crítica literária brasileira e produção textual utilizando os sistemas simbólicos das diferentes linguagens.
  ÁRE CONHECIMENTO: MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
12.2.2 Matemática e suas Tecnologias

Matemática

·      Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais, em determinado contexto, utilizando-os em situações-problema.
·      Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade na resolução situação problema com vistas a agir sobre ela
·      Construir noções de grandezas e medidas de suas variações para a compreensão da realidade e a solução de problemas do cotidiano.
·      Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas, realizando previsão de tendência, extrapolação, interpolação e interpretação, com vistas à solução de situações-problema.
·      Interpretar informações de variáveis apresentadas em uma distribuição estatística utilizando instrumentos adequados para  medidas determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações de variáveis apresentadas em uma distribuição estatística.

12.2.3 Área de Conhecimento: Ciências da Natureza e suas Tecnologias

Ciências da Natureza, Química, Física e Biologia.

·      Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos processos de produção desenvolvimento econômico e social da humanidade.
·      Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumentos ou ações científico tecnológicos, reconhecendo benefícios, imitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnológicos.
·      Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas como relacionadas à saúde humana, relacionando conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais.
·      Apropriar-se de conhecimentos da Física, Química e Biologia para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-tecnológicas.

12.2.4 Área de Conhecimento: Ciências humanas e suas Tecnologias
      
Historia, Geografia, Sociologia e Filosofia

·      Compreender os elementos culturais que constituem as identidades, assim como as transformações tecnológicas e seu impacto nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social compara pontos de vista expressos em diferentes fontes na elaboração de sínteses.
·      Compreender as transformações dos espaços geográficos como produto das relações socioeconômicas e culturais de poder reconhecendo a dinâmica da organização de movimentos sociais e a importância da coletividade na transformação social.
·      Analisar e compreender a produção e o papel histórico das instituições sociais, políticas e econômicas, associando-as aos diferentes grupos, conflitos e movimentos sociais.
·      Utilizar os conhecimentos históricos para compreender e valorizar os fundamentos da cidadania e da democracia, favorecendo uma situação ao nascimento do individuo na sociedade.
·      Compreender a sociedade e a natureza, reconhecendo suas interações no espaço em diferentes contextos históricos e geográficos analisando de forma crítica as interações da sociedade com o meio físico, levando em consideração aspectos culturais, sociais historia e Geografia.
                       
12.3 METODOLOGIAS DE ENSINO
RESOLUÇÃO Nº 242/2010 – CEE
                Dispõe sobre a inclusão do nome social de travestis e transexuais nos registros internos de documentos escolares das instituições de ensino integrantes do Sistema Estadual de Ensino do Maranhão e dá outras providências.
               Resolução 001/2010, Artigo 80  e Resol 23/2009 que tratam do currículo e da inclusão dos alunos com deficiência bem como o artigo 31 que trata da inclusão das disciplinas Filosofia e Sociologia em todas as séries do Ensino Médio;
              Resolução 060/2010 que trata da inclusão dos estudos afrodescendentes, trabalhados nas disciplinas História e Sociologia.
Parecer 176/2010 – acompanha a resolução que estabelece as normas para a oferta da Língua Espanhola nas escolas estaduais do Maranhão.
As competências esperadas pelo aluno ao final do ensino médio, não pode haver uma separação entre conteúdo, metodologia e formas de avaliação.  Assim, metodologia para o ensino deve considerar igualmente aquilo que é peculiar a ela e o conteúdo específico que estará sendo trabalhado. Seguem, então, algum procedimento metodológico que é usado na prática: A aulas expositivas, muitas vezes com o apoio do debate ou de trabalhos em grupo. A grande maioria dos professores adota os livros didáticos (manuais) ou compõe apostilas com formato semelhante ao do livro didático; mesmo assim, valem-se da aula expositiva em virtude da falta de recursos mais ricos e de textos adequados. Muitas vezes, o trabalho limita-se à interpretação e à contextualização de fragmentos de algumas, disciplinas ao debate sobre temas atuais, confrontando-os com pequenos textos. Há, ainda, o uso de seminários realizados pelos alunos, pesquisas bibliográficas e, mais ocasionalmente, o uso de música, poesia, literatura e filmes em vídeo para sensibilização quanto ao tema a ser desenvolvido.
Em função de alguns elementos preponderantes, como o uso do manual e a aula expositiva, é possível dizer que a metodologia mais empregada no ensino a destoa da concepção de ensino de a que se pretende. Em primeiro lugar, boa parte dos professores tem formação em outras áreas (embora existam hoje bons cursos de graduação em número suficiente para a formação de profissionais devidamente qualificados para atuar em ensino médio), ou, sendo, não tem a oportunidade de promover a desejável formação contínua no ensino médio pode ser ilusória e falha). Isso acarreta, em geral, um uso inadequado de material didático, mesmo quando, eventualmente, esse tenha qualidade. Dessa forma, é, então, interpretado à luz da formação do historiador, do pedagogo, do geógrafo, de modo que a falta de formação específica pode reduzir o tratamento dos temas a um arsenal de lugares-comuns, a um pretenso aprendizado direto que encobre, em verdade, bem intencionada ou meramente demagógicas “práticas de ensino espontaneístas e muito pouco rigorosas, que acabam conduzindo à descaracterização tanto quanto da educação”.

12.4 FORMA E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
12.4.1 AVALIAÇÃO ESCOLAR

A avaliação educacional pode ser identificada a partir de duas dimensões: uma interna - avaliação da aprendizagem realizada, sobretudo, pelo professor como parte do seu fazer pedagógico, cujo objetivo é verificar se o estudante aprendeu o que o professor se propôs ensinar após cada aula ministrada, atividade desenvolvida e/ou tarefa realizada pelo estudante; e outra externa - avaliação do desempenho escolar em larga escala (MEC/INEP), de natureza sistêmica, realizada por agente externo à escola, com o objetivo de verificar o que o estudante deveria ter aprendido em determinado período e etapa da educação básica. E, ainda, a avaliação institucional que pode ser interna (auto avaliação) ou externa (avaliação que utiliza instrumentos produzidos e aplicados por pessoas de fora da instituição), realizada com o objetivo de verificar o grau de satisfação e eficiência da instituição referente ao serviço prestado. Neste documento enfocaremos a avaliação da aprendizagem como processo inerente ao método de ensino e ao currículo proposto com vistas à superação da concepção de avaliação seletivista e excludente para uma avaliação a favor das aprendizagens dos alunos.

