10 de junho de 2014

COPA DO MUNDO 2014

                               
              

                 O clima de copa do mundo já contagia os brasileiros. Durante a competição mais glamourosa do planeta, todos se transformam em técnicos de futebol. Esquemas, táticas de jogo, escalações, resultados e muitos outros assuntos “futebolísticos” substituem as discussões sobre as eleições de outubro ou sobre a crise econômica na qual o Brasil está afundado até o pescoço. 
                  São 32 países disputando o título de Campeão Mundial de futebol profissional, passaporte para o reconhecimento internacional. Entretanto, um detalhe passa despercebido a quase todas as pessoas. Lá estarão países de todos os continentes, com realidades econômicas, políticas, sociais e culturais tão diversas quanto uma verdadeira colcha de retalhos. Alguns desses países são ricos e desenvolvidos, com altíssimo padrão de vida, como a maioria dos europeus (França, Dinamarca, Espanha, Alemanha, Inglaterra, Suécia, Itália e Bélgica), além dos EUA e do Japão. Outro grupo de países é formado pelos chamados emergentes (ou subdesenvolvidos) como Brasil, México, Argentina, China, África do Sul, Polônia, Arábia Saudita, Turquia e Rússia. Também estarão por lá aqueles que, por estarem envolvidos em processos recentes de crescimento econômico e desenvolvimento social, se classificam como desenvolvidos, mas que não podem ainda ser chamados de ricos como Portugal, Coréia do Sul, Eslovênia e Irlanda. E, por fim, aqueles que se situam no grupo dos não-industrializados e atrasados como Senegal, Camarões, Paraguai, Costa Rica, Nigéria, Equador, Croácia e Tunísia. 
                    A Copa do Mundo deveria ser uma oportunidade para que os povos e as nações pudessem se confraternizar em torno da paz e da busca da prosperidade para todos. Os países mais ricos e poderosos devem se conscientizar que só será possível vivermos todos com dignidade, se deixarem suas políticas imperialistas e protecionistas de lado, e se entregarem de “corpo e alma” na construção de um mundo mais justo e igualitário para todos. Nós brasileiros esperamos que possamos dar mais uma grande lição de como se deve jogar bola. Mas não nos esqueçamos dos nossos problemas. A alienação não deve imperar nesses dias. Nos entreguemos de coração à nossa pátria. Vamos vestir a camisa da seleção, vamos pendurar a Bandeira do Brasil nas nossas janelas, vamos provar que, apesar de todas as dificuldades e tristezas que nos têm abatido, ainda somos felizes por sermos brasileiros e acreditamos que esta é a melhor nação do mundo para se viver. Vai Brasil e traz o caneco para essa gente sofrida!

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