GOVERNO DO ESTADO
DO MARANHÃO
SECRETARIA DE
ESTADO DA EDUCAÇÃO
UNIDADE REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE SANTA
INÊS
CENTRO DE ENSINO
JOSUÉ MONTELLO
PROJETO
POLÍTICO-PEDAGÓGICO
Santa
Inês
2016
Mensagem à Comunidade Escolar
Uma Escola cresce e se desenvolve
a partir de princípios e valores que a sustentam e a permitem avançar, segundo
seus níveis de competências. Há um desempenho reconhecido hoje em dia, de
qualidade relevante e percebida pela Comunidade, fruto do trabalho e do esforço
de todos. Nossa proposta é de avançar no
desenvolvimento educacional em direção a uma gestão integradora, compromissada
com responsabilidade na qualidade do ensino, e com a consecução de eventos
relevantes. Acreditamos que: Responsabilidade, Transparência e Compromisso são
pontos de partida para a gestão estratégica vencedora e para o gerenciamento
eficaz. Assim nos apresentamos e nos colocamos a serviço desta querida
comunidade.
Santa Inês, 21 de maio de 2016.
APRESENTAÇÃO
O Centro de
Ensino “Josué Montello” Compartilha com a comunidade escolar a implementação do
Projeto Pedagógico - 2016/2017. Este documento representa o resultado do fórum
de discussões, no qual educadores, gestores e demais segmentos escolares
através do levantamento de dados da realidade situacional e de estudos
teóricos, colocaram em pauta a necessidade de uma educação como mediação
crítica-transformadora, retratando, assim, uma visão mais abrangente e
contextualizada do processo educativo.
Sob o
preceito do artigo 12 da Lei de Diretrizes e Bases nº. 9394/96, inciso I que
diz: "Os estabelecimentos de ensino respeitando as normas comuns e as do
seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta
pedagógica” (BRASIL, 1986) e, em consonância com a política educacional
explicitados nos documentos dos Parâmetros Curriculares Nacionais, das
Diretrizes Curriculares do Estado do Maranhão que reafirmam esse preceito como
fundamental para o processo da autonomia e da democratização no espaço escolar.
O presente documento visa nortear os trabalhos educativos, contemplando ações
voltadas para a melhoria da qualidade de ensino, com reflexos nos indicadores
educacionais.
Assim, para melhor compreensão das intenções
traçadas, o Projeto Pedagógico apresenta a seguinte estrutura: A Caracterização da Escola tópico em que
apresentamos o perfil escolar, o histórico, os valores, a missão e os objetivos;
o Marco Referencial, que representa
o ideal, o que desejamos é a partir deste que buscamos os subsídios para
fornecer critérios para o estudo do levantamento da realidade; a Diagnóstica
parte em que explicitamos a pesquisa e a análise da realidade escolar; a Programação, seção em que apresentamos as
ações com a finalidade de diminuir a distância em relação ao real e o ideal
desejado e, por último, a Avaliação parte
que concebemos como processo de ação-reflexão-ação tendo-se como princípio a
relação orgânica entre a direção e a participação dos membros da equipe
escolar.
Portanto,
concebendo o caráter participativo que norteia o trabalho desta instituição,
este documento não representa uma porta fechada, mas um espaço para se traçar
caminhos onde a oportunidade do diálogo entre os sujeitos favorece o
enriquecimento das idéias e das dimensões educativas.
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
1. CARACTERIZAÇÃO DA
ESCOLA......................................................................05
2.
HISTÓRICO.............................................................................................................07
3.
MARCO REFERENCIAL................................................................................... 08
3.1 MARCO
SITUACIONAL.......................................................................08
4. ASPECTO
FÍSICO E MATERIAIS.....................................................................09
5.ANALISE DOS
RESULTADOS............................................................................10
5.1 IDEB 2005
E PROJEÇÕES PARA O BRASIL........................................10
5.2 IDEBS
OBSERVADOS EM 2013-2021 E METAS PARA REDE ESTADUAL – MA...............................................................................................................................10
5.3 INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA...............11
6. CONCEITOS BASICOS.......................................................................................11
6.1VISÕES DO
FUTURO.............................................................................11
6.2 MISSÃO..................................................................................................
11
6.3
FINALIDADE.........................................................................................11
6.4 NOSSOS
VALORES...............................................................................11
7. EDUCAÇÃO ESPECIAL
....................................................................................12
7.1
INCLUSÃO.............................................................................................
12
7.2 MODALIDADES DE
APOIO................................................................12
7.3 SALA DE RECURSOS
..........................................................................13
8. PERFIL DA EQUIPE
GESTORA.......................................................................13
8.1 GESTORES..............................................................................................13
9. PERFIL
..................................................................................................................14
9.1PERFIL DO
EDUCADOR.......................................................................14
9.2 PERFIL DA
FAMÍLIA............................................................................14
9.3 PERFIL DO
COLABORADOR.............................................................14
9.4 PERFIL DOS
PAIS..................................................................................15
9.5 PERFIL DOS PROFESSORES
.............................................................15
9.6 PERFIL DOS ALUNOS
.........................................................................16
9.7 PERFIL DAS PARCERIAS ...................................................................16
10. EXPECTATIVAS EM
RELAÇÃO....................................................................16
10.1EQUIPE
GESTORA..............................................................................16
10.2
DOCENTE.............................................................................................16
10.3
DISCENTES..........................................................................................16
10.4 COLABORADORES (FUNCIONÁRIOS).........................................16
10.5
SEDUC/URE..........................................................................................17
10.6
FAMÍLIA................................................................................................17
11. DIMENSÃO
PEDAGÓGICA.............................................................................17
11.1PROCESSO DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM .........................18
11.1.1 PROPOSTA CURRICULAR.............................................................18
11.2 PROPOSTA DE FORMAÇÃO DO DOCENTE
................................21
11.3 PROPOSTA DE TRABALHO COM OS
PAIS...................................21
11.4
PARCERIAS...........................................................................................21
12. ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO PEDAGÓGICO......................................22
12.1 PLANO DE ENSINO E DE
APRENDIZAGEM................................22
12.2 CONTEÚDOS A SEREM
TRABALHADOS.....................................22
12.2.1ÁREA DE CONHECIMENTO:
LINGUAGEM, CÓDIGO E SUAS
TECNOLOGIAS..........................................................................................................22
12.2.2 MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS.....................................23
12.2.3 ÁREA DE CONHECIMENTO: CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
.......................................................................................................23
12.2.4 ÁREA DE CONHECIMENTO: CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS
TECNOLOGIAS........................................................................................................23
12.3 METODOLOGIA DE ENSINO............................................................24
12.4 FORMA E INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO...............................25
12.4.1 AVALIAÇÃO ESCOLAR ..................................................................25
12.4.2 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM..............................................25
12.4.3 AVALIAÇÃO INICIAL .....................................................................26
12.4.4 AVALIAÇÃO PROCESSUAL ..........................................................27
12.4.5 AVALIAÇÃO DE RESULTADO.......................................................28
12.4.6 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ........................................................29
13.METODOLOGIA DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM..............................30
13.1 O PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM....................................30
13.2 EDUCAÇÃO ESPECIAL.....................................................................31
13.2.1 AVALIAÇÃO
DIFERENCIADA......................................................31
13.2.2 MODALIDADES DE
APOIO...........................................................31
14. INTERDISCIPLINARIDADE E TRANSDISCIPLINARIDADE.................32
14.1 PLANEJAMENTO INTER/TRANSDISCIPLINAR.........................32
14.1.1 CURRÍCULO.....................................................................................32
15. PROJETOS TEMÁTICOS................................................................................34
15.1 SISTEMA DE AVALIAÇÃO (O QUÊ? PARA QUÊ? COMO?)...............34
15.1.1
AVALIAÇÃO.......................................................................................34
15.2
DIAGNÓSTICA.....................................................................................35
15. 2.1 AÇÕES CONCRETAS......................................................................37
15. 2.2 ATIVIDADES PERMANENTES....................................................
37
15.3 DE
APRENDIZAGEM/PROCESSUAL............................................ 38
15.4 DE RECUPERAÇÃO
PARALELA....................................................38
16. DE RECUPERAÇÃO
FINAL..............................................................................39
16.1 CONSELHO
DE CLASSE....................................................................39
16.1.1 AVALIAÇÃO E REALABORAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO....39
17. CONSIDERAÇÕES
FINAIS..............................................................................39
18.
REFERENCIAL................................................................................................
.40
1. IDENTIFICAÇÕES DA ESCOLA
CENTRO DE
ENSINO JOSUÉ MONTELLO
CNPJ:
01868346/0001-79
Localização: Rua Barão do Rio Branco,83 – Bairro da Palmeira
CEP: 65.300.000 – Santa Inês-MA, Fone:
(98) 988665331
Registro Conselho
Estadual de Educação:
nº 086/2006,
Gestor Geral: Professora Deuzelita de Oliveira
Nunes Avenida Goiás, 397 Jardim Brasília Santa Inês- MA
Gestor Auxiliar: Professora Eranilde Lira Costa
Secretaria: Ana Rita de Paula
Presidente Colegiado
Escolar: Lucinete
Chaves de Sousa Xavier
Dependência
Administrativa: Estadual
Período de
Funcionamento: manhã Tarde e Noite
Número de
Turmas por turnos: 06 matutino 06
vespertino 06 noturno.
Total geral
de alunos da escola: 758
Localidade: Zona Urbana
Serviços
Gerais –
01
Agente
Administrativo - 01
Professores: 40 efetivos e 02
contratados
Vigilante – 04
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO 1ª versão: 2005. Anualmente atualizado
pela Equipe: de Gestão, Coordenador Escolar URE: Elizabeth Marinho, Coordenador
de ensino Maria Francisca Duarte de Melo e Professores.
2. HISTÓRICO
Centro de
Ensino Josué Montello, vem construindo uma história que se consolida a cada dia
que passa, conforme apontam os aspectos ora apresentados sobre sua história, o
contexto em que se encontra inserida, seus objetivos e as ações desenvolvidas.
Foi fundado no ano de 1983 com
a finalidade de atender aos alunos que concluíram o 1º grau e não tinha
condições financeiras de dar continuidade aos seus estudos em escolas
particulares. Recebeu o nome de Centro de Ensino do 2º Grau Senador José
Sarney, político e escritor que contribuiu para sua fundação. Funcionando
apenas no turno noturno, ficando dois turnos ociosos. Surgiu então, a
iniciativa de ser criada a Unidade Escolar Josué Montello para receber alunos
do Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série. A princípio funcionava apenas no turno
matutino, com o passar dos anos passou a funcionar no matutino e vespertino,
atendendo de 1ª a 8ª série.
No ano 2002, mediante as
reformas educacionais do Estado e em cumprimento a emenda constitucional 14 a atual escola passou a ser
denominado de Complexo Educacional de Ensino Fundamental e Médio Josué
Montello. Funcionando nos três turnos: matutino, vespertino e noturno atende na
época cerca de 1000 alunos.
O Nome Josué Montello foi
dado em homenagem ao grande escritor maranhense, clássico da nossa literatura,
que nasceu na cidade de São Luís, capital de nosso Estado, no dia 21 de agosto
de 1917, onde passou sua infância, juventude e iniciou seus estudos. Estudou
também na cidade de Belém do Pará e Rio de Janeiro. Morou nos países do Peru,
Portugal, Espanha e França onde exerceu cargos importantes. Grande parte de sua
obra literária traz a marca da inspiração e da cultura maranhense, se elevou a
mais de 160 títulos em vários gêneros; entre eles: romances, ensaio, crônicas,
educação, novelas, teatro, literatura infantil e juvenil, memórias, prefácios,
edições para cegos, cinema e outros. Em 09 de dezembro de 1993 foi eleito
presidente da Academia Brasileira de Letras, Permanecendo até dezembro de 1995.
"Josué Montello" escritor fantástico que escreveu tantos livros com
sabedoria e humildade. É um escritor rico de ideias, de sentimentos e
experiências embaixador catedrático, reitor, conselheiro, imortal escritor
maranhense, homem de letra e do povo. Faleceu em 15 de março de 2006 deixando
eterna saudade aos seus familiares, ao povo maranhense e aos apreciadores de
suas obras.
Primeiro:
Grupo Escolar Josué Montello, Fundação: 1984pelo Governador da época: Ivar Figueiredo
Saldanha, Secretário da Educação: Antônio Carlos Beckmam, Prefeito da época:
José Flanklin Seba, Nome Atual: Centro de Ensino Josué Montello, reformado:
2002.
3.
MARCO REFERENCIAL
3.1 Marco Situacional
Decorrente
das profundas transformações nos meios de produção, das novas demandas sociais,
econômicas e do reordenamento das políticas educacionais; torna-se relevante
promover uma educação que corresponda a uma nova relação entre desenvolvimento
e democracia, como um dos fatores que podem contribuir para associar o
crescimento econômico à melhoria da qualidade de vida e à consolidação dos
valores democráticos.
Nesse sentido, torna-se necessário refletir sobre a relação
sociedade-educação. Atualmente, as transformações técnico-científica, econômica
e política têm por base um espantoso e contínuo avanço das telecomunicações,
dos meios de comunicação (mídias) e das novas tecnologias da informação.