12.4.2 Avaliação da Aprendizagem

Fundamentada nas legislações educacionais vigentes e em estudos realizados nas últimas décadas, a concepção de avaliação ora apresentada como balizadora da prática avaliativa das escolas da Rede Estadual de Ensino, como as que aderirem ao regime de colaboração, encontra-se baseada na perspectiva de um currículo histórico-crítico. Logo, a avaliação da aprendizagem permeia todo o caminho pedagógico de apreensão dos novos conhecimentos tomando como referência a prática social do aluno. A avaliação da aprendizagem deve ser compreendida em três dimensões: avaliação inicial, avaliação processual e avaliação de resultado. Assim, a avaliação faz parte do planejamento de ensino, acompanha o desenvolvimento dos saberes, orientando intervenções, averigua construções individuais e coletivas do conhecimento, assumindo funções e dimensões diferenciadas, de acordo com a situação de aprendizagem. Nesse sentido, a avaliação é inerente ao método de ensino, pois está presente em todos os momentos do trabalho pedagógico com foco na apreensão dos saberes na descrição curricular para a etapa de ensino.

12.4.3 Avaliação inicial

Todo processo de desenvolvimento da atividade docente parte da prática social do aluno. Logo, o professor deve iniciar sua ação fazendo, além de uma apreciação de todo o seu trabalho antes de ser executado (políticas educacionais adotadas pela instituição, das condições de trabalho, dos conteúdos a serem ministrados, dos objetivos, das concepções de educação, de ensino, de avaliação, e outros), um levantamento da realidade em que os alunos estão inseridos, possibilitando aos educandos ambiente de estudo escolar que tenha foco no conhecimento como elemento fundamental de sua formação intelectual e social. Quando o professor, em seu planejamento, propõe questões desafiadoras e contextualizadas para os educandos, está pensando na problematização do processo de ensino e aprendizagem em associação com os conteúdos conceituais, procedimentais, factuais e atitudinais das disciplinas e temas sociais, tendo em vista as necessidades de aprendizagem dos educandos. Segundo Gasparin (2007), a problematização conduzirá o professor e os educandos no entendimento do conteúdo sistematizado, pois ambos se apropriarão dos conhecimentos com significado e sentido para as suas vidas.
A avaliação inicial fornece informações aos professores sobre o desempenho dos educandos e, com base nesse diagnóstico, o professor terá subsídios suficientes para intervir e tomar decisões responsáveis, no que se refere ao planejamento pedagógico, e, assim, atender as necessidades de aprendizagens dos educandos por meio do acompanhamento de desempenho ao longo do processo. Pois, para Luckesi (2003), o ato de avaliar implica em dois processos articulados e indissociáveis: diagnosticar e decidir. Portanto, não é possível uma decisão sem um diagnóstico, assim como não é possível um diagnóstico sem uma consequente decisão. Nessa perspectiva, o professor precisa compreender que o ato de diagnosticar é um ato de conhecimento, a partir do qual decisões podem e devem ser tomadas. Desse modo, é relevante destacar que o conhecimento do professor sobre a realidade dos educandos oferece elementos para uma avaliação prévia que poderá dar um novo sentido tanto para o ensino como para aprendizagem, ponto de partida de quem ensina e de quem aprende. Essa avaliação, por parte do professor, consiste em levantar hipóteses sobre os conteúdos a serem trabalhados, e os educandos, por sua vez, responderão o que esse desafio significa para eles em termos de aprendizagem. Os instrumentos para a realização dessa avaliação devem contemplar questões que permitam verificar o que, o quanto e a qualidade das aprendizagens, saberes e domínios efetivados em processos pedagógicos antecedentes.
O resultado dessa avaliação deve ser observado no documento de registro do professor, expressando as reais condições de aprendizagem dos estudantes no início do processo de ensino e pode servir na comparação entre o ponto de partida e o de chegada do trabalho pedagógico. Pois um diagnóstico é um conhecimento que o professor adquire por meio de dados que devem ser qualificados, permitindo-lhe tomar decisões e fazer as intervenções pedagógicas necessárias para que os estudantes avancem no seu processo de aprender. A avaliação inicial faz parte do processo de ensinar e aprender. Sugere-se aqui, porém, que haja sempre um momento no ano letivo, logo nas primeiras semanas de aula, destinado ao diagnóstico das aprendizagens anteriores objetivando conhecer as condições de aprendizagem dos educandos, com vistas à elaboração do plano de ensino anual.

