GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
UNIDADE REGIONAL DE EDUCAÇÃO DA REGIÃO DO
PINDARÉ
CENTRO DE ENSINO JOSUÉ MONTELLO
PROPOSTA PEDAGÓGICO
CENTRO DE ENSINO JOSUÉ MONTELLO -2014/2015
Santa Inês
APRESENTAÇÃO
O Centro de Ensino “Josué Montello” Compartilha com a comunidade
escolar a implementação do Projeto Pedagógico- 2014/2015. Este documento
representa o resultado do fórum de discussões, no qual educadores, diretores e
demais segmentos escolares através do levantamento de dados da realidade
situacional e de estudos teóricos, colocaram em pauta a necessidade de uma educação
como mediação crítica-transformadora, retratando, assim, uma visão mais
abrangente e contextualizada do processo educativo.
Sob o preceito do artigo 12 da Lei de Diretrizes e Bases nº.
9394/96, inciso I que diz: "Os estabelecimentos de ensino respeitando as
normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e
executar sua proposta pedagógica” (BRASIL, 1986) e, em consonância com a
política educacional explicitados nos documentos dos Parâmetros Curriculares
Nacionais, das Diretrizes Curriculares do Estado do Maranhão que reafirmam esse
preceito como fundamental para o processo da autonomia e da democratização no
espaço escolar, o presente documento visa nortear os trabalhos educativos,
contemplando ações voltadas para a melhoria da qualidade de ensino, com
reflexos nos indicadores educacionais.
Assim, para melhor compreensão das intenções traçadas, o Projeto
Pedagógico apresenta a seguinte estrutura: A Caracterização da Escola tópico em que apresentamos o perfil
escolar, o histórico, os valores, a missão e os objetivos; o Marco Referencial, que representa o
ideal, o que desejamos é a partir deste que buscamos os subsídios para fornecer
critérios para o estudo do levantamento da realidade; o Diagnóstico, parte em que explicitamos a pesquisa e a análise da
realidade escolar; a Programação, seção em que apresentamos as ações com a
finalidade de diminuir a distância em
relação ao real e o ideal desejado e, por último, a Avaliação
parte que concebemos como processo
de ação-reflexão-ação tendo-se como princípio a relação orgânica entre a
direção e a participação dos membros da equipe escolar.
Portanto, concebendo o caráter participativo que norteia o
trabalho desta instituição, este documento não representa uma porta fechada,
mas um espaço para se traçar caminhos onde a oportunidade do diálogo entre os
sujeitos favorece o enriquecimento das idéias e das dimensões educativas.
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
1 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA .
1.2 Histórico
1.3 Valores
1.4 missão
1.5 visão do futuro
1.6 Objetivos
2 MARCO REFERENCIAL
2.1 Marco Situacional
2.2 Marco Filosófico
2.3 Marco Operativo
2.3.1 Dimensão Pedagógica
2.3.1.1
Planejamento
2.3.1.2
Currículo
2.3.2 Dimensão Administrativa
2.3.3 Dimensão Comunitária
3 DIAGNÓSTICO
3.1 Dimensão Pedagógica
3.2 Dimensão Comunitária
3.3 Dimensão Administrativa
4 PROGRAMAÇÃO
4.1 Linha de Ação
4.2 Ações Concretas
4.3 Atividades Permanentes
5 AVALIAÇÃO E REALABORAÇÃO DA PROPOSTA
REFERÊNCIAS
1CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
Nome: Cetro de Ensino Josué Montello
Endereço: Rua Barão do Rio Branco, 83
Bairro: Palmeira
Município: Santa Inês
Estado: Maranhão
CEP 65300 000
Telefone: (98) 36531586
Blog: www.josuemontello.blogspot.com.br
Localização: Zona urbana
Portaria de autorização/credenciamento 086/2006 CEE – MA
Número da Escola (Censo Escolar) 21078564
Gestora: Deuzelita Oliveira Nunes
Dependência Administrativa: Estadual
Período de funcionamento: manhã Tarde e Noite
Número de Turmas por turnos: 06 manhã 06 tarde 06 noite.
Total geral de alunos da escola: 758
- Aspecto Físico e materiais
O Centro de Ensino “Josué
Montello” é constituído de alvenaria, coberta de telha, contém muro, a metragem
da área total é de (2000m²), sendo de área constituída (700m²) funciona com 23
compartimentos distribuídos da seguinte forma:
Dependências
|
Quantidades
|
|
|
Banheiros
|
10
|
|
Biblioteca
|
01
|
|
Cantina
|
01
|
|
Depósito
|
01
|
|
Laborat. de Informática
|
01
|
|
Sala de Diretoria
|
01
|
|
Sala de Professores
|
01
|
|
Sala de Secretaria
|
01
|
|
Sala de Aula
|
06
|
|
O Centro de
Ensino “Josué Montello” possui recursos materiais e pedagógicos conforme
elencados a seguir:
Materiais
|
Quantidade
|
Materiais
|
Quantidade
|
Armários
|
13
|
Ventiladores
|
04
|
Mesas
|
10
|
Caixa amplificada
|
01
|
Carteiras
|
180
|
Bebedouros
|
01
|
Central de Ar
|
10
|
Geladeiras