Esses acontecimentos afetam a educação escolar de várias maneiras.
A primeira refere-se à exigência de um novo tipo de trabalhador, ou seja, mais
flexível e polivalente, o que provoca certa valorização da educação formadora
de novas habilidades cognitivas e de competências sociais e pessoais. A
segunda, diz respeito à nova dinâmica capitalista em conceber a escola com
finalidade mais compatível com o mercado de trabalho, modificando assim, os
objetivos e as prioridades da escola. Entretanto, para superar a dicotomia
educacional mercadológica excludente pontuamos um projeto educativo que
contemporizam as necessidades e tendências para a democratização do ensino, por
meio da universalidade e da permanência do aluno na escola com sucesso na
aprendizagem.
A educação,
nesse contexto, procura responder os desafios da formação dos cidadãos para
este milênio, o que se torna necessário assinalar o que a escola atual do ponto de
vista das políticas educacionais deve direcionar seus objetivos.
a)formar
indivíduos capazes de pensar e de
aprender permanentemente em um contexto de avanço das tecnologias de produção,
de modificação da organização do trabalho, das relações contratuais
capital-trabalho e dos tipos de emprego; b)promover formação global que
constitua um patamar para atender a necessidade de maior e melhor qualificação
profissional; c) desenvolver conhecimentos, capacidades e qualidades para o
exercício autônomo, consciente e crítico da cidadania; d)formar cidadãos éticos
e solidários. (LIBÂNEO, 2006 p.56)
No entanto, a
grande problemática que a escola vem enfrentando situa-se ainda, na
estruturação básica do aprendizado que é o domínio da leitura e da escrita
frente às práticas sociais. Essa realidade é fruto dos sucessivos fracassos,
especificamente, os oriundos de classes populares. Numa análise mais
sistemática dessa questão situam-se os insucessos das políticas educacionais
direcionadas as práticas alfabetizadoras e das práticas de formação de
professores.
Com isso,
precisam-se observar as reais condições sociais que temos e a educação como o
reflexo dessa realidade, pois as mudanças só se tornam significativas à medida
que refletimos sobre o real e os entraves que favorecem o fortalecimento da
exclusão escolar. Esses mecanismos situam-se no âmbito da ordem social quando
deparamos com uma sociedade de relações antagônicas, das políticas educativas
pouco atuantes dos sujeitos institui-te e o instituído da escola.
Entretanto, a busca de condições ideais,
“puras”, impede o enfrentamento das condições dentro das possibilidades
concretas de superação de limites. Para superação desses limites é necessário
ter clareza sobre o verdadeiro sentido das instituições, se estas estão
contribuindo para a manutenção dos valores dominantes ou para transformação da
realidade social. É sobre as contradições internas que as fazem campo e
instrumento de reflexão, de discussão, com vistas ao entendimento comuns de
política sobre como lhes potencializar a eficácia escolar.
Portanto, considerando que a escola constitui-se uma organização social,
inserida num contexto local, com uma identidade e cultura própria, um espaço de
autonomia a construir e descobrir, de se materializar num projeto educativo;
pontuamos uma política escolar pautada na participação e na construção de um
ensino de excelência, onde a mediação constitui o norteamento do fazer
pedagógico.
4.
ASPECTO FÍSICO E
MATERIAIS
O Centro de Ensino “Josué Montello” é constituído de alvenaria,
coberta de telha, contém muro, a metragem da área total é de (2000m²), sendo de área constituída (700m²) funciona com 23
compartimentos distribuídos da seguinte forma:
DEPENDENCIAS
|
QUANTIDADES
|
Banheiros
|
10
|
Biblioteca
|
01
|
Cozinha
|
01
|
Depósito
|
01
|
Laborat. de Informática
|
01
|
Sala de Diretoria
|
01
|
Sala de Professores
|
01
|
Sala de Secretaria
|
01
|
Sala de Aula
|
06
|
O Centro de Ensino “Josué
Montello” possui recursos materiais e pedagógicos conforme elencados a seguir:
MATERIAIS
|
QUANTIDADE
|
MATERIAIS
|
QUANTIDADE
|
Armários
|
13
|
Ventiladores
|
04
|
Mesas
|
10
|
Caixa amplificada
|
01
|
Carteiras
|
180
|
Bebedouros
|
01
|
Central de Ar
|
10
|
Geladeiras
|
02
|
Notebooks
|
--------------
|
Congeladores
|
02
|
Computadores
|
16
|
Fogão industrial
|
01
|
Data show
|
01
|
Botijão de gás
|
01
|
Televisores
|
04
|
Liquidificador
|
01
|
DVD
|
03
|
Câmara digital
|
01
|
Acerv.Bibliográfico
|
1.464
|
Tabletes
|
35
|
5.ANALISE DOS RESULTADOS
5.1 IDEB 2005
e Projeções para o BRASIL
Ensino
Médio
|
|||||
IDEB
Observado
|
Metas
|
||||
2005
|
2007
|
2007
|
2021
|
||
TOTAL
|
3,4
|
3,5
|
3,4
|
5,2
|
|
Dependência
Administrativa
|
|||||
Pública
|
3,1
|
3,2
|
3,1
|
4,9
|
|
Federal
|
5,6
|
5,7
|
5,6
|
7,0
|
|
Estadual
|
3,0
|
3,2
|
3,1
|
4,9
|
|
Municipal
|
2,9
|
3,2
|
3,0
|
4,8
|
|
Privada
|
5,6
|
5,6
|
5,6
|
7,0
|
|
Fonte: Saeb
e Censo Escolar.
FASES DE ENINO
|
METAS PROJETADAS
|
||||
2013
|
2015
|
2017
|
2019
|
2021
|
|
ENSINO MÉDIO
|
3,0
|
3,3
|
3,7
|
4,0
|
4,2
|
5.2 IDEBs observados
em 2013-2021 e Metas para rede Estadual - MARANHÃO
Fonte:
Saeb e Censo Escolar.
5.3 INDICADORES DE
DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA
ENSINO MÉDIO
ANO/
INDICADORES
|
TAXA DE APROVAÇÃO
|
TAXA DE REPROVAÇÃO
|
TAXA DE ABONDONO
|
TAXA DE DISTORÇÃO
IDADE/SÉRIE
|
2012
|
68%
|
24%
|
8%
|
78%
|
2013
|
78%
|
12%
|
8%
|
63%
|
2014
|
67%
|
18%
|
15%
|
72%
|
2015
|
82%
|
18%
|
07%
|
63%
|
Fonte: Secretaria do Centro de Ensino
“Josué Montello”
RESULTADO
AVALIA MARANHÃO 2015
|
|||||||
URE
SANTA INÊS
|
|||||||
MUNICÍPIO
|
ESCOLA
|
LÍNGUA PORTUGUESA
|
MATEMÁTICA
|
Média
PRT e MTM
|
|||
MÉDIA
|
NÍVEL
|
MÉDIA
|
NÍVEL
|
||||
SANTA
INÊS
|
CENTRO DE
ENSINO
JOSUÉ MONTELLO
|
9,3
|
Insuficiente
|
6,6
|
Insuficiente
|
7,8
|
6. CONCEITOS BASICOS
6.1 VISÃO DO FUTURO
Tornar-se uma escola de
referência da URE de Santa Inês – Ma, desenvolvendo um ensino de qualidade,
pautado nos princípios de igualdade, transparência e respeito. Garantindo
direito a inclusão a todos os educando com necessidades educacionais
especializadas.
6.2 MISSÃO
Assegurar um ensino de qualidade para todos os educandos sem distinção de
raça, gênero, classe social e pessoas com deficiência pautado no
desenvolvimento de competências cognitivas, afetivas e psicomotoras,
preparando-os para o exercício da cidadania, através da elaboração coletiva e
implementação de práticas educacionais inovadoras e contextualizadas.
6.3
FINALIDADE
Aprender a se relacionar com as pessoas, viver em um meio social, ensinar aquilo que deseja aprender.
6.4 NOSSOS
VALORES
·
IGUALDADE - Buscamos proporcionar
oportunidades iguais a todos que fazem parte da equipe escolar,
independentemente de raça, gênero e classe social e pessoa com deficiência.
·
RESPEITO PELO OUTRO - Respeitamos os direitos e deveres de cada um no
contexto escolar e social.
·
TRANSPARÊNCIA - Buscamos desenvolver dentro da escola um clima
de confiança e uma comunicação aberta.
7.
EDUCAÇÃO ESPECIAL
Apoio a Alunos com Necessidades Educacionais
Especiais.
7.1 Inclusão
A inclusão é um desafio permanente nos nossos dias. Nesse sentido,
trabalhar na perspectiva da inclusão de forma ampla significa oferecer
múltiplas e sempre singulares condições para o crescimento e aprendizagem de
cada aluno/a. É necessário formular políticas de inclusão e projetos
político-pedagógicos que contemplem a diversidade e incluam os jovens e adultos
da nossa Rede Estadual de Ensino, considerando as diferenças dos sujeitos e as
especificidades de suas culturas e aprendizagens, garantindo a equiparação de
oportunidades. Esse é o desafio que temos assumido neste Centro de Ensino Josué
Montello.
Art. 10. O projeto politico pedagógico da escola de ensino regular deve
institucionalizar a oferta do AEE prevendo na sua organização:
I
- sala de recursos multifuncionais: espaço físico, mobiliário, materiais
didáticos, recursos pedagógicos e de acessibilidade e equipamentos específicos;
II
- matrícula no AEE de alunos matriculados no ensino regular da própria escola
ou de outra escola;
III
- cronograma de atendimento aos alunos;
IV
- plano do AEE: identificação das necessidades educacionais específicas dos
alunos, definição dos recursos necessários e das atividades a serem
desenvolvidas;
V
- professores para o exercício da docência do AEE;
VI
- outros profissionais da educação: tradutor e intérprete de Língua Brasileira
de Sinais, guia-intérprete e outros que atuem no apoio, principalmente às
atividades de alimentação, higiene e locomoção;
VII
- redes de apoio no âmbito da atuação profissional, da formação, do
desenvolvimento da pesquisa, do acesso a recursos, serviços e equipamentos,
entre outros que maximizem o AEE.
Parágrafo
único. O profissional referido no inciso VIU atuam com os alunos público-alvo
da Educação Especial em todas as atividades escolares nas quais se fizerem
necessários.
7.2 Modalidades de Apoio
Apoio Psicopedagógico - É
um serviço realizado em horário extraescolar, que objetiva desenvolver e
potencializar as condições reais de aprendizagem de cada aluno (a), respeitando
o nível de desenvolvimento em que cada um(a) se encontra, utilizando-se de
recursos diferenciados.
Essa modalidade de apoio tem um caráter preventivo, visando potencializar as condições básicas de aprendizagem preservadas do educando, a fim de que, no futuro, os déficits reais comprometam menos as suas aquisições do conhecimento. O nosso investimento primordial é na construção da autonomia, na produtividade e na integração ao ambiente escolar e na vida cidadã.
Essa modalidade de apoio tem um caráter preventivo, visando potencializar as condições básicas de aprendizagem preservadas do educando, a fim de que, no futuro, os déficits reais comprometam menos as suas aquisições do conhecimento. O nosso investimento primordial é na construção da autonomia, na produtividade e na integração ao ambiente escolar e na vida cidadã.
7.3 Salas de Recursos
É um serviço
criado para auxiliar as professoras de sala no atendimento diferenciado aos
alunos com necessidades educacionais especiais, no próprio horário de trabalho,
visando assegurar-lhes uma orientação mais individualizada, minimizando, assim,
as suas dificuldades de aprendizado. Os alunos que participam desse serviço são
encaminhados por seus professores para a Sala de Recursos, em horários
combinados. O atendimento geralmente é feito em duplas e as atividades que lá
se realizam são construídas pela(s) própria(s) professora(s) da classe, podendo
ser adaptadas pela educadora responsável por esse serviço.
8.
PERFIL DA EQUIPE GESTORA
8.1 Gestores
Geral: Professora
Deuzelita de Oliveira Nunes Graduada em Pedagogia pela FATEB; Pós-graduada em
Fundamentos da Educação pela Universidade Estadual do Vale Acaraú, na cidade de
Tianguá – CE. Em 2004 e PRO Gestão pela UNIVIMA, e faz uma segunda
especialização (lato sensu) em Gestão Escolar pela SEDUC. Natural de Viana;
reside em Santa Inês desde 20 de Janeiro de 1978.
Auxiliar: Professora
Eranilde Lira Graduada em Letras pela Universidade Estadual do Maranhão – UEMA,
e pós-graduada em Língua Portuguesa, pela Faculdade Santa Fé. Atualmente, cursa
outra especialização em “Mídias na Educação”.