12.4.4 Avaliação processual
A avaliação deve ser entendida como processo que identifica os avanços no desenvolvimento do processo de construção da aprendizagem dos estudantes, determinando a retomada ou a continuidade do ensino. Segundo Hoffmann (2001), nessa perspectiva, pode-se pensar na avaliação como mediadora de um processo permanente de troca de mensagens e significados, como parte do processo de interação dialética, do espaço de encontro e do confronto de ideias entre o professor e o estudante em busca de patamares qualitativamente superiores de conhecimentos. A avaliação processual deve ser formativa, possibilitando ao professoro acompanhamento dos avanços e das dificuldades dos estudantes ao longo do processo. Para Perrenoud (1999), pode-se considerar como formativa toda prática de avaliação contínua que pretende contribuir para melhorar as aprendizagens. Nessa dimensão, a avaliação permite que as intervenções pedagógicas sejam promovidas no tempo em que as dificuldades ocorrem e, por isso, evitam resultados indesejados. Isso significa que a avaliação da aprendizagem deve ser um ato dinâmico, assim como é a prática pedagógica. É possível usar a avaliação da aprendizagem no verdadeiro significado de avaliação, como o ato pelo qual qualificamos a realidade, a partir de dados relevantes, para uma tomada de decisão sobre o que está ocorrendo, na perspectiva de proceder a uma intervenção e melhorar os resultados da situação de aprendizagem do educando, garantindo assim o direito de aprender desses estudantes, que, de posse desse conhecimento, transformarão para melhor a realidade em que vivem.
Nesse sentido, a avaliação precisa ser aplicada na perspectiva formativa, cujo princípio fundamental é o atendimento às diferenças individuais dos estudantes, que precisam ser garantidas no planejamento/replanejamento de ações e atividades pedagógicas alternativas de recuperação das falhas de aprendizagem, podendo constituir-se em fonte de motivação para os estudantes na medida em que essas atividades avaliativas mostram em que níveis de desempenho o educando se encontra em relação aos conhecimentos e habilidades consideradas satisfatórias à sua formação, o quanto eles aprenderam e o quanto ainda precisam esforçar-se para atingir o nível satisfatório.
Essa mediação do professor possibilitará a ambos a apreensão do que cada um tem a comunicar ao outro. Quando isso acontece, realiza-se um momento de avaliação, que se relaciona com a etapa da instrumentalização do método, em que o professor sente a realização positiva ou o momento crítico do seu ensino. De acordo com o pensamento de Gasparin (2007), a instrumentalização propicia um confronto essencial no processo de ensino e aprendizagem entre os educandos e o objeto da sua aprendizagem, por meio da mediação do educador. No momento em que o educando faz um resumo de tudo o que aprendeu, segundo as dimensões do conteúdo trabalhado, elabora mentalmente um novo conceito, ou seja, constrói um conhecimento novo. No entanto, existe um momento específico no processo escolar, em que há uma parada obrigatória, de certa forma, final e conclusiva de uma unidade ou de tópicos de conteúdos desenvolvidos. É nesta fase que o professor e os educandos evidenciam e apreciam o quanto cresceram, realizando-se a avaliação no momento catártico do método dialético (SAVIANI, 2007). Essa nova aprendizagem pode ser expressa através de uma avaliação oral ou escrita, formal ou informal.
O professor avalia seu desempenho didático-pedagógico como mediador para tomar decisões na mediação do processo e o educando incorpora em uma nova totalidade o conhecimento primeiro que possuía no início da unidade trabalhada, com o novo conhecimento apresentado pelo professor. Assim, a avaliação é sempre uma síntese, cuja base é a análise. Desse modo, enfatiza Gasparin (2007) sobre a avaliação da aprendizagem, alertando que o educando não deve demonstrar o que aprendeu sobre o conteúdo apenas para a realização de uma prova, mas para expressar na prática que se apropriou de um novo conhecimento para compreensão da realidade, visando transformá-la.
Os instrumentos avaliativos devem ser as próprias atividades que o professor aplica durante o período letivo. Estas devem ser selecionadas pelo educando, com a orientação do professor, para compor os seus registros.
As avaliações processuais devem ser realizadas em determinados momentos conforme a organização do trabalho pedagógico constante nos planos de ensino. Os resultados da avaliação processual devem ter como foco a reflexão e a tomada de decisões acerca das intervenções pedagógicas necessárias ao avanço das aprendizagens, com apoio dos conselhos de classe, visto que estes representam a instância colegiada na escola. O professor deve registrar, após cada momento avaliativo, os avanços e as dificuldades de aprendizagem dos alunos, na ficha de acompanhamento da aprendizagem, constante no diário de classe ou diário eletrônico. A avaliação processual diz respeito aos resultados parciais do trabalho realizado nas etapas de problematização, instrumentalização e catarse do método didático.

12.4.5 Avaliação de resultado
                  
Finalmente, o professor realiza sua avaliação a partir do trabalho desenvolvido com os educandos e estes avaliarão em que medida o conteúdo teórico se transformará em ação após ser trabalhado, este é o momento da prática social final, ou seja, é o momento da avaliação na prática, em consonância com a síntese do método didático. Nesse sentido, a prática social final se efetiva quando há mudança de comportamento do educando, ou seja, quando o mesmo se posiciona diante das problemáticas cotidianas, intervindo positivamente na solução destas (GASPARIN, 2007).
A avaliação de resultado pretende, na medida em que for sendo realizado, verificar se o processo de ensino e aprendizagem, efetivamente, está acontecendo nos momentos precisos, com vistas a identificar os avanços esperados. Os instrumentos devem estar estruturados com base em questões desafiadoras e possíveis de soluções no contexto vivido pelo aluno, ou seja, o aluno precisa articular os conhecimentos apreendidos para usá-los no cotidiano durante todo seu processo educativo e social.
As atividades avaliativas serão catalogadas nos registros, pois subsidiarão as análises para chegarmos aos resultados finais de cada período do ano letivo e registrados em documento oficial da rede/escola, com vistas às tomadas de decisões sobre a promoção do educando.
O resultado do processo pedagógico é avaliado e julgado, segundo os padrões de qualidade estabelecidos nas matrizes disciplinares. O julgamento da aprendizagem é expresso numa escala de 0,0 (zero) a 10,0 (dez) e o valor deve ser registrado pelo professor, ao final de cada período, no sistema de gestão acadêmica da escola. A rede estadual de ensino determina que a média mínima para que os educandos prossigam para a série/ano seguinte é 7,0 (sete), indicando que a aprendizagem do educando correspondeu aos padrões de aprendizagem estabelecidos como adequados para a rede.

12.4.6 Critérios de Avaliação
                 
O professor deve, ao planejar o processo avaliativo, orientar-se por critérios de avaliação que norteiem as aprendizagens essenciais e as competências básicas que o educando precisa ter desenvolvido ao final de uma etapa ou ano, almejando prosseguir nos seus estudos. Os critérios de avaliação são estabelecidos tendo como base as competências e habilidades a serem desenvolvidas e consolidadas no Ensino Médio, propostos para cada área de conhecimento, assim como as aprendizagens esperadas constantes das matrizes de cada disciplina. No entanto, os critérios de avaliação não devem confundir-se com essas competências e habilidades. Assim, ao planejar seus instrumentos avaliativos, é comum que o professor selecione, entre os conteúdos trabalhados, aqueles que irão constituir as questões avaliativas. Uma análise desses instrumentos revela que, em alguns casos, nos testes e outros instrumentos avaliativos, não estão sendo solicitados os conteúdos mais significativos.
                     Enquanto as competências expressam expectativas mais amplas de aprendizagem a serem desenvolvidas com os educandos, os critérios referem-se aos aspectos fundamentais e indispensáveis para que o educando dê continuidade à sua aprendizagem. É importante que a definição desses critérios seja refletida, coletivamente, pelos professores, supervisores e gestores da escola, considerando a realidade de cada sala de aula, uma vez que são relevantes, no momento de planejar, as experiências de aprendizagem e as atividades avaliativas. Nessa premissa, definir critérios significa ter parâmetros democráticos de apreciação sobre o desempenho dos educandos, que pode ser expresso sob a forma de habilidades ou saberes essenciais imprescindíveis para o prosseguimento em etapas posteriores. Os critérios definidos nestas Diretrizes traduzem o que queremos como resultados das atividades. Desse modo, estabelecem relações tanto para o ato de ensinar como para o ato de avaliar.

13. METODOLOGIA DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM
13.1 O processo ensino-aprendizagem

Pressupomos que o aprender é resultante da relação sujeito X objeto, relação essa em que os dois termos não se opõem, mas se solidarizam, formando um todo único. Portanto as ações do sujeito sobre o objeto e deste sobre aquele são recíprocas.
Nesta perspectiva, o conhecimento não é visto como algo situado fora do indivíduo, mas uma construção histórica e social o que permiti interpretar a realidade e construir significados, bem como construir novas possibilidades de ação e conhecimento, ou seja, no processo de interação com o objeto a ser conhecido, o sujeito constrói representações significativas.
Para o construtivismo o aprender é construir, ou seja, “aprendemos quando somos capazes de elaborar uma representação pessoal sobre um objeto da realidade ou conteúdo que pretendemos aprender. “ (COLL, 1997, p.19). Neste sentido considera-se que a aprendizagem só se efetiva quando é significativa, com isso pode-se dizer que:
·      Aproximar-se do objeto ou conteúdo é uma condição primordial para que ocorra a construção de conhecimento;
·      A aproximação ocorre a partir das experiências, interesses e conhecimentos prévios;
·      Com os nossos significados nos aproximamos do novo;
·      O novo às vezes só parecerá novo, mas que já podemos interpretar com os significados que possuímos, enquanto, outras vezes, colocará perante nós o desafio de modificarmos os significados, com a finalidade de apropriarmos do novo conteúdo, fenômeno e situação;
·      Quando ocorre esse processo, estamos aprendendo significativamente. (COLL, 1997)
Assim consideramos que a aprendizagem significativa decorre da interação com o meio social e, particularmente na escola, em que as situações de ensino e aprendizagem são comunicativas nas quais alunos e professores são corresponsáveis para alcançarem os resultados pretendidos.
Desta forma compreendemos que a intervenção pedagógica é exitosa, na medida em que propicia maior grau de significado possível estabelecendo-se entre o que se pretende conhecer e as possibilidades de interação, reflexão e observação que o aluno possui. Com isso notamos que a aprendizagem do aluno decorre tanto dos níveis de organização do conhecimento e experiências prévias, como da interação com outros agentes.
Para alcançar o propósito da consolidação da aprendizagem dos alunos acreditamos que a intervenção pedagógica deve possuir como fundamentos a distinção da zona de desenvolvimento real da zona de desenvolvimento proximal. Entendemos que a zona de desenvolvimento real se determina como aquilo que o aluno pode fazer sozinho e a zona de desenvolvimento potencial é determinada pelo que o aluno pode fazer mediante a interação com outras pessoas. Então existe uma zona de desenvolvimento próximo dado pelo o que o aluno consegue fazer e a que ele faz com a interação de outros agentes.
Para Rego (1995) a distância entre aquilo que o aluno é capaz de fazer de forma autônoma (nível de desenvolvimento real) e aquilo que o aluno realiza em colaboração com os outros elementos de seu grupo social (nível de desenvolvimento potencial) caracteriza aquilo que Vygotsky chamou de “zona de desenvolvimento proximal”. Portanto, no contexto escolar o papel do professor é de extrema relevância já que é o elemento mediador (e possibilitado) das interações entre os alunos com os objetos de conhecimento.
Segundo Zaballa (1998, p. 38) “[...] concebe-se a intervenção pedagógica como ajuda adaptada ao processo de construção do aluno; uma intervenção que criando Zonas de Desenvolvimento Proximal (Vygotsky, 1979) e que ajuda os alunos a percorrê-las.” Logo, as situações de ensino e aprendizagem deve ser um processo dirigido que faça o aluno avançar além do ponto de partida.
A luz desse entendimento Zaballa (1988) enfatiza ainda a necessidade de mudarmos o ponto de vista e considerar os conteúdos de acordo com a tipologia conceitual, factual, procedimental e atitudinal, pois estaremos impulsionados a observar todas as capacidades e, consequentemente, os diferentes tipos de conteúdos atendendo assim a diversidade dos alunos em processo autônomos de construção de conhecimentos.

13.2          EDUCAÇÃO ESPECIAL
13.2.1 Avaliação Diferenciada

Na avaliação, promoção/retenção do aluno N.E.E., diversos aspectos estão “envolvidos”, desde os aspectos socioafetivos (estabilidade emocional, interação com o grupo-classe, autonomia) até os aspectos cognitivos, referentes a avanços possíveis que ocorreram e os que poderiam ter ocorrido, mas que por alguma inadequação (familiar/escolar) não puderam ser assegurados. A partir disso, a retenção do aluno com N.E.E poderá vir a ser necessária, visando garantir-lhe melhores condições gerais para seguir no curso da aprendizagem.
Para casos extremos de defasagem quanto às condições de aprendizagem ou faixa etária, planeja-se uma Diversificação Curricular, compondo-se um Plano Individualizado de Ensino (P.I.E.), no qual serão traçadas metas essenciais de socialização, autocuidados e construções conceituais básicas, úteis, funcionais na vida diária do aprendiz, de modo a melhor prepará-lo para uma atuação mais autônoma na vida social.