As discussões no âmbito
da gestão educacional, no que trata especificamente do papel da equipe escolar,
têm ganhado força nas últimas décadas a partir de algumas questões que emergiram
de um período de efervescência no cenário nacional, tais como a gestão
democrática, eleição para escolha de diretores escolares e implantação de
Conselhos Escolares nas escolas públicas. Estimulado principalmente pela
legislação vigente, Lei nº 9.394/96 (LDB) e Leis estaduais fomentadas pelo
debate na sociedade civil. Segundo Libâneo (2004),
O diretor de escola é o
dirigente e principal responsável pela
escola, tem a visão de conjunto, articula e integra os vários setores
(setor administrativo, setor pedagógico, secretaria, serviços gerais,
relacionamento com a comunidade, etc.). [...] As funções do diretor são,
predominantemente, gestoras e administrativas, entendendo-se, todavia, que elas
têm conotação pedagógica, uma vez que se referem a uma instituição e a um
projeto educativo e existem em função do campo educativo (p. 27).
O gestor tem o papel de
administrar a escola, organizando os procedimentos administrativos, planejando
as questões pedagógicas e juntamente com toda a equipe escolar, funcionários e
técnicos, criar condições para que tudo se articule e esta integração e faça a
escola desenvolver suas atividades adequadamente. Esta relação das questões
administrativas com as pedagógicas se dá de maneira tão constante, que alguns
autores associam os procedimentos desempenhados pelos diretores no
desenvolvimento de suas tarefas, aos modelos gerenciais utilizados nas organizações.
É cada vez mais comum deparar-se com termos como qualidade, eficiência,
eficácia e produtividade no âmbito da escola. Incentivadora de uma gestão
escolar democrática e participativa para o melhoramento dos indicadores do
rendimento escolar.
Os quatro modelos específicos da gestão da
educação são concebidos à luz da natureza de seu principal critério de desempenho
administrativo, respectivamente, eficiência, eficácia, efetividade e
relevância. É assim que a fase organizacional da era republicana deu origem ao
modelo de administração para a eficiência econômica. (Sander, 2007, p. 73-74)
A gestão democrática é
participativa, autônoma, comprometida, onde todos (alunos, pais, professores,
funcionários, direção e equipe pedagógica) estão voltados para a busca de uma
educação mais séria, verdadeira e real. A comunidade escolar è participativa e
atuante na análise da qualidade na busca de alternativas para superar as
dificuldades. Oportunizamos para o professor um amplo espaço de comunicação das
informações e de discussão, que isso de caráter consultivo, deliberativo e
avaliativo, permitindo legitimar as decisões.
9.
PERFIL
9.1 PERFIL DO EDUCADOR
· Profissionais
da educação, pesquisadores, trabalho em equipe, alinhamento de esforço,
desenvolvendo praticas inovadoras, melhorando sempre as ações e reconhecimento
vivenciando aos desafios que continuam a samear sonhos e desenvolver uma
educação de qualidade.
· Instrutor
de AEE – professores formados e especialistas em Educação Especial/Inclusiva.
Que atendem em salas multifuncionais, desenvolvendo uma organização de
atendimento 2 a 3 vezes por semana, individual ou coletivamente. Este
desenvolve atividades no atendimento ao aluno com diagnóstico clínico de
deficiência e relaciona outros profissionais necessários para o aprimoramento
do atendimento e da produção de materiais.
9.2
PERFIL DA FAMÍLIA
Moradores dos bairros: Palmeira,
Vila Marcony, Coheb, Cohab, Parque Santa Cruz, São Cristóvão, Cutia e dos
povoados de Mandiocal, Bairro Vermelho, Muriçoca, Barradiço, Juçaral do
Capistano, Campo Novo, centro do Bertoldo e são as maiorias empregadas
domestica, lavradores, pequenos agricultores, pecuarista e funcionário publico
municipal de renda variadas há também muitos que são sustentados pelos avos
aposentados.
Participadores das reuniões
pedagógicos no percentual de 80%. Confiam no trabalho ofertado e desenvolvido
por este Centro de Ensino á Comunidade.
9.3
PERFIL DO COLABORADOR
·
Estagiários dos cursos de Letras e
Pedagogia da UEMA
·
Palestrantes voluntários Na área de Saúde:
Agentes comunitários e Acadêmicos de enfermagens.
9.4 PERFIL DOS PAIS
A
escolarização dos pais, em grande parte, de nível fundamental incompleto,
analfabetos e nível médio completo (minoria). Sobre o sistema de avaliação do
Centro de Ensino, os pais se dizem satisfeitos, com um percentual de
participação nas reuniões para discussão do desempenho dos discentes. O
uniforme e a pontualidade são cobrados diariamente pela Equipe Pedagógica e
Direção do Centro de Ensino, que conta com o respaldo dos pais que tem
respondido prontamente quando comunicados.
Destacar-
se alguns itens que os pais classificam como positivos na escola:
·
Nível de socialização excelente;
·
Escola bem conceituada diante das demais escolas
estaduais;
·
Considerado organizado e com limites bem definidos
para educandos e professores;
·
Bom relacionamento entre coordenação, direção e pais
onde a comunicação acontece diretamente e imediatamente;
·
Ensino de qualidade que proporciona a educação formal
de todas as disciplinas, além, dos valores sócio-ético-morais, tais como
solidariedade e fraternidade humana;
·
Desenvolvimento intelectual para que o aluno seja uma
pessoa atuante, crítica na sociedade e Para ser um bom profissional
futuramente;
·
Um ensino que condiz com a realidade que enfrentamos.
9.5 PERFIL DOS PROFESSORES
Os
professores atuantes possuem uma formação condizente com as atividades
desenvolvidas nas diversas áreas do conhecimento (disciplinas), sendo que, são
envolvidos nas discussões que envolvem toda a organização do trabalho escolar,
bem como as discussões entre escola e comunidade. A maioria dos professores tem
formação continuada em serviço a fim de que seus conhecimentos sejam cada vez
mais emancipados. No tocante a participação dos professores nas atividades da
escola, vemos que a maioria dos professores está envolvida nos eventos
diversos: conselho de classe, reunião pedagógica, eventos extraclasse, eventos
conforme calendário escolar. No que se refere ao relacionamento em sala de aula
com os alunos, de forma geral, bem como, em pesquisa realizada com os
professores, estes afirmaram que estão satisfeitos na função que exercem e
possuem um relacionamento interpessoal muito bom com educandos e professores de
outras áreas do conhecimento. Os professores apontaram qualidades para
aprimorar o processo de integração na escola, destacando seriedade,
competência, companheirismo, profissionalismo, dedicação, comprometimento,
parceria, amizade, coerência, responsabilidade, honestidade e ética.
Os
conteúdos são desenvolvidos em sala de aula dando prioridade ao conhecimento. A
metodologia utilizada visa sempre garantir a aprendizagem, e se destacam aulas
expositivas, pesquisas, debates, diálogo, leitura e análise de textos,
documentos diversos, análise de imagens, desenhos, pinturas, seminários, aulas
práticas, leitura com obras visuais, exercícios diversificados e avaliação.
9.6 PERFIL DOS
ALUNOS
É de protagonista do processo de ensino e aprendizagem, pois
que, a partir dos elementos e questões levantadas, experimenta, duvida, analisa,
erra, reconstrói, e, finalmente, aprende, consolidando um conhecimento
construído no processo educacional. Ser sujeito do processo implica na participação do aluno como um agente
importante do processo de aprendizagem.
Questões
práticas levantadas e obtidas o seguinte resultado:
·
Grande parte dos educandos prioriza a pontualidade no
horário das aulas, a realização das tarefas e outras atividades escolares;
·
Todos os dias organizam o material escolar conforme o
horário, atualizando os cadernos;
·
Alguns educandos prestam atenção na explicação dos
professores e fazem anotações pertinentes.
9.7 PERFIL
DAS PARCERIAS
Amigo da escola com o proposito e
ajudar e compartilhar com as atividades escolares tanto no esporte como nas
atividades do dia a dia
10. EXPECTATIVAS EM RELAÇÃO
10.1
EQUIPES GESTORA
Tem compromisso e responsabilidade
com: pontualidade, assiduidade e prestação de serviço de qualidade e ainda
iniciativa, criatividade, agilidade, cooperação para encarar os desafios.
10.2
DOCENTE
Ter domínio de conteúdos,
competências cognitivas, efetivas, psicomotora, inovadora, contextualizada, e assumir postura de educador,
conduzindo o processo construtivo, mediando interpretações, fornecendo
elementos instigadores, informações ampliadoras, intervindo, interferindo,
estimulando, orientando e desafiando permanentemente o aluno que, aprendendo a
aprender, torna-se sujeito no processo ensino-aprendizagem.
10.3
DISCENTES
Compromisso, responsabilidade,
pontualidade, assiduidade e respeito mútuo. Desenvolver atividades proposta
pelo professor no período determinado pelos mesmos
10.4
COLABORADORES
(funcionários)
A escola dispõe de dois
operacionais de serviços gerais efetivos com curso de Ensino Médio e um da
terceirizado que presta serviço com responsabilidade, mesmo não sendo
capacitado nem usarem equipamento de segurança que são essenciais para
seguranças dos mesmos, os Vigilantes atuam também com serviços terceirizado de
12/24 horas tanto no turno diurno como noturno são devidamente capacitados pela
empresa além de usarem colete e arma de fogo no ambiente de trabalho.
10.5
SEDUC/URE
- 100% dos 200 dias letivos e 800
horas de trabalho pedagógico
- 98% da Frequência de professores
Ensino Médio
- 98% da Frequência de alunos
Ensino Médio
- 2 % de Reprovação por falta
Ensino Média
- 87% de Aprovação Ensino Médio
- 75% de Participação no ENEM
10.6
FAMÍLIA
·
Que os alunos sejam tratados com
gentileza e respeito na escola
·
Que eles aprendam e tenha uma educação
de qualidade o suficiente para conseguir um bom emprego, passar em concursos,
ENEM e vestibulares.
·
Que tenham professores comprometidos com
os alunos, não faltando, exigindo do aluno o cumprimento de suas tarefas e as
normas da escola.
·
Que a escola continue melhorando seu
trabalho.
11. DIMENSÃO PEDAGÓGICA
No âmbito
pedagógico, há necessidade de priorizar a elevação da prática educativa
tendo-se o aprender como foco e o ensino como principal meio para assegurar uma
educação de qualidade.
Tomando-se
por base as Diretrizes Curriculares, constituídas no âmbito do Projeto de Cooperação
Técnica MEC-PNUD-SEDUC/MA, por técnicos da Secretaria, tem como prioridade a
elevação do nível de aprendizagem dos/as alunos e alunas, o Centro de Ensino
Josué Montello unifica a organização do trabalho pedagógico aos princípios
orientadores desse documento, uma vez que estabelece padrões de aprendizagem a
serem alcançados por todas as escolas da Rede Estadual.
Assim,
através das Diretrizes Curriculares fixadas torna-se necessário delinear a
Proposta Curricular tendo-se como desdobramento o entendimento de educação, da
função social da escola e do currículo. Concernente a concepção de educação há
de considerar que:
[...] é
entendida como ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo
singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto
dos homens. Em outros termos, isso significa que a educação é entendida como
mediação no seio da prática social global. A prática social põe-se, portanto,
como ponto de partida e como ponto de chegada da prática educativa. (SAVIANI,
2008, p. 442)
Como se pode
observar toda prática educativa decorre de um entendimento de educação. Sendo a
pedagogia histórico-crítica tributária da concepção dialética o método
pedagógico tem a prática social como ponto de partida e como ponto de chegada
da ação educativa. Considera-se a prática social como ponto de partida em que
professor/a e aluno/a encontram-se igualmente inseridos, porém ocupando
posições distintas, condição necessária para que ocorra uma relação fecunda na
compreensão e no encaminhamento das soluções postos pela prática social.
Há ainda a necessidade de compreendermos que a escola possui papel
social que diz respeito a apropriação dos elementos culturais entendido como essenciais à compreensão mais
elaborada e sistematizada da realidade física, cultural, social, econômica e
política. Com isso, a escola tem como seu objeto específico o conhecimento
elaborado e sistematizado historicamente pela humanidade, o qual deve ser
trabalhado de forma a propiciar a ampliação da visão de mundo dos sujeitos.
(MARANHÃO)
No que diz
respeito ao entendimento do currículo Líbano (2004 ) ressalta que esse é
compreendido como seleção de saberes e experiências, acompanhados de sua
comunicação na escola. Assim, por um lado, o currículo se sustenta em
representações sociais presentes na cultura na qual se dão a teoria e a prática
do currículo e, por outro é a concretização do posicionamento da escola em face
da cultura produzida pela sociedade. Portanto ao projetar à proposta curricular
a escola direciona seus esforços em cumprir com seu papel específico que é
fazer com que os alunos se apropriem do saber sistematizado. Então se pode
inferir que o papel social da escola se realiza por meio do currículo. Assim ao
planejar a proposta curricular realizamos indagações tais como: qual a
concepção de aprendizagem que norteiam o trabalho pedagógico? Como está
organizada a ação pedagógica? O que
nossos alunos precisam aprender? O que precisa ensinar? Como deverá ser ensinado?
Como deverá ser avaliado?
11.1
PROCESSO DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM
11.1.1 PROPOSTA CURRICULAR
Tomando como princípio
que cada instituição escolar, conforme disposto nos Parâmetros Curriculares
Nacionais e a Proposta Estadual de currículo, deverá realizar um processo de
reflexão coletiva para elaborar seu projeto educativo, o Centro de Ensino Josué
Montello, através dos segmentos escolares, viabiliza uma organização curricular
pautada na necessidade do bom funcionamento do processo educativo.
Nessa perspectiva, a organização curricular fundamenta-se
em uma comunicação de intenções, princípios e diretrizes consideradas
essenciais para o desenvolvimento das atividades escolares, oferecendo
informações sobre o que ensinar, quando e como avaliar em conformidade com a
organização curricular estabelecida nos PCNs em que:
Os currículos do ensino médio devem ter uma base nacional comum, a ser
complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma
parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da
sociedade, da cultura, da economia e da clientela. (BRASIL, 1998, p.12 )
Baseando-se nesses
preceitos, o Centro de Ensino Josué Montello, buscam abranger todas as
possibilidades, todos os aspectos da realidade da comunidade local, somados às
informações técnicas, científicas e culturais de um mundo em constante mudança
adotamos a seguinte estrutura curricular: Convém ressaltarmos que, embora a
organização curricular por áreas do conhecimento, o tratamento metodológico
devem contemplar a contextualização e a interdisciplinaridade.
A organização curricular
por áreas do conhecimento aparece como ponto comum nas legislações e, como tal,
devem receber “tratamento metodológico com ênfase na contextualização e na
interdisciplinaridade ou outras formas de interação e articulação entre
diferentes campos de “saberes específico” (§ 1º, p.03, Resolução Nº
002/2012-CEB/CNE). Essa forma de organização não exclui, nem dilui os
componentes disciplinares com seus objetos específicos e seus saberes
particulares, mas alerta para a integração e o fortalecimento das relações
entre eles. (maranhão, 2014, p. 30)
Como se pode observar,
torna-se pertinente a organização do trabalho pedagógico na perspectiva
interdisciplinar, uma vez que a
integração entre os conteúdos dá dinamicidade aos conteúdos e, consequente ao
processo ensino-aprendizagem.
Concernente às
competências nas áreas de conhecimento, tomamos como orientação o método
didático que favoreça o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem, em que
os quatros passos: problematização, instrumentalização, catarse e síntese.
Esses passos favorecem o desenvolvimento de raciocinar, coordenar as
informações e contextualizando-os com saberes inerentes à área de
conhecimentos.
Assim, as orientações as Diretrizes Curriculares do Estado do Maranhão,
(2014, p. 38-80) as seguintes matrizes curriculares:
- Ensino Médio
Turno Diurno
NOME DAS DISCIPLINAS
|
1ª SÉRIE
|
2ª SÉRIE
|
3ª SÉRIE
|
BASE NACIONAL COMUM
|
PARTE DIVERSIFI-CADA
|
TOTAL
|
|||
CHS
|
CHA
|
CHS
|
CHA
|
CHS
|
CHA
|
||||
ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
|
|||||||||
Língua Portuguesa e
Literatura
|
05
|
200
|
05
|
200
|
05
|
200
|
600
|
-
|
600
|
Língua Inglesa / Espanhola
|
02
|
80
|
02
|
80
|
02
|
80
|
240
|
240
|
240
|
Educação Física
|
02
|
80
|
02
|
80
|
02
|
80
|
240
|
-
|
240
|
Arte
|
02
|
80
|
02
|
80
|
02
|
80
|
240
|
-
|
240
|
SUB-TOTAL
|
11
|
440
|
11
|
440
|
11
|
440
|
1320
|
240
|
1.320
|
ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA, MATEMÁTICA E SUA TECNOLOGIAS
|
|||||||||
Matemática
|
03
|
120
|
04
|
160
|
04
|
160
|
440
|
-
|
440
|
Biologia
|
02
|
80
|
02
|
80
|
03
|
120
|
280
|
-
|
280
|
Química
|
02
|
80
|
03
|
120
|
03
|
120
|
320
|
-
|
320
|
Física
|
03
|
120
|
02
|
80
|
03
|
120
|
320
|
-
|
320
|
SUB-TOTAL
|
10
|
400
|
11
|
440
|
13
|
520
|
1360
|
-
|
1360
|
ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
|
|||||||||
História
|
03
|
120
|
02
|
80
|
02
|
80
|
280
|
-
|
280
|
Geografia
|
02
|
80
|
02
|
80
|
02
|
80
|
240
|
-
|
240
|
Sociologia
|
02
|
80
|
02
|
80
|
01
|
40
|
200
|
-
|
200
|
Filosofia
|
02
|
80
|
02
|
80
|
01
|
40
|
200
|
-
|
200
|
SUB-TOTAL
|
09
|
360
|
08
|
320
|
06
|
240
|
920
|
920
|
|
Total Geral de H/A -
SÉRIE
|
30
|
1200
|
30
|
1200
|
30
|
1200
|
3600
|
240
|
3.600
|
Turno Noturno
NOME DAS DISCIPLINAS
|
1ª SÉRIE
|
2ª SÉRIE
|
3ª SÉRIE
|
BASE NACIONAL COMUM
|
PARTE DIVERSIFI-CADA
|
TOTAL
|
|||
CHS
|
CHA
|
CHS
|
CHA
|
CHS
|
CHA
|
||||
ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
|
|||||||||
Língua Portuguesa e
Literatura
|
04
|
160
|
04
|
160
|
05
|
200
|
520
|
-
|
520
|
Língua Inglesa / Espanhola
|
02
|
80
|
02
|
80
|
02
|
80
|
240
|
240
|
240
|
Educação Física
|
02
|
80
|
02
|
80
|
02
|
80
|
240
|
-
|
240
|
Arte
|
02
|
80
|
02
|
80
|
02
|
80
|
240
|
-
|
240
|
SUB-TOTAL
|
10
|
400
|
10
|
400
|
11
|
440
|
1.240
|
240
|
1.240
|
ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA, MATEMÁTICA E SUA TECNOLOGIAS
|
|||||||||
Matemática
|
03
|
120
|
03
|
120
|
04
|
160
|
400
|
-
|
400
|
Biologia
|
02
|
80
|
02
|
80
|
02
|
80
|
240
|
-
|
240
|
Química
|
02
|
80
|
02
|
80
|
02
|
80
|
240
|
-
|
240
|
Física
|
02
|
80
|
02
|
80
|
02
|
80
|
240
|
-
|
240
|
SUB-TOTAL
|
09
|
360
|
09
|
360
|
10
|
400
|
1.120
|
-
|
1.120
|
ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
|
|||||||||
História
|
02
|
80
|
02
|
80
|
02
|
80
|
240
|
-
|
240
|
Geografia
|
02
|
80
|
02
|
80
|
02
|
80
|
240
|
-
|
240
|
Sociologia
|
02
|
80
|
02
|
80
|
01
|
40
|
200
|
-
|
200
|
Filosofia
|
02
|
80
|
02
|
80
|
01
|
40
|
200
|
-
|
200
|
SUB-TOTAL
|
08
|
320
|
08
|
320
|
06
|
240
|
880
|
880
|
|
Total Geral de H/A -
SÉRIE
|
27
|
1080
|
27
|
1080
|
27
|
1080
|
3.240
|
240
|
3.240
|
11.2
PROPOSTAS DE FORMAÇÃO DO DOCENTE
· Planejamento,
· Avaliação,
· Relações
Interpessoais
· Gestão
de Tempo em sala de aula.
Parâmetros Curriculares Nacionais e
os Referenciais Curriculares do Maranhão em suas resoluções têm priorizado o
ensino voltado para a cidadania e para a realidade das escolas. Assim, este
trabalho teve por objetivo refletir o papel da disciplina educativa e sua
relação com a educação voltada para o cotidiano. A pesquisa foi realizada
Observou-se que o aluno apesar de afirmarem que as aulas são contextualizadas e
interdisciplinares, têm dificuldades em avaliar as implicações sociais das aplicações
tecnológicas. Além disso, os professores não tinham conhecimento dos documentos
norteadores das disciplinas para o ensino médio do Estado do Maranhão.
Consciências da importância da
disciplina afirmaram que as aulas são contextualizadas e interdisciplinares, e
tinham dificuldades em avaliar a no seu cotidiano, devido a estas resumir- se
apenas a exemplos soltos. Os resultados dessa investigação juntamente com os
documentos oficiais, os eixos orientadores dessa análise, mostraram a
necessidade de mudanças na formação dos professores, proporcionando o
desenvolvimento de competências profissionais para atender às novas concepções
da educação escolar e do papel de professor.
11.3
PROPOSTAS DE TRABALHO COM OS PAIS
O relacionamento entre os pais e a
escola chega a ser impossível principalmente no Ensino Médio. Nos gestores e
docentes, embora no discurso reclamemos da falta de participação dos pais na
vida escolar dos filhos - com alguns até atribuindo a isso o baixo desempenho
deles - não se mostram nada confortáveis quando algum membro da comunidade mais
crítico cobra qualidade no ensino ou questiona alguma rotina da escola.
Percebemos essa atitude inclusive como uma intromissão e uma tentativa de
comprometer a autoridade deles. Já a maioria dos pais, por sua vez, não
participa mesmo. Alguns por não conhecer seus direitos. Outros porque não sabem
como. E ainda há os que até tentaram, mas se isolaram, pois nas poucas
experiências de aproximação não foram bem acolhidos e se retraíram. Com isso o
Centro de Ensino Josué Montello propôs aos pais reuniões bimestralmente por
serie e turma individual.
11.4
PARCERIAS
Quando comunidades
inteiras trabalham de forma conjunta em parceria para melhorar a educação,
todos são beneficiados. As escolas se beneficiam com o aumento do ânimo entre
os professores; os pais passam a ter mais consideração pelos mestres; as
famílias dão mais apoio; a imagem da escola melhora junto à comunidade. Os
professores se beneficiam com o desenvolvimento da comunidade e passam a contar
com uma força de trabalho mais qualificada. E, mais importante ainda, os
estudantes se beneficiam através de maior presença nas salas de aula, com notas
melhores, maiores índices de aprovação no ENEM, passam a sentirem-se parte da
comunidade em que vivem e, de maneira geral, têm um melhor aprendizado. Para
que as parcerias sejam efetivamente verdadeiras, todos os cidadãos – incluindo
organizações comunitárias, pais, grupos religiosos e empresas devem fazer sua
parte para melhorar a educação.
Atualmente nosso Centro de Ensino
conta com dois amigos da escola um ex-aluno que contribui com o esporte e outro
aluno que estuda em um turno e auxilia outro turno e mais palestras das
identidades sem fins lucrativas.
12. ORGANIZAÇÃO DO
PROCESSO PEDAGÓGICO
Diretrizes Curriculares da Rede Estadual de Ensino
definem a organização do trabalho pedagógico
no Ensino Médio, a partir de quatro áreas de conhecimento, desdobradas
em disciplinas, a saber:
a) Linguagem, Códigos e Suas Tecnologias;
b) Matemática e suas Tecnologias;
c) Ciências Naturais e suas Tecnologias;
d) Ciências Humanas e suas Tecnologias.
12.1
PLANOS DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM
PLANO ANUAL – 2016
Nível de modalidade: Ensino Médio
Área de conhecimento; Ciências da natureza, matemática e suas
tecnologias.
Disciplina: QUÍMICA
Série: 3° ano
Professor: ___________________________
OBJETIVO
•
Entender os fenômenos naturais e aprender a
interagir com os mesmos de modo saldável.
•
Incrementar seu conhecimento científico em
detrimento ao censo comum.
•
Compreender as diversas relações entre o
conhecimento científico e mundo a nossa volta.
ESTRATÉGIAS
·
Aula expositiva
·
Discussão em sala de aula
·
Vídeos Contextualizados
·
Aulas em Slides
·
Construção de modelos com materiais
alternativos
AVALIAÇÃO
· Avaliação
escrita
· Avaliação
oral
· Exercícios
em sala de aula
· Atividades
propostas
· Participação
em sala de aula
· Expressão
escrita e oral.
1° PERÍODO
|
|||
APRENDIZAGENS
BÁSICAS
|
CONTEÚDOS
BÁSICOS
|
PROCEDIMENTO
METODOLÓGICO
|
AVALIAÇÃO
|
Conhecer a química orgânica e sua
importância para a sociedade.
Compreender como o carbono está
presente em todos os âmbitos de nossa vida e como a mudou.
Conhecer os produtos orgânicos e
são aplicados no nosso dia-a-dia.
Conhecer as propriedades do
petróleo e seus derivados;
|
Estudo do Carbono:
O que é
química orgânica
Os
compostos orgânicos
Classificação
das cadeias carbônicas
Hidrocarbonetos: Hidrocarbonetos
Hidrocarbonetos
ramificados
Aromáticos:
Estrutura e
nome
|
Aula dialogada com a utilização de
quadro branco e pincel atômico
Utilização de elementos de sala da
aula e relação dos fenômenos com os fatos do cotidiano
Demonstrações experimentais em sala
de aula
Utilização de estudo dirigida
Utilização
de modelos 3D de moléculas.
|
Nas avaliações os alunos serão
avaliados nos seguintes aspectos:
· Aspectos qualitativos
ü Assiduidade
ü Pontualidade
ü Participação
do aluno na sala
· Aspectos quantitativos
ü Trabalhos
individuais e/ou em equipes
ü Relatórios
experimentais
ü Provas
bimestrais
|
· Aprendizagens
esperadas
12.2
CONTEÚDOS A SEREM TRABALHADOS
As Orientações
Curriculares para o Ensino Médio foram elaboradas a partir de ampla discussão
com as equipes técnicas dos Sistemas Estaduais de Educação, professores e
alunos da rede pública e representante da comunidade acadêmica. O objetivo deste
material é contribuir para o diálogo entre professor e escola sobre a prática
docente.
A
qualidade da escola é condição essencial de inclusão e democratização das
oportunidades no Brasil, e o desafio de oferecer uma educação básica de qualidade
para a inserção do aluno, o desenvolvimento do país e a consolidação da
cidadania é tarefa de todos.
12.2.1 Área de conhecimento: Linguagem, Código e Suas
Tecnologias.
Língua Portuguesa, Artes, Educação Física e Língua
Estrangeira.
·
Conhecer e usar língua
(s) estrangeira (s) moderna (s) como instrumento de acesso a informações e a
outras culturas e grupos tecnologias e culturas sociais.
·
Compreender e usar a
linguagem corporal como relevante para a própria vida, integradora social e
formadora da identidade.
·
Compreender a arte, em
suas varias áreas, como saber cultural e estético gerador de áreas artísticas
na formação humana significação e integrador da organização do mundo e da
própria identidade.
·
Compreender e usar a
língua portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora
da organização do mundo e da própria identidade sabendo utilizar os sistemas
simbólicos das diferentes linguagens como meios de organização cognitiva da
realidade pela constituição de significados, expressão, comunicação e
informação.
·
Analisar a história da
literatura como funcionalidade cultura referência para crítica literária
brasileira e produção textual utilizando os sistemas simbólicos das diferentes
linguagens.
ÁRE CONHECIMENTO:
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
12.2.2 Matemática e
suas Tecnologias
Matemática
·
Construir significados
para os números naturais, inteiros, racionais e reais, em determinado contexto,
utilizando-os em situações-problema.
·
Utilizar o conhecimento
geométrico para realizar a leitura e a representação da realidade na resolução
situação problema com vistas a agir sobre ela
·
Construir noções de
grandezas e medidas de suas variações para a compreensão da realidade e a
solução de problemas do cotidiano.
·
Interpretar informações
de natureza científica e social obtidas da leitura de gráficos e tabelas,
realizando previsão de tendência, extrapolação, interpolação e interpretação,
com vistas à solução de situações-problema.
·
Interpretar informações
de variáveis apresentadas em uma distribuição estatística utilizando
instrumentos adequados para medidas
determinação de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações
de variáveis apresentadas em uma distribuição estatística.
12.2.3 Área de
Conhecimento: Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Ciências da Natureza, Química,
Física e Biologia.
·
Compreender as ciências
naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas,
percebendo seus papéis nos processos de produção desenvolvimento econômico e
social da humanidade.
·
Associar intervenções que
resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e
sociais e a instrumentos ou ações científico tecnológicos, reconhecendo
benefícios, imitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando
estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnológicos.
·
Compreender interações
entre organismos e ambiente, em particular aquelas como relacionadas à saúde
humana, relacionando conhecimentos científicos, aspectos culturais e
características individuais.
·
Apropriar-se de
conhecimentos da Física, Química e Biologia para, em situações problema,
interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-tecnológicas.
12.2.4 Área de
Conhecimento: Ciências humanas e suas Tecnologias
Historia, Geografia,
Sociologia e Filosofia
·
Compreender os elementos
culturais que constituem as identidades, assim como as transformações
tecnológicas e seu impacto nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento
e na vida social compara pontos de vista expressos em diferentes fontes na elaboração
de sínteses.
·
Compreender as
transformações dos espaços geográficos como produto das relações
socioeconômicas e culturais de poder reconhecendo a dinâmica da organização de
movimentos sociais e a importância da coletividade na transformação social.
·
Analisar e compreender a
produção e o papel histórico das instituições sociais, políticas e econômicas,
associando-as aos diferentes grupos, conflitos e movimentos sociais.
·
Utilizar os conhecimentos
históricos para compreender e valorizar os fundamentos da cidadania e da
democracia, favorecendo uma situação ao nascimento do individuo na sociedade.
·
Compreender a sociedade e
a natureza, reconhecendo suas interações no espaço em diferentes contextos
históricos e geográficos analisando de forma crítica as interações da sociedade
com o meio físico, levando em consideração aspectos culturais, sociais historia
e Geografia.
12.3 METODOLOGIAS DE
ENSINO
RESOLUÇÃO Nº 242/2010 – CEE
Dispõe sobre a inclusão do nome
social de travestis e transexuais nos registros internos de documentos
escolares das instituições de ensino integrantes do Sistema Estadual de Ensino
do Maranhão e dá outras providências.
Resolução 001/2010, Artigo
80 e Resol 23/2009 que tratam do
currículo e da inclusão dos alunos com deficiência bem como o artigo 31 que
trata da inclusão das disciplinas Filosofia e Sociologia em todas as séries do
Ensino Médio;
Resolução 060/2010 que trata da
inclusão dos estudos afrodescendentes, trabalhados nas disciplinas História e
Sociologia.
Parecer 176/2010 – acompanha
a resolução que estabelece as normas para a oferta da Língua Espanhola nas
escolas estaduais do Maranhão.
As competências esperadas
pelo aluno ao final do ensino médio, não pode haver uma separação entre
conteúdo, metodologia e formas de avaliação.
Assim, metodologia para o ensino deve considerar igualmente aquilo que é
peculiar a ela e o conteúdo específico que estará sendo trabalhado. Seguem,
então, algum procedimento metodológico que é usado na prática: A aulas
expositivas, muitas vezes com o apoio do debate ou de trabalhos em grupo. A
grande maioria dos professores adota os livros didáticos (manuais) ou compõe
apostilas com formato semelhante ao do livro didático; mesmo assim, valem-se da
aula expositiva em virtude da falta de recursos mais ricos e de textos
adequados. Muitas vezes, o trabalho limita-se à interpretação e à contextualização
de fragmentos de algumas, disciplinas ao debate sobre temas atuais, confrontando-os
com pequenos textos. Há, ainda, o uso de seminários realizados pelos alunos,
pesquisas bibliográficas e, mais ocasionalmente, o uso de música, poesia,
literatura e filmes em vídeo para sensibilização quanto ao tema a ser
desenvolvido.
Em função de alguns
elementos preponderantes, como o uso do manual e a aula expositiva, é possível
dizer que a metodologia mais empregada no ensino a destoa da concepção de
ensino de a que se pretende. Em primeiro lugar, boa parte dos professores tem
formação em outras áreas (embora existam hoje bons cursos de graduação em
número suficiente para a formação de profissionais devidamente qualificados
para atuar em ensino médio), ou, sendo, não tem a oportunidade de promover a
desejável formação contínua no ensino médio pode ser ilusória e falha). Isso
acarreta, em geral, um uso inadequado de material didático, mesmo quando,
eventualmente, esse tenha qualidade. Dessa forma, é, então, interpretado à luz
da formação do historiador, do pedagogo, do geógrafo, de modo que a falta de
formação específica pode reduzir o tratamento dos temas a um arsenal de
lugares-comuns, a um pretenso aprendizado direto que encobre, em verdade, bem
intencionada ou meramente demagógicas “práticas de ensino espontaneístas e
muito pouco rigorosas, que acabam conduzindo à descaracterização tanto quanto
da educação”.
12.4 FORMA E
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
12.4.1 AVALIAÇÃO
ESCOLAR
A avaliação educacional
pode ser identificada a partir de duas dimensões: uma interna - avaliação da
aprendizagem realizada, sobretudo, pelo professor como parte do seu fazer
pedagógico, cujo objetivo é verificar se o estudante aprendeu o que o professor
se propôs ensinar após cada aula ministrada, atividade desenvolvida e/ou tarefa
realizada pelo estudante; e outra externa - avaliação do desempenho escolar em
larga escala (MEC/INEP), de natureza sistêmica, realizada por agente externo à
escola, com o objetivo de verificar o que o estudante deveria ter aprendido em
determinado período e etapa da educação básica. E, ainda, a avaliação
institucional que pode ser interna (auto avaliação) ou externa (avaliação que
utiliza instrumentos produzidos e aplicados por pessoas de fora da
instituição), realizada com o objetivo de verificar o grau de satisfação e
eficiência da instituição referente ao serviço prestado. Neste documento
enfocaremos a avaliação da aprendizagem como processo inerente ao método de
ensino e ao currículo proposto com vistas à superação da concepção de avaliação
seletivista e excludente para uma avaliação a favor das aprendizagens dos
alunos.
12.4.2 Avaliação da Aprendizagem
Fundamentada nas
legislações educacionais vigentes e em estudos realizados nas últimas décadas,
a concepção de avaliação ora apresentada como balizadora da prática avaliativa
das escolas da Rede Estadual de Ensino, como as que aderirem ao regime de
colaboração, encontra-se baseada na perspectiva de um currículo
histórico-crítico. Logo, a avaliação da aprendizagem permeia todo o caminho
pedagógico de apreensão dos novos conhecimentos tomando como referência a
prática social do aluno. A avaliação da aprendizagem deve ser compreendida em
três dimensões: avaliação inicial, avaliação processual e avaliação de
resultado. Assim, a avaliação faz parte do planejamento de ensino, acompanha o desenvolvimento
dos saberes, orientando intervenções, averigua construções individuais e
coletivas do conhecimento, assumindo funções e dimensões diferenciadas, de
acordo com a situação de aprendizagem. Nesse sentido, a avaliação é inerente ao
método de ensino, pois está presente em todos os momentos do trabalho
pedagógico com foco na apreensão dos saberes na descrição curricular para a
etapa de ensino.
12.4.3 Avaliação inicial
Todo processo de
desenvolvimento da atividade docente parte da prática social do aluno. Logo, o
professor deve iniciar sua ação fazendo, além de uma apreciação de todo o seu
trabalho antes de ser executado (políticas educacionais adotadas pela
instituição, das condições de trabalho, dos conteúdos a serem ministrados, dos
objetivos, das concepções de educação, de ensino, de avaliação, e outros), um
levantamento da realidade em que os alunos estão inseridos, possibilitando aos
educandos ambiente de estudo escolar que tenha foco no conhecimento como
elemento fundamental de sua formação intelectual e social. Quando o professor,
em seu planejamento, propõe questões desafiadoras e contextualizadas para os
educandos, está pensando na problematização do processo de ensino e
aprendizagem em associação com os conteúdos conceituais, procedimentais,
factuais e atitudinais das disciplinas e temas sociais, tendo em vista as
necessidades de aprendizagem dos educandos. Segundo Gasparin (2007), a
problematização conduzirá o professor e os educandos no entendimento do
conteúdo sistematizado, pois ambos se apropriarão dos conhecimentos com
significado e sentido para as suas vidas.
A avaliação inicial
fornece informações aos professores sobre o desempenho dos educandos e, com
base nesse diagnóstico, o professor terá subsídios suficientes para intervir e
tomar decisões responsáveis, no que se refere ao planejamento pedagógico, e,
assim, atender as necessidades de aprendizagens dos educandos por meio do
acompanhamento de desempenho ao longo do processo. Pois, para Luckesi (2003), o
ato de avaliar implica em dois processos articulados e indissociáveis:
diagnosticar e decidir. Portanto, não é possível uma decisão sem um
diagnóstico, assim como não é possível um diagnóstico sem uma consequente
decisão. Nessa perspectiva, o professor precisa compreender que o ato de
diagnosticar é um ato de conhecimento, a partir do qual decisões podem e devem
ser tomadas. Desse modo, é relevante destacar que o conhecimento do professor
sobre a realidade dos educandos oferece elementos para uma avaliação prévia que
poderá dar um novo sentido tanto para o ensino como para aprendizagem, ponto de
partida de quem ensina e de quem aprende. Essa avaliação, por parte do
professor, consiste em levantar hipóteses sobre os conteúdos a serem
trabalhados, e os educandos, por sua vez, responderão o que esse desafio
significa para eles em termos de aprendizagem. Os instrumentos para a
realização dessa avaliação devem contemplar questões que permitam verificar o
que, o quanto e a qualidade das aprendizagens, saberes e domínios efetivados em
processos pedagógicos antecedentes.
O resultado dessa
avaliação deve ser observado no documento de registro do professor, expressando
as reais condições de aprendizagem dos estudantes no início do processo de
ensino e pode servir na comparação entre o ponto de partida e o de chegada do
trabalho pedagógico. Pois um diagnóstico é um conhecimento que o professor
adquire por meio de dados que devem ser qualificados, permitindo-lhe tomar
decisões e fazer as intervenções pedagógicas necessárias para que os estudantes
avancem no seu processo de aprender. A avaliação inicial faz parte do processo
de ensinar e aprender. Sugere-se aqui, porém, que haja sempre um momento no ano
letivo, logo nas primeiras semanas de aula, destinado ao diagnóstico das
aprendizagens anteriores objetivando conhecer as condições de aprendizagem dos
educandos, com vistas à elaboração do plano de ensino anual.
12.4.4 Avaliação processual
A avaliação deve ser
entendida como processo que identifica os avanços no desenvolvimento do
processo de construção da aprendizagem dos estudantes, determinando a retomada
ou a continuidade do ensino. Segundo Hoffmann (2001), nessa perspectiva,
pode-se pensar na avaliação como mediadora de um processo permanente de troca
de mensagens e significados, como parte do processo de interação dialética, do
espaço de encontro e do confronto de ideias entre o professor e o estudante em
busca de patamares qualitativamente superiores de conhecimentos. A avaliação
processual deve ser formativa, possibilitando ao professoro acompanhamento dos
avanços e das dificuldades dos estudantes ao longo do processo. Para Perrenoud
(1999), pode-se considerar como formativa toda prática de avaliação contínua
que pretende contribuir para melhorar as aprendizagens. Nessa dimensão, a
avaliação permite que as intervenções pedagógicas sejam promovidas no tempo em
que as dificuldades ocorrem e, por isso, evitam resultados indesejados. Isso
significa que a avaliação da aprendizagem deve ser um ato dinâmico, assim como
é a prática pedagógica. É possível usar a avaliação da aprendizagem no
verdadeiro significado de avaliação, como o ato pelo qual qualificamos a
realidade, a partir de dados relevantes, para uma tomada de decisão sobre o que
está ocorrendo, na perspectiva de proceder a uma intervenção e melhorar os
resultados da situação de aprendizagem do educando, garantindo assim o direito
de aprender desses estudantes, que, de posse desse conhecimento, transformarão
para melhor a realidade em que vivem.
Nesse sentido, a
avaliação precisa ser aplicada na perspectiva formativa, cujo princípio
fundamental é o atendimento às diferenças individuais dos estudantes, que
precisam ser garantidas no planejamento/replanejamento de ações e atividades
pedagógicas alternativas de recuperação das falhas de aprendizagem, podendo
constituir-se em fonte de motivação para os estudantes na medida em que essas
atividades avaliativas mostram em que níveis de desempenho o educando se
encontra em relação aos conhecimentos e habilidades consideradas satisfatórias
à sua formação, o quanto eles aprenderam e o quanto ainda precisam esforçar-se
para atingir o nível satisfatório.
Essa mediação do
professor possibilitará a ambos a apreensão do que cada um tem a comunicar ao
outro. Quando isso acontece, realiza-se um momento de avaliação, que se
relaciona com a etapa da instrumentalização do método, em que o professor sente
a realização positiva ou o momento crítico do seu ensino. De acordo com o
pensamento de Gasparin (2007), a instrumentalização propicia um confronto
essencial no processo de ensino e aprendizagem entre os educandos e o objeto da
sua aprendizagem, por meio da mediação do educador. No momento em que o
educando faz um resumo de tudo o que aprendeu, segundo as dimensões do conteúdo
trabalhado, elabora mentalmente um novo conceito, ou seja, constrói um
conhecimento novo. No entanto, existe um momento específico no processo
escolar, em que há uma parada obrigatória, de certa forma, final e conclusiva
de uma unidade ou de tópicos de conteúdos desenvolvidos. É nesta fase que o
professor e os educandos evidenciam e apreciam o quanto cresceram,
realizando-se a avaliação no momento catártico do método dialético (SAVIANI,
2007). Essa nova aprendizagem pode ser expressa através de uma avaliação oral
ou escrita, formal ou informal.
O professor avalia seu
desempenho didático-pedagógico como mediador para tomar decisões na mediação do
processo e o educando incorpora em uma nova totalidade o conhecimento primeiro
que possuía no início da unidade trabalhada, com o novo conhecimento apresentado
pelo professor. Assim, a avaliação é sempre uma síntese, cuja base é a análise.
Desse modo, enfatiza Gasparin (2007) sobre a avaliação da aprendizagem,
alertando que o educando não deve demonstrar o que aprendeu sobre o conteúdo
apenas para a realização de uma prova, mas para expressar na prática que se
apropriou de um novo conhecimento para compreensão da realidade, visando
transformá-la.
Os instrumentos
avaliativos devem ser as próprias atividades que o professor aplica durante o
período letivo. Estas devem ser selecionadas pelo educando, com a orientação do
professor, para compor os seus registros.
As avaliações processuais
devem ser realizadas em determinados momentos conforme a organização do
trabalho pedagógico constante nos planos de ensino. Os resultados da avaliação
processual devem ter como foco a reflexão e a tomada de decisões acerca das
intervenções pedagógicas necessárias ao avanço das aprendizagens, com apoio dos
conselhos de classe, visto que estes representam a instância colegiada na
escola. O professor deve registrar, após cada momento avaliativo, os avanços e
as dificuldades de aprendizagem dos alunos, na ficha de acompanhamento da
aprendizagem, constante no diário de classe ou diário eletrônico. A avaliação
processual diz respeito aos resultados parciais do trabalho realizado nas
etapas de problematização, instrumentalização e catarse do método didático.
12.4.5 Avaliação de
resultado
Finalmente, o professor
realiza sua avaliação a partir do trabalho desenvolvido com os educandos e
estes avaliarão em que medida o conteúdo teórico se transformará em ação após
ser trabalhado, este é o momento da prática social final, ou seja, é o momento
da avaliação na prática, em consonância com a síntese do método didático. Nesse
sentido, a prática social final se efetiva quando há mudança de comportamento
do educando, ou seja, quando o mesmo se posiciona diante das problemáticas
cotidianas, intervindo positivamente na solução destas (GASPARIN, 2007).
A avaliação de resultado
pretende, na medida em que for sendo realizado, verificar se o processo de
ensino e aprendizagem, efetivamente, está acontecendo nos momentos precisos,
com vistas a identificar os avanços esperados. Os instrumentos devem estar
estruturados com base em questões desafiadoras e possíveis de soluções no
contexto vivido pelo aluno, ou seja, o aluno precisa articular os conhecimentos
apreendidos para usá-los no cotidiano durante todo seu processo educativo e
social.
As atividades avaliativas
serão catalogadas nos registros, pois subsidiarão as análises para chegarmos
aos resultados finais de cada período do ano letivo e registrados em documento
oficial da rede/escola, com vistas às tomadas de decisões sobre a promoção do
educando.
O resultado do processo
pedagógico é avaliado e julgado, segundo os padrões de qualidade estabelecidos
nas matrizes disciplinares. O julgamento da aprendizagem é expresso numa escala
de 0,0 (zero) a 10,0 (dez) e o valor deve ser registrado pelo professor, ao
final de cada período, no sistema de gestão acadêmica da escola. A rede
estadual de ensino determina que a média mínima para que os educandos prossigam
para a série/ano seguinte é 7,0 (sete), indicando que a aprendizagem do
educando correspondeu aos padrões de aprendizagem estabelecidos como adequados
para a rede.
12.4.6 Critérios de
Avaliação
O professor deve, ao
planejar o processo avaliativo, orientar-se por critérios de avaliação que
norteiem as aprendizagens essenciais e as competências básicas que o educando precisa
ter desenvolvido ao final de uma etapa ou ano, almejando prosseguir nos seus
estudos. Os critérios de avaliação são estabelecidos tendo como base as
competências e habilidades a serem desenvolvidas e consolidadas no Ensino
Médio, propostos para cada área de conhecimento, assim como as aprendizagens
esperadas constantes das matrizes de cada disciplina. No entanto, os critérios
de avaliação não devem confundir-se com essas competências e habilidades.
Assim, ao planejar seus instrumentos avaliativos, é comum que o professor
selecione, entre os conteúdos trabalhados, aqueles que irão constituir as
questões avaliativas. Uma análise desses instrumentos revela que, em alguns
casos, nos testes e outros instrumentos avaliativos, não estão sendo
solicitados os conteúdos mais significativos.
Enquanto as competências
expressam expectativas mais amplas de aprendizagem a serem desenvolvidas com os
educandos, os critérios referem-se aos aspectos fundamentais e indispensáveis
para que o educando dê continuidade à sua aprendizagem. É importante que a
definição desses critérios seja refletida, coletivamente, pelos professores,
supervisores e gestores da escola, considerando a realidade de cada sala de
aula, uma vez que são relevantes, no momento de planejar, as experiências de
aprendizagem e as atividades avaliativas. Nessa premissa, definir critérios
significa ter parâmetros democráticos de apreciação sobre o desempenho dos
educandos, que pode ser expresso sob a forma de habilidades ou saberes essenciais
imprescindíveis para o prosseguimento em etapas posteriores. Os critérios
definidos nestas Diretrizes traduzem o que queremos como resultados das
atividades. Desse modo, estabelecem relações tanto para o ato de ensinar como
para o ato de avaliar.
13.
METODOLOGIA DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM
13.1 O processo ensino-aprendizagem
Pressupomos
que o aprender é resultante da relação sujeito X objeto, relação essa em que os dois termos não se
opõem, mas se solidarizam, formando um todo único. Portanto as ações do sujeito
sobre o objeto e deste sobre aquele são recíprocas.
Nesta perspectiva, o
conhecimento não é visto como algo situado fora do indivíduo, mas uma
construção histórica e social o que permiti interpretar a realidade e construir
significados, bem como construir novas possibilidades de ação e conhecimento,
ou seja, no processo de interação com o objeto a ser conhecido, o sujeito
constrói representações significativas.
Para o construtivismo o
aprender é construir, ou seja, “aprendemos quando somos capazes de elaborar uma
representação pessoal sobre um objeto da realidade ou conteúdo que pretendemos
aprender. “ (COLL, 1997, p.19). Neste sentido considera-se que a aprendizagem
só se efetiva quando é significativa, com isso pode-se dizer que:
· Aproximar-se do objeto ou conteúdo é
uma condição primordial para que ocorra a construção de conhecimento;
· A aproximação ocorre a partir das
experiências, interesses e conhecimentos prévios;
· Com os nossos significados nos
aproximamos do novo;
· O novo às vezes só parecerá novo, mas
que já podemos interpretar com os significados que possuímos, enquanto, outras
vezes, colocará perante nós o desafio de modificarmos os significados, com a
finalidade de apropriarmos do novo conteúdo, fenômeno e situação;
· Quando ocorre esse processo, estamos
aprendendo significativamente. (COLL, 1997)
Assim
consideramos que a aprendizagem significativa decorre da interação com o meio
social e, particularmente na escola, em que as situações de ensino e
aprendizagem são comunicativas nas quais alunos e professores são
corresponsáveis para alcançarem os resultados pretendidos.
Desta forma
compreendemos que a intervenção pedagógica é exitosa, na medida em que propicia
maior grau de significado possível estabelecendo-se entre o que se pretende
conhecer e as possibilidades de interação, reflexão e observação que o aluno
possui. Com isso notamos que a aprendizagem do aluno decorre tanto dos níveis
de organização do conhecimento e experiências prévias, como da interação com
outros agentes.
Para alcançar
o propósito da consolidação da aprendizagem dos alunos acreditamos que a
intervenção pedagógica deve possuir como fundamentos a distinção da zona de
desenvolvimento real da zona de desenvolvimento proximal. Entendemos que a zona
de desenvolvimento real se determina como aquilo que o aluno pode fazer sozinho
e a zona de desenvolvimento potencial é determinada pelo que o aluno pode fazer
mediante a interação com outras pessoas. Então existe uma zona de
desenvolvimento próximo dado pelo o que o aluno consegue fazer e a que ele faz
com a interação de outros agentes.
Para Rego
(1995) a distância entre aquilo que o aluno é capaz de fazer de forma autônoma
(nível de desenvolvimento real) e aquilo que o aluno realiza em colaboração com
os outros elementos de seu grupo social (nível de desenvolvimento potencial)
caracteriza aquilo que Vygotsky chamou de “zona de desenvolvimento proximal”.
Portanto, no contexto escolar o papel do professor é de extrema relevância já
que é o elemento mediador (e possibilitado) das interações entre os alunos com
os objetos de conhecimento.
Segundo
Zaballa (1998, p. 38) “[...] concebe-se a intervenção pedagógica como ajuda
adaptada ao processo de construção do aluno; uma intervenção que criando Zonas de Desenvolvimento Proximal (Vygotsky,
1979) e que ajuda os alunos a percorrê-las.” Logo, as situações de ensino e
aprendizagem deve ser um processo dirigido que faça o aluno avançar além do
ponto de partida.
A luz desse
entendimento Zaballa (1988) enfatiza ainda a necessidade de mudarmos o ponto de
vista e considerar os conteúdos de acordo com a tipologia conceitual, factual,
procedimental e atitudinal, pois estaremos impulsionados a observar todas as
capacidades e, consequentemente, os diferentes tipos de conteúdos atendendo
assim a diversidade dos alunos em processo autônomos de construção de
conhecimentos.
13.2
EDUCAÇÃO
ESPECIAL
13.2.1 Avaliação Diferenciada
Na avaliação,
promoção/retenção do aluno N.E.E., diversos aspectos estão “envolvidos”, desde
os aspectos socioafetivos (estabilidade emocional, interação com o
grupo-classe, autonomia) até os aspectos cognitivos, referentes a avanços
possíveis que ocorreram e os que poderiam ter ocorrido, mas que por alguma
inadequação (familiar/escolar) não puderam ser assegurados. A partir disso, a
retenção do aluno com N.E.E poderá vir a ser necessária, visando garantir-lhe
melhores condições gerais para seguir no curso da aprendizagem.
Para casos
extremos de defasagem quanto às condições de aprendizagem ou faixa etária,
planeja-se uma Diversificação Curricular, compondo-se um Plano Individualizado
de Ensino (P.I.E.), no qual serão traçadas metas essenciais de socialização, autocuidados
e construções conceituais básicas, úteis, funcionais na vida diária do
aprendiz, de modo a melhor prepará-lo para uma atuação mais autônoma na vida
social.
13.2.2 Modalidades de Apoio
Apoio Psicopedagógico - É um serviço
realizado em horário extra-escolar, que objetiva desenvolver e potencializar as
condições reais de aprendizagem de cada aluno(a), respeitando o nível de desenvolvimento
em que cada um(a) se encontra, utilizando-se de recursos diferenciados.
Essa modalidade de apoio tem um
caráter preventivo, visando
potencializar as condições básicas de aprendizagem preservadas do educando, a
fim de que, no futuro, os déficits reais comprometam menos as suas aquisições
do conhecimento. O nosso investimento primordial é na construção da autonomia,
na produtividade e na integração ao ambiente escolar e na vida cidadã.
14.
INTERDISCIPLINARIDADE E TRANSDISCIPLINARIDADE
14.1
PLANEJAMENTOS INTER/TRANSDISCIPLINAR
O enfrentamento dos desafios do
cotidiano da sala de aula passa pela ausência da organização do planejamento.
Nesse sentido, o Centro de Ensino Josué Montello concebe o planejamento
participativo.
No âmbito escolar o planejamento participativo, embasa-se nos princípios
democráticos. Nesta perspectiva, a autonomia assegura a efetiva integração do
colegiado escolar, do grêmio estudantil, da representação de pais e metres,
consolidamos assim uma integração de maneira dialógica.
No âmbito do planejamento pedagógico, a perspectiva interdisciplinar.
Neste sentido, os conteúdos, passam a constituir um estudo permanente. Mediante
as transformações no contexto social, a educação recebe contribuições de
diversas ciências e de linhas de pesquisa cada vez mais valorizadas do ponto de
vista científico e pedagógico. Portanto, a interdisciplinaridade representa uma
perspectiva em que a compreensão do conhecimento torna-se uma ação recíprocas
de diálogos entre as diversas áreas de conhecimentos. Segundo as Diretrizes Curriculares do Estado
do Maranhão, (2014, p. 28).
O conceito de interdisciplinaridade diz respeito ao diálogo entre os
conhecimentos produzidos pelas diferentes disciplinas, com o objetivo de
compreender melhor os processos, os fenômenos e as práticas sociais, culturais
e físicas que constituem a realidade. Essa integração mútua de ideias e
conceitos científicos é necessária à compreensão mais ampla sobre os
determinantes de um dado fenômeno, seja ele natural, físico, biológico ou
social, já que os conhecimentos de uma única disciplinam não são suficientes
para explicá-lo.
Para a escola
trabalhar nesta perspectiva, há necessidade de organizar o planejamento
pedagógico por áreas de conhecimentos, de forma integradora o que requer dos
professores uma visão mais apurada de seu objeto de estudo. Maranhão (2014, p.
31) orienta que a organização da ação pedagógica de cada escola deve ser
traduzida na forma de planejamento interdisciplinar, o qual deverá ocorrer a
partir de quatro áreas de conhecimentos:
a)
Linguagem, Código e Suas Tecnologias.
b)
Matemática e suas tecnologias
c)
Ciências Naturais e suas tecnologias
d)
Ciências Humanas e suas tecnologias
Além disso, há necessidade de assegurar o diagnóstico das capacidades e
conhecimentos prévios dos alunos, as metas e meios para a sistematização de
aprendizagens e práticas de ensino, os instrumentos de avaliação do processo e
a elaboração de novas estratégias para a solução de problemas detectados. Por
isso, exige não só esforço docente individual como também trabalho coletivo e
compartilhado; assim, o planejamento estabelece princípios de reciprocidade de
cada profissional com seus pares, possibilitando a consolidação da
autonomia dos professores e a progressiva reconstrução do projeto
pedagógico da própria escola.
Para tanto, devem-se criar condições e tempos escolares destinados ao
planejamento, ao diagnóstico, à avaliação e à reelaboração de propostas,
buscando-se a progressiva institucionalização de espaços coletivos, tais como:
seminários, semanas de planejamento, o dia da integração com a comunidade, da
escolha de livros didáticos, entre outras possibilidades. Posteriormente, se
estabelece e compartilha metas e objetivos, envolvendo professores, alunos
e pais, nos processos de sua avaliação e de sua reorientação. Além disso,
devem-se definir meios para alcançar objetivos, organizar o processo, registrar
e socializar atividades realizadas.
Na organização das atividades deve-se levar em conta:
a)
a progressão de níveis do trabalho pedagógico, em função dos níveis de
aprendizagem dos alunos e da natureza das atividades, envolvendo conceitos e
procedimentos pertinentes aos diversos componentes do aprendizado das
disciplinas;
b)
a criação de um ambiente de aprendizagem;
c)
o estabelecimento de rotinas diárias e semanais, capazes de oferecer ao
professor um princípio organizador de seu trabalho, desde que atenda a dois
critérios essenciais: a variedade e a sistematização. Uma rotina necessita, em
primeiro lugar, propiciar diversificação de experiências e ampliação de
contextos de aplicação. Precisa ainda oferecer um contexto de previsibilidade
de atividades, para que os próprios alunos se organizem, consolidem
aprendizagens e avancem em seus espaços de autonomia.
14.1.1 Currículo
Tomando como princípio
que cada instituição escolar, conforme disposto nos Parâmetros Curriculares
Nacionais e a Proposta Estadual de currículo, deverá realizar um processo de
reflexão coletiva para elaborar seu projeto educativo, o Centro de Ensino Josué
Montello, através dos segmentos escolares, viabiliza uma organização curricular
pautada na necessidade do bom funcionamento do processo educativo.
Nessa perspectiva, a organização curricular
fundamenta-se em uma comunicação de intenções, princípios e diretrizes consideradas
essenciais para o desenvolvimento das atividades escolares, oferecendo
informações sobre o que ensinar, quando e como avaliar em conformidade com a
organização curricular estabelecida nos PCNs em que:
Os currículos do ensino
fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em
cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada,
exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da
economia e da clientela. (BRASIL,1998, p.2 )
Baseando-se nesses
preceitos, o Centro de Ensino Josué Montello, buscam abranger todas as
possibilidades, todos os aspectos da realidade da comunidade local, somados às
informações técnicas, científicas e culturais de um mundo em constante mudança
adotamos a seguinte estrutura curricular:
15.
PROJETOS TEMÁTICOS
15.1
SISTEMA DE AVALIAÇÃO (O quê? Para quê? Como?)
15.1.1 Avaliação
Na dimensão avaliativa, considera-se a perspectiva formativa
reguladora e integradora, devendo
reconhecer as diferentes trajetórias de vida dos estudantes o que torna
necessário flexibilizar os objetivos, os conteúdos e as formas de ensinar e
avaliar.
[...] Quando o ponto de partida é a singularidade de
cada aluno, é imprescindível estabelecer níveis universais. Aceitamos que cada
aluno chega à escola com uma bagagem determinada e diferente em relação às
experiências vividas, conforme o ambiente sociocultural e familiar em que vive,
e condicionado por suas características pessoais. Esta diversidade óbvia
implica a reativação de duas das invariáveis das propostas uniformizadoras – os
objetivos e os conteúdos e a forma de ensinar - e a exigência de serem tratadas
em função da diversidade dos alunos. ( ZABALLA, 1988, p. 199)
Nota-se que, nesse caso, a
avaliação permeia todo processo da aprendizagem. Num primeiro momento, o ponto
de partida, a avaliação integra-se num caráter investigativo, pois implica
conhecer a singularidade do aluno, o conhecimento que cada aluno possui e a
partir de então, busca estabelecer relações com os objetivos e os conteúdos
previstos.
O
professor avalia seu desempenho didático-pedagógico como mediador para tomar
decisões na condução do processo e o aluno incorpora em uma nova totalidade, o
conhecimento primeiro que possuía no início da unidade trabalhada, com o novo
conhecimento apresentado pelo/a professor/a. Assim a avaliação é sempre uma
síntese, cuja base é a análise. (MARANHÃO, 2014, p. 100).
Desse modo, a
prática avaliativa mediada transforma a sala de aula num ambiente de superação
de desafios pedagógicos, que dinamiza e significa a aprendizagem, que passa a
ser compreendida como construção de conhecimentos e desenvolvimento de
competências com vistas à formação cidadã. Vale ressaltar que, para superar as
dificuldades, é necessário avaliar sistematicamente o ensino e a aprendizagem,
considerando as etapas avaliativas: inicial, reguladora, final e a integradora.
Esse procedimento favorece o desenvolvimento da formação humana de maneira
global.
São os instrumentos avaliativos:
I
- Observação;
II - Pesquisa;
III - Debate;
IV - Painel;
V - Seminário;
VI - Autoavaliação;
VII - Prova;
VIII - Portfólio/Dossiê;
15.2
DIAGNÓSTICA
· Ausência de elaboração e execução de
planos didáticos, programas e projetos escolares em tempo integral nos turnos
(matutino vespertino e noturno);
· Ausência de participação efetiva dos
docentes na elaboração e execução de programas, projetos e planos didáticos que
priorizem a prática interdisciplinar e a transversalidade;
· Prática avaliativa desarticulada dos
seguintes aspectos: avaliação inicial, avaliação reguladora e avaliação final;
· Falta de registro contínuo do diário
de classe;
· Falta de recursos pedagógicos e
manutenção dos existentes (DVD, TV, retroprojetor e aparelho de som);
· Uso inadequado de recursos
pedagógicos;
· Biblioteca do professor e do aluno
inativa por ausência de um profissional para catalogação e manutenção do acervo
bibliográfico;
· Falta de acompanhamento sistemático
de um profissional para realização do planejamento para utilização do
laboratório de informática;
· Pouco recurso para suporte técnico e
manutenção dos equipamentos;
· Proposta curricular desarticulada;
· Pouca participação dos docentes na
realização de estudos sobre os referenciais curriculares;
· Falta de laboratório nas áreas de
ciências da natureza e humanas;
· Aumento da indisciplina dos
discentes;
· Alunos desestimulados frente ao
processo ensino-aprendizagem;
· Pouca participação dos alunos nos
vestibulares;
· Pouca assiduidade e participação dos
segmentos escolares em planejamentos e eventos escolares;
· Baixo nível de concentração dos
esforços na melhoria dos nossos indicadores.
· Pouca socialização dos objetivos e
metas explicitadas no projeto pedagógico da escola;
· Baixo número de participação dos
segmentos da escola na reunião anual para análise das taxas de reprovação,
abandono e aprovação, com vistas a identificar necessidades e implementar ações
para melhoria do desempenho da escola;
· Falta de monitoramento da frequência
escolar;
· Pouca participação dos segmentos
escolares na analise dos resultados do desempenho da escola ( ENEM) de forma
comparativa com os indicadores avaliativos nacionais, regionais e estaduais.
· Pouca participação dos pais, alunos,
professores e demais funcionários da escola na avaliação semestral quanto à
gestão, praticas pedagógica e aos resultados da aprendizagem;
· Falta de articulação dos docentes na
divulgação dos resultados de aprendizagem dos alunos e as ações educacionais
implementadas para a melhoria do ensino;
· Baixo nível de atuação do colegiado
escolar.
· Falta de recursos para execução das propostas
pedagógicas e didáticas que incentive a articulação/integração escola
sociedade.
· Ausência de articulação na
organização de grupos de alunos com a finalidade de dinamizar as ações da
escola;
· Falta de articulação da implementação
da à proposta curricular;
· Falta de acompanhamento sistemático
no monitoramento da aprendizagem
· Falta de práticas pedagógicas
inovadoras que dinamize a aprendizagem;
· Ausência de articulação nos segmentos
escolares para a prática pedagógica inclusiva;
· Falta de acompanhamento sistemático
na prática do planejamento pedagógico;
· Falta de estratégias integradoras
entre profissionais da escola, pais e alunos;
· Falta de cursos de capacitação aos
profissionais da escola;
· Falta de agente administrativo para
manutenção e organização dos documentos escolares;
· Ausência de avaliação sistemática de
desempenho dos professores e demais profissionais da escola;
· Pouca observância dos direitos e
deveres dos professores/alunos/pais e demais profissionais da escola;
· Falta de recursos para assegurar
suporte técnico e manutenção dos equipamentos do ambiente tecnológico;
· Ausência de campanhas educativas na
preservação do patrimônio público;
· Falta de articulação para o
funcionamento de programas/projetos que fortaleça a integração
escola/comunidade.
· Pouca aquisição de recursos junto à
iniciativa privada e organizações sociais, tendo por finalidade a realização do
projeto pedagógico da escola;
· Necessidade (de ampliação da escola
dos seguintes espaços: biblioteca, quadra poli esportiva, auditório e refeitório);
· Ausência de fortalecimento na
integração escola-comunidade;
· Pouca participação da família nas
atividades desenvolvidas na escola;
· Falta de desenvolvimento de projetos
que fortaleça a organização dos alunos;
· Baixo número de participação da
comunidade nas atividades esportivas e culturais desenvolvidas pela escola.
15. 2.1 Ações Concretas
· Campanhas para o ingresso e a
permanência do aluno na escola;
· Curso de capacitação sobre a
interdisciplinaridade e a transversalidade para favorecer uma prática docente
integradora;
· Sessão de estudos sobre a avaliação
da aprendizagem para favorecer uma prática avaliativa global;
· Acompanhamento sistemático contínuo
do rendimento para melhorar os indicadores da escola;
· Sessão de estudos sobre os
referenciais curriculares, com vistas à implementação da proposta curricular;
· Catalogar o acervo bibliográfico da
escola para ativar o funcionamento da biblioteca;
· Recursos pedagógicos ( TV, DVD e
retro projetor) em pleno funcionamento;
· Oficina pedagógica por áreas de
conhecimentos;
· Exposições científica e tecnológica
anualmente;
· Laboratório de informática em pleno
funcionamento;
· Laboratórios das áreas de
conhecimento equipados;
· Palestra sobre o plano de gestão para
efetivar sua implementação e funcionamento das ações;
· Ampliação do espaço escolar;
· Palestras com os pais para favorecer
sua participação efetiva na escola;
· Execução dos projetos (Meio Ambiente,
Escravo Nem Pensar) para efetivar uma prática educativa eficaz;
· Palestra sobre o regimento interno da
escola para diminuir o índice de indisciplina;
15. 2.2 Atividades Permanentes:
· Reunião pedagógica mensal;
· Encontro com os pais bimestralmente;
· Levantamento do rendimento escolar
bimestralmente;
· Vistoria mensal nos recursos
pedagógicos: (TV; DVD, retroprojetor e aparelho de som);
· Cronograma mensal do uso do
laboratório de informática;
· Suporte técnico e manutenção dos
equipamentos do laboratório de informática;
· Reunião mensal com o colegiado
escolar;
· Atualização mensal dos dados
escolares;
· Atualização mensal da ficha docente e
discente;
· Encontro trimestral para avaliar as
ações do plano de gestão;
· Reunião bimestral com o conselho
escolar.
15.3
DE
APRENDIZAGEM/PROCESSUAL
·
Organiza-se de modo a promover o desenvolvimento
das seguintes capacidades nos alunos:
·
Aprofundamento de conhecimentos nas diversas
áreas do conhecimento e formação de repertório para ingresso no ensino
superior;
·
Desenvolvimento de habilidades para inserção no
mundo do trabalho;
·
Desenvolvimento da cidadania, com o
reconhecimento de direitos e deveres;
·
Desenvolvimento da dimensão humana, incluindo-se
a formação ética, a autonomia intelectual e o espírito crítico;
·
Compreensão dos marcos científica e tecnológica
dos processos produtivos, superando a dicotomia da teoria e da prática;
·
Domínio de códigos e formas contemporâneas de
linguagem;
·
Apropriação de conhecimentos de Filosofia e
Sociologia necessária à humanização da ciência e à revitalização de valores
universais;
·
Compreensão do significado da ciência, das
letras e das artes nos processos de transformação social e cultural;
·
Consolidação de conceitos éticos, morais e
cívicos trabalhados ao longo da formação escolar.
15.4
DE RECUPERAÇÃO PARALELA
Na avaliação formativa nenhum instrumento pode ser
descrito como prioritário ou adotado como modelo. A diversidade é que vai possibilita
o professor obter mais e melhores informações sobre o trabalho em classe.
"A avaliação precisa ser processual, contínua e sistematizada." Nada
pode ser aleatório, nem mesmo a observação constante. Ela só será formativa
para o aluno se ele for comunicado dos resultados.
Os instrumentos utilizados devem ter coerência com a
prática diária. "Não é possível ser construtivista na hora de ensinar e
tradicional na hora de avaliar." Outro ponto a ser lembrado por todo
professor: cada conteúdo ou matéria exige uma forma diferente de ensinar e
também de avaliar. "Não posso fazer uma prova e perguntar: você é
solidário?", exemplifica. "É preciso criar uma situação em que seja
possível verificar isso."
Os instrumentos devem contemplar também as
diferentes características dos estudantes. "Quem avalia sempre por meio de
seminários prejudica aquele que tem dificuldades para se expressar
oralmente." A viabilidade é outro ponto essencial. Ao planejar um
questionário, devem-se evitar textos ambíguos e observar o tempo que será
necessário para respondê-lo adequadamente.
Qualquer que seja o instrumento que adote, o
professor deve ter claro se ele é relevante para compreender o processo de
aprendizagem da turma e mostrar caminhos para uma intervenção visando sua melhoria.
16. DE RECUPERAÇÃO FINAL
A recuperação final envolve um
conjunto de procedimentos pedagógicos intensificados, dirigidos aos educandos,
que, mesmo após serem submetidos à recuperação paralela, não alcançaram um
nível de aprendizagem satisfatória. A recuperação final será realizada em
período fora da carga horária mínima anual e dos dias letivos.
A nota final do educando, ao
término do ano letivo, deverá ser alterada após a
prática
da recuperação final. Portanto, a recuperação deverá garantir:
- A recuperação de aprendizagens básicas não
consolidadas e que comprometem a construção de novas aprendizagens;
- A recuperação de noções, conceitos e
conhecimentos básicos para a efetivação das aprendizagens em processo de
construção.
16.1 CONSELHO DE CLASSE
Ser espaço de decisão coletiva, de
forma que a análise do desempenho do ensino e da aprendizagem seja feita de
forma preventiva e participativa. As
características básicas do Conselho de Classe são:
a) a forma de participação
direta efetiva e entrelaçada dos profissionais que atuam no processo
pedagógico;
b) sua organização
interdisciplinar;
c) a centralidade da
avaliação escolar como foco de trabalho da instância.
A finalidade da reunião do Conselho de
Classe, após analisar as informações e dados apresentados, é a de intervir em
tempo hábil no processo de ensino e aprendizagem, oportunizando ao aluno formas
diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos curriculares estabelecidos. É da
responsabilidade da equipe pedagógica organizar as informações e dados
coletados a serem analisados no Conselho de Classe. Cabe, também, ao Conselho
de Classe, verificar se os objetivos, conteúdos, procedimentos metodológicos,
avaliativos e relações estabelecidas na ação pedagógico-educativa, estão sendo
cumpridos de maneira coerente com o Projeto Político-Pedagógico do
estabelecimento de ensino. Outrossim, o Conselho de Classe é um espaço de
reflexão pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma
coletiva, discutem alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam
vir a sanar necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e
aprendizagem. O Conselho de Classe é composto pelo(a) diretor(a) e/ou
diretor(a) auxiliar, pela equipe pedagógica, por todos os docentes e os alunos
representantes que atuam numa mesma turma e/ou série, por meio de:
I.
Pré-Conselho de
Classe com toda a turma em sala de aula, sob a coordenação do professor
representante de turma e/ou pelo(s) pedagogo(s);
II.
Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de direção, da
equipe pedagógica, da equipe docente, da representação facultativa de alunos e
pais de alunos por turma e/ou série. A convocação, pela direção, das reuniões
ordinárias ou extraordinárias do Conselho de Classe, deve ser divulgada em
edital, com antecedência de 48(quarenta e oito) horas, devendo reunir-se
ordinariamente em datas previstas em calendário escolar e, extraordinariamente,
sempre que se fizer necessário. As reuniões devem ser lavradas em Ata, pela
secretaria da escola, como forma de registro das decisões tomadas.
Conselho de Classe Participativo Como parte da
proposta interventiva, este objetiva sensibilizar os profissionais da educação,
alunos e comunidade escolar para trabalhar com o CONSELHO DE CLASSE, como
espaço de formação coletiva, de forma que a análise do desempenho do ensino e
da aprendizagem seja feita de forma participativa e reflexiva. Com essa
participação efetiva dos seus diferentes integrantes e a reflexão sobre as
necessidades pedagógicas da escola, proposição de ações concretas, viáveis e
aplicáveis no desenvolvimento/organização de metodologias que primem pela
qualidade do ensino e da aprendizagem.
Direcionamentos p/ Conselho de
Classe. Mostrar dados relevantes ao andamento das ações na escola pelo gestor
(instrumental de questionário do gestor);
- Analisar dados que demonstram índices de
desempenho por disciplina/turma; (estatísticas)
- Elucidar situações que influenciam no
desempenho escolar, através dos instrumentais:
- Ficha analítica da turma (preenchidas pela
turma /líder e vice-líder e seu prof. Conselheiro);
- Questionário
dos pais (enviado aos pais pela orientação educacional);
- Ficha
de Registro de Dif. Aprendizagem - anexo III da Portaria 1001/08 (preenchida
pelo professor e levada ao conselho de classe e entregue p/ arquivo junto ao diário
após conselho).
Obs: ambas as situações deverão ser compiladas
no instrumental de conselho de classe – relatadas pela supervisão escolar
durante o conselho.
Discutir
coletivamente sobre o trabalho pedagógico realizado (evidenciar fatores que
interfiram no processo); Levantar sugestões de melhorias do processo de ensino
aprendizagem.
16.1.1 AVALIAÇÃO E REALABORAÇÃO DO
PROJETO PEDAGÓGICO
A avaliação do projeto
pedagógico será realizada ao término do período estabelecido no referido
documento começando pela análise da programação estabelecida.
·
Ações
concretas;
·
Atividades
permanentes;
·
Linhas
de ação
17. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este
documento é fruto de um desejo dos educadores dessa instituição escolar, que
sentiram a necessidade de adequar e reestruturar o projeto que orienta suas
práticas pedagógicas cotidianas. É fruto de debates e reflexões coletivas
desses protagonistas da educação, preocupados com ações pedagógicas coerentes
com a realidade atual e com objetivos claros.
Esse
foi um dos maiores desafios, ou seja, no meio de tantas ideias diferentes e
divergentes, chegar a um denominador comum. Sim, porque uma das intenções do
Projeto Político Pedagógico na escola é organizar e articular as ações de modo
que todos os educadores busquem ideias e anseios coletivos.
A
propósito, a proposta de educação desse projeto é realizar uma prática
educativa que valorize e torne a vida e as atitudes de nossos alunos mais
humanas.
Acreditamos
que seja possível humanizar as relações dos sujeitos envolvidos no processo
ensinar/aprender, resgatando e trabalhando os valores que embasam bons
relacionamentos e atitudes.
Entender
que o PPP é um projeto dinâmico é o primeiro passo para fazer com que a escola
possa ser um dos instrumentos provocadores de mudanças na comunidade e na
sociedade. Portanto, não é um projeto para ficar engavetado, mas sim,
praticado.
Grandes
e pequenas ações tornam esse projeto possível. Não falamos aqui no plano da
individualidade, de ações isoladas. Só será possível realizar e obter êxito com
este Projeto Político e Pedagógico mediante o engajamento e comprometimento de
todos os educadores desta instituição. Daí a necessidade e a importância de ser
um projeto coletivo que contemple as necessidades e interesses do contexto no
qual a escola está inserida, rompendo assim, com as estruturas arcaicas e
pensamentos individuais.
É
tarefa nossa colocar esse projeto em ação, sem nos esquecermos dos compromissos
com ele assumidos.
18 REFERENCIAL
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICA: BRASIL. Ministério da Educação (MEC),
Secretaria de Educação Média e Tecnológica (Semtec). Parâmetros Curriculares
Nacionais para o Ensino Médio. Brasília: Ministério da Educação, 2000.
TORRICELLI, E. (2007). Dificuldades de aprendizagem no ensino de Química. Disponível em:. Acesso em: 22 jun.
2013.
TORRICELLI, E. (2007). Dificuldades de aprendizagem no ensino de Química. Disponível em:
MEC. Conselho Nacional de Educação.
Câmara de Educação Superior. Parecer
CNE/CES n° 492/2001, aprovado em 3 de
abril de 2001. Diretrizes Curriculares
Nacionais dos cursos de Filosofia,
História, Geografia, Serviço Social, Comuni-
cação Social, Ciências Sociais,
Letras, Biblioteconomia, Arquivologia e Museo-
logia. Diário Oficial da União,
Brasília, DF, 9 de julho de 2001. Seção 1, p. 50.
MEC. Portaria INEP n. 171, de 24 de
agosto de 2005. Publicada no Diário Oficial
/Livro Didático: AnandréiaTrovó Ensino Médio/Ed. no Campo:
Jane Gomes
· Andar um passo a cada dia, na direção traçada
é tão importante como debater o rumo e questionar se caminhamos nele. Danilo
Gandin
· Assessoria St. Pedagógico: Maria Grasiela.