13.2.2 Modalidades de Apoio

Apoio Psicopedagógico - É um serviço realizado em horário extra-escolar, que objetiva desenvolver e potencializar as condições reais de aprendizagem de cada aluno(a), respeitando o nível de desenvolvimento em que cada um(a) se encontra, utilizando-se de recursos diferenciados.
Essa modalidade de apoio tem um caráter  preventivo, visando  potencializar as condições básicas de aprendizagem preservadas do educando, a fim de que, no futuro, os déficits reais comprometam menos as suas aquisições do conhecimento. O nosso investimento primordial é na construção da autonomia, na produtividade e na integração ao ambiente escolar e na vida cidadã.

14. INTERDISCIPLINARIDADE E TRANSDISCIPLINARIDADE

14.1 PLANEJAMENTOS INTER/TRANSDISCIPLINAR
O enfrentamento dos desafios do cotidiano da sala de aula passa pela ausência da organização do planejamento. Nesse sentido, o Centro de Ensino Josué Montello concebe o planejamento participativo.
No âmbito escolar o planejamento participativo, embasa-se nos princípios democráticos. Nesta perspectiva, a autonomia assegura a efetiva integração do colegiado escolar, do grêmio estudantil, da representação de pais e metres, consolidamos assim uma integração de maneira dialógica.
No âmbito do planejamento pedagógico, a perspectiva interdisciplinar. Neste sentido, os conteúdos, passam a constituir um estudo permanente. Mediante as transformações no contexto social, a educação recebe contribuições de diversas ciências e de linhas de pesquisa cada vez mais valorizadas do ponto de vista científico e pedagógico. Portanto, a interdisciplinaridade representa uma perspectiva em que a compreensão do conhecimento torna-se uma ação recíprocas de diálogos entre as diversas áreas de conhecimentos.  Segundo as Diretrizes Curriculares do Estado do Maranhão, (2014, p. 28).
O conceito de interdisciplinaridade diz respeito ao diálogo entre os conhecimentos produzidos pelas diferentes disciplinas, com o objetivo de compreender melhor os processos, os fenômenos e as práticas sociais, culturais e físicas que constituem a realidade. Essa integração mútua de ideias e conceitos científicos é necessária à compreensão mais ampla sobre os determinantes de um dado fenômeno, seja ele natural, físico, biológico ou social, já que os conhecimentos de uma única disciplinam não são suficientes para explicá-lo.
Para a escola trabalhar nesta perspectiva, há necessidade de organizar o planejamento pedagógico por áreas de conhecimentos, de forma integradora o que requer dos professores uma visão mais apurada de seu objeto de estudo. Maranhão (2014, p. 31) orienta que a organização da ação pedagógica de cada escola deve ser traduzida na forma de planejamento interdisciplinar, o qual deverá ocorrer a partir de quatro áreas de conhecimentos:
a)              Linguagem, Código e Suas Tecnologias.
b)              Matemática e suas tecnologias
c)              Ciências Naturais e suas tecnologias
d)              Ciências Humanas e suas tecnologias
Além disso, há necessidade de assegurar o diagnóstico das capacidades e conhecimentos prévios dos alunos, as metas e meios para a sistematização de aprendizagens e práticas de ensino, os instrumentos de avaliação do processo e a elaboração de novas estratégias para a solução de problemas detectados. Por isso, exige não só esforço docente individual como também trabalho coletivo e compartilhado; assim, o planejamento estabelece princípios de reciprocidade de cada profissional com seus pares, possibilitando a consolidação da autonomia dos professores e a progressiva reconstrução do projeto pedagógico da própria escola.
Para tanto, devem-se criar condições e tempos escolares destinados ao planejamento, ao diagnóstico, à avaliação e à reelaboração de propostas, buscando-se a progressiva institucionalização de espaços coletivos, tais como: seminários, semanas de planejamento, o dia da integração com a comunidade, da escolha de livros didáticos, entre outras possibilidades. Posteriormente, se estabelece e compartilha metas e objetivos, envolvendo professores, alunos e pais, nos processos de sua avaliação e de sua reorientação. Além disso, devem-se definir meios para alcançar objetivos, organizar o processo, registrar e socializar atividades realizadas.
Na organização das atividades deve-se levar em conta:

a)  a progressão de níveis do trabalho pedagógico, em função dos níveis de aprendizagem dos alunos e da natureza das atividades, envolvendo conceitos e procedimentos pertinentes aos diversos componentes do aprendizado das disciplinas;

b)  a criação de um ambiente de aprendizagem;

c)  o estabelecimento de rotinas diárias e semanais, capazes de oferecer ao professor um princípio organizador de seu trabalho, desde que atenda a dois critérios essenciais: a variedade e a sistematização. Uma rotina necessita, em primeiro lugar, propiciar diversificação de experiências e ampliação de contextos de aplicação. Precisa ainda oferecer um contexto de previsibilidade de atividades, para que os próprios alunos se organizem, consolidem aprendizagens e avancem em seus espaços de autonomia.

14.1.1 Currículo

Tomando como princípio que cada instituição escolar, conforme disposto nos Parâmetros Curriculares Nacionais e a Proposta Estadual de currículo, deverá realizar um processo de reflexão coletiva para elaborar seu projeto educativo, o Centro de Ensino Josué Montello, através dos segmentos escolares, viabiliza uma organização curricular pautada na necessidade do bom funcionamento do processo educativo.
Nessa perspectiva, a organização curricular fundamenta-se em uma comunicação de intenções, princípios e diretrizes consideradas essenciais para o desenvolvimento das atividades escolares, oferecendo informações sobre o que ensinar, quando e como avaliar em conformidade com a organização curricular estabelecida nos PCNs em que:

Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela. (BRASIL,1998, p.2 )

Baseando-se nesses preceitos, o Centro de Ensino Josué Montello, buscam abranger todas as possibilidades, todos os aspectos da realidade da comunidade local, somados às informações técnicas, científicas e culturais de um mundo em constante mudança adotamos a seguinte estrutura curricular:

15. PROJETOS TEMÁTICOS

15.1 SISTEMA DE AVALIAÇÃO (O quê? Para quê? Como?)

15.1.1 Avaliação

Na dimensão avaliativa, considera-se a perspectiva formativa reguladora  e integradora, devendo reconhecer as diferentes trajetórias de vida dos estudantes o que torna necessário flexibilizar os objetivos, os conteúdos e as formas de ensinar e avaliar.

[...] Quando o ponto de partida é a singularidade de cada aluno, é imprescindível estabelecer níveis universais. Aceitamos que cada aluno chega à escola com uma bagagem determinada e diferente em relação às experiências vividas, conforme o ambiente sociocultural e familiar em que vive, e condicionado por suas características pessoais. Esta diversidade óbvia implica a reativação de duas das invariáveis das propostas uniformizadoras – os objetivos e os conteúdos e a forma de ensinar - e a exigência de serem tratadas em função da diversidade dos alunos. ( ZABALLA, 1988, p. 199)
Nota-se que, nesse caso, a avaliação permeia todo processo da aprendizagem. Num primeiro momento, o ponto de partida, a avaliação integra-se num caráter investigativo, pois implica conhecer a singularidade do aluno, o conhecimento que cada aluno possui e a partir de então, busca estabelecer relações com os objetivos e os conteúdos previstos.
O professor avalia seu desempenho didático-pedagógico como mediador para tomar decisões na condução do processo e o aluno incorpora em uma nova totalidade, o conhecimento primeiro que possuía no início da unidade trabalhada, com o novo conhecimento apresentado pelo/a professor/a. Assim a avaliação é sempre uma síntese, cuja base é a análise. (MARANHÃO, 2014, p. 100).
Desse modo, a prática avaliativa mediada transforma a sala de aula num ambiente de superação de desafios pedagógicos, que dinamiza e significa a aprendizagem, que passa a ser compreendida como construção de conhecimentos e desenvolvimento de competências com vistas à formação cidadã. Vale ressaltar que, para superar as dificuldades, é necessário avaliar sistematicamente o ensino e a aprendizagem, considerando as etapas avaliativas: inicial, reguladora, final e a integradora. Esse procedimento favorece o desenvolvimento da formação humana de maneira global.
São os instrumentos avaliativos:
I - Observação;
II - Pesquisa;
III - Debate;
IV - Painel;
V - Seminário;
VI - Autoavaliação;
VII - Prova;
VIII - Portfólio/Dossiê;

15.2          DIAGNÓSTICA
·      Ausência de elaboração e execução de planos didáticos, programas e projetos escolares em tempo integral nos turnos (matutino vespertino e noturno);
·      Ausência de participação efetiva dos docentes na elaboração e execução de programas, projetos e planos didáticos que priorizem a prática interdisciplinar e a transversalidade;
·      Prática avaliativa desarticulada dos seguintes aspectos: avaliação inicial, avaliação reguladora e avaliação final;
·      Falta de registro contínuo do diário de classe;
·      Falta de recursos pedagógicos e manutenção dos existentes (DVD, TV, retroprojetor e aparelho de som);
·      Uso inadequado de recursos pedagógicos;
·      Biblioteca do professor e do aluno inativa por ausência de um profissional para catalogação e manutenção do acervo bibliográfico;
·      Falta de acompanhamento sistemático de um profissional para realização do planejamento para utilização do laboratório de informática;
·      Pouco recurso para suporte técnico e manutenção dos equipamentos;
·      Proposta curricular desarticulada;
·      Pouca participação dos docentes na realização de estudos sobre os referenciais curriculares;
·      Falta de laboratório nas áreas de ciências da natureza e humanas;
·      Aumento da indisciplina dos discentes;
·      Alunos desestimulados frente ao processo ensino-aprendizagem;
·      Pouca participação dos alunos nos vestibulares;
·      Pouca assiduidade e participação dos segmentos escolares em planejamentos e eventos escolares;
·      Baixo nível de concentração dos esforços na melhoria dos nossos indicadores.
·      Pouca socialização dos objetivos e metas explicitadas no projeto pedagógico da escola;
·      Baixo número de participação dos segmentos da escola na reunião anual para análise das taxas de reprovação, abandono e aprovação, com vistas a identificar necessidades e implementar ações para melhoria do desempenho da escola;
·      Falta de monitoramento da frequência escolar;
·      Pouca participação dos segmentos escolares na analise dos resultados do desempenho da escola ( ENEM) de forma comparativa com os indicadores avaliativos nacionais, regionais e estaduais.
·      Pouca participação dos pais, alunos, professores e demais funcionários da escola na avaliação semestral quanto à gestão, praticas pedagógica e aos resultados da aprendizagem;
·      Falta de articulação dos docentes na divulgação dos resultados de aprendizagem dos alunos e as ações educacionais implementadas para a melhoria do ensino;
·      Baixo nível de atuação do colegiado escolar.
·      Falta de recursos para execução das propostas pedagógicas e didáticas que incentive a articulação/integração escola sociedade.
·      Ausência de articulação na organização de grupos de alunos com a finalidade de dinamizar as ações da escola;
·      Falta de articulação da implementação da à proposta curricular;  
·      Falta de acompanhamento sistemático no monitoramento da aprendizagem
·      Falta de práticas pedagógicas inovadoras que dinamize a aprendizagem;
·      Ausência de articulação nos segmentos escolares para a prática pedagógica inclusiva;
·      Falta de acompanhamento sistemático na prática do planejamento pedagógico;
·      Falta de estratégias integradoras entre profissionais da escola, pais e alunos;
·      Falta de cursos de capacitação aos profissionais da escola;
·      Falta de agente administrativo para manutenção e organização dos documentos escolares;
·      Ausência de avaliação sistemática de desempenho dos professores e demais profissionais da escola;
·      Pouca observância dos direitos e deveres dos professores/alunos/pais e demais profissionais da escola;
·      Falta de recursos para assegurar suporte técnico e manutenção dos equipamentos do ambiente tecnológico;
·      Ausência de campanhas educativas na preservação do patrimônio público;
·      Falta de articulação para o funcionamento de programas/projetos que fortaleça a integração escola/comunidade.
·      Pouca aquisição de recursos junto à iniciativa privada e organizações sociais, tendo por finalidade a realização do projeto pedagógico da escola;
·      Necessidade (de ampliação da escola dos seguintes espaços: biblioteca, quadra poli esportiva, auditório e refeitório);
·      Ausência de fortalecimento na integração escola-comunidade;
·      Pouca participação da família nas atividades desenvolvidas na escola;
·      Falta de desenvolvimento de projetos que fortaleça a organização dos alunos;
·      Baixo número de participação da comunidade nas atividades esportivas e culturais desenvolvidas pela escola.

15. 2.1 Ações Concretas

·      Campanhas para o ingresso e a permanência do aluno na escola;
·      Curso de capacitação sobre a interdisciplinaridade e a transversalidade para favorecer uma prática docente integradora;
·      Sessão de estudos sobre a avaliação da aprendizagem para favorecer uma prática avaliativa global;
·      Acompanhamento sistemático contínuo do rendimento para melhorar os indicadores da escola;
·      Sessão de estudos sobre os referenciais curriculares, com vistas à implementação da proposta curricular;
·      Catalogar o acervo bibliográfico da escola para ativar o funcionamento da biblioteca;
·      Recursos pedagógicos ( TV, DVD e retro projetor) em pleno funcionamento;
·      Oficina pedagógica por áreas de conhecimentos;
·      Exposições científica e tecnológica anualmente;
·      Laboratório de informática em pleno funcionamento;
·      Laboratórios das áreas de conhecimento equipados;
·      Palestra sobre o plano de gestão para efetivar sua implementação e funcionamento das ações;
·      Ampliação do espaço escolar;
·      Palestras com os pais para favorecer sua participação efetiva na escola;
·      Execução dos projetos (Meio Ambiente, Escravo Nem Pensar) para efetivar uma prática educativa eficaz;
·      Palestra sobre o regimento interno da escola para diminuir o índice de indisciplina;

15. 2.2 Atividades Permanentes:

·      Reunião pedagógica mensal;
·      Encontro com os pais bimestralmente;
·      Levantamento do rendimento escolar bimestralmente;
·      Vistoria mensal nos recursos pedagógicos: (TV; DVD, retroprojetor e aparelho de som);
·      Cronograma mensal do uso do laboratório de informática;
·      Suporte técnico e manutenção dos equipamentos do laboratório de informática;
·      Reunião mensal com o colegiado escolar;
·      Atualização mensal dos dados escolares;
·      Atualização mensal da ficha docente e discente;
·      Encontro trimestral para avaliar as ações do plano de gestão;
·      Reunião bimestral com o conselho escolar.

15.3          DE APRENDIZAGEM/PROCESSUAL
·      Organiza-se de modo a promover o desenvolvimento das seguintes capacidades nos alunos:
·      Aprofundamento de conhecimentos nas diversas áreas do conhecimento e formação de repertório para ingresso no ensino superior;
·      Desenvolvimento de habilidades para inserção no mundo do trabalho;
·      Desenvolvimento da cidadania, com o reconhecimento de direitos e deveres;
·      Desenvolvimento da dimensão humana, incluindo-se a formação ética, a autonomia intelectual e o espírito crítico;
·      Compreensão dos marcos científica e tecnológica dos processos produtivos, superando a dicotomia da teoria e da prática;
·      Domínio de códigos e formas contemporâneas de linguagem;
·      Apropriação de conhecimentos de Filosofia e Sociologia necessária à humanização da ciência e à revitalização de valores universais;
·      Compreensão do significado da ciência, das letras e das artes nos processos de transformação social e cultural;
·      Consolidação de conceitos éticos, morais e cívicos trabalhados ao longo da formação escolar.

15.4 DE RECUPERAÇÃO PARALELA

Na avaliação formativa nenhum instrumento pode ser descrito como prioritário ou adotado como modelo. A diversidade é que vai possibilita o professor obter mais e melhores informações sobre o trabalho em classe. "A avaliação precisa ser processual, contínua e sistematizada." Nada pode ser aleatório, nem mesmo a observação constante. Ela só será formativa para o aluno se ele for comunicado dos resultados.
Os instrumentos utilizados devem ter coerência com a prática diária. "Não é possível ser construtivista na hora de ensinar e tradicional na hora de avaliar." Outro ponto a ser lembrado por todo professor: cada conteúdo ou matéria exige uma forma diferente de ensinar e também de avaliar. "Não posso fazer uma prova e perguntar: você é solidário?", exemplifica. "É preciso criar uma situação em que seja possível verificar isso."
Os instrumentos devem contemplar também as diferentes características dos estudantes. "Quem avalia sempre por meio de seminários prejudica aquele que tem dificuldades para se expressar oralmente." A viabilidade é outro ponto essencial. Ao planejar um questionário, devem-se evitar textos ambíguos e observar o tempo que será necessário para respondê-lo adequadamente.
Qualquer que seja o instrumento que adote, o professor deve ter claro se ele é relevante para compreender o processo de aprendizagem da turma e mostrar caminhos para uma intervenção visando sua melhoria.

16. DE RECUPERAÇÃO FINAL
             A recuperação final envolve um conjunto de procedimentos pedagógicos intensificados, dirigidos aos educandos, que, mesmo após serem submetidos à recuperação paralela, não alcançaram um nível de aprendizagem satisfatória. A recuperação final será realizada em período fora da carga horária mínima anual e dos dias letivos.
            A nota final do educando, ao término do ano letivo, deverá ser alterada após a
prática da recuperação final. Portanto, a recuperação deverá garantir:
 - A recuperação de aprendizagens básicas não consolidadas e que comprometem a construção de novas aprendizagens;
 - A recuperação de noções, conceitos e conhecimentos básicos para a efetivação das aprendizagens em processo de construção.

16.1 CONSELHO DE CLASSE

        Ser espaço de decisão coletiva, de forma que a análise do desempenho do ensino e da aprendizagem seja feita de forma preventiva e participativa.  As características básicas do Conselho de Classe são:
a) a forma de participação direta efetiva e entrelaçada dos profissionais que atuam no processo pedagógico;
b) sua organização interdisciplinar;
c) a centralidade da avaliação escolar como foco de trabalho da instância.
       A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as informações e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo de ensino e aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos curriculares estabelecidos. É da responsabilidade da equipe pedagógica organizar as informações e dados coletados a serem analisados no Conselho de Classe. Cabe, também, ao Conselho de Classe, verificar se os objetivos, conteúdos, procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação pedagógico-educativa, estão sendo cumpridos de maneira coerente com o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino. Outrossim, o Conselho de Classe é um espaço de reflexão pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem. O Conselho de Classe é composto pelo(a) diretor(a) e/ou diretor(a) auxiliar, pela equipe pedagógica, por todos os docentes e os alunos representantes que atuam numa mesma turma e/ou série, por meio de:
I.     Pré-Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a coordenação do professor representante de turma e/ou pelo(s) pedagogo(s);
II. Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de direção, da equipe pedagógica, da equipe docente, da representação facultativa de alunos e pais de alunos por turma e/ou série. A convocação, pela direção, das reuniões ordinárias ou extraordinárias do Conselho de Classe, deve ser divulgada em edital, com antecedência de 48(quarenta e oito) horas, devendo reunir-se ordinariamente em datas previstas em calendário escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário. As reuniões devem ser lavradas em Ata, pela secretaria da escola, como forma de registro das decisões tomadas.
            Conselho de Classe Participativo Como parte da proposta interventiva, este objetiva sensibilizar os profissionais da educação, alunos e comunidade escolar para trabalhar com o CONSELHO DE CLASSE, como espaço de formação coletiva, de forma que a análise do desempenho do ensino e da aprendizagem seja feita de forma participativa e reflexiva. Com essa participação efetiva dos seus diferentes integrantes e a reflexão sobre as necessidades pedagógicas da escola, proposição de ações concretas, viáveis e aplicáveis no desenvolvimento/organização de metodologias que primem pela qualidade do ensino e da aprendizagem.
              Direcionamentos p/ Conselho de Classe. Mostrar dados relevantes ao andamento das ações na escola pelo gestor (instrumental de questionário do gestor);     
 - Analisar dados que demonstram índices de desempenho por disciplina/turma; (estatísticas)
 - Elucidar situações que influenciam no desempenho escolar, através dos instrumentais:
 - Ficha analítica da turma (preenchidas pela turma /líder e vice-líder e seu prof. Conselheiro);
- Questionário dos pais (enviado aos pais pela orientação educacional);
- Ficha de Registro de Dif. Aprendizagem - anexo III da Portaria 1001/08 (preenchida pelo professor e levada ao conselho de classe e entregue p/ arquivo junto ao diário após conselho).
 Obs: ambas as situações deverão ser compiladas no instrumental de conselho de classe – relatadas pela supervisão escolar durante o conselho.
            Discutir coletivamente sobre o trabalho pedagógico realizado (evidenciar fatores que interfiram no processo); Levantar sugestões de melhorias do processo de ensino aprendizagem.

16.1.1 AVALIAÇÃO E REALABORAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO
                     
A avaliação do projeto pedagógico será realizada ao término do período estabelecido no referido documento começando pela análise da programação estabelecida.
·           Ações concretas;
·           Atividades permanentes;
·           Linhas de ação


17. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este documento é fruto de um desejo dos educadores dessa instituição escolar, que sentiram a necessidade de adequar e reestruturar o projeto que orienta suas práticas pedagógicas cotidianas. É fruto de debates e reflexões coletivas desses protagonistas da educação, preocupados com ações pedagógicas coerentes com a realidade atual e com objetivos claros.
Esse foi um dos maiores desafios, ou seja, no meio de tantas ideias diferentes e divergentes, chegar a um denominador comum. Sim, porque uma das intenções do Projeto Político Pedagógico na escola é organizar e articular as ações de modo que todos os educadores busquem ideias e anseios coletivos.
A propósito, a proposta de educação desse projeto é realizar uma prática educativa que valorize e torne a vida e as atitudes de nossos alunos mais humanas.
Acreditamos que seja possível humanizar as relações dos sujeitos envolvidos no processo ensinar/aprender, resgatando e trabalhando os valores que embasam bons relacionamentos e atitudes.
Entender que o PPP é um projeto dinâmico é o primeiro passo para fazer com que a escola possa ser um dos instrumentos provocadores de mudanças na comunidade e na sociedade. Portanto, não é um projeto para ficar engavetado, mas sim, praticado.
Grandes e pequenas ações tornam esse projeto possível. Não falamos aqui no plano da individualidade, de ações isoladas. Só será possível realizar e obter êxito com este Projeto Político e Pedagógico mediante o engajamento e comprometimento de todos os educadores desta instituição. Daí a necessidade e a importância de ser um projeto coletivo que contemple as necessidades e interesses do contexto no qual a escola está inserida, rompendo assim, com as estruturas arcaicas e pensamentos individuais.
É tarefa nossa colocar esse projeto em ação, sem nos esquecermos dos compromissos com ele assumidos.

18 REFERENCIAL

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA: BRASIL. Ministério da Educação (MEC), Secretaria de Educação Média e Tecnológica (Semtec). Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília: Ministério da Educação, 2000.
TORRICELLI, E. (2007). Dificuldades de aprendizagem no ensino de Química. Disponível em: . Acesso em: 22 jun. 2013.
MEC. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Parecer
CNE/CES n° 492/2001, aprovado em 3 de abril de 2001. Diretrizes Curriculares
Nacionais dos cursos de Filosofia, História, Geografia, Serviço Social, Comuni-
cação Social, Ciências Sociais, Letras, Biblioteconomia, Arquivologia e Museo-
logia. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 9 de julho de 2001. Seção 1, p. 50.
MEC. Portaria INEP n. 171, de 24 de agosto de 2005. Publicada no Diário Oficial
/Livro Didático: AnandréiaTrovó Ensino Médio/Ed. no Campo: Jane Gomes
·  Andar um passo a cada dia, na direção traçada é tão importante como debater o rumo e questionar se caminhamos nele. Danilo Gandin
·   Formação Continuada/Ens. Rel.: Osniér
·   EJA:

·  Assessoria St. Pedagógico: Maria Grasiela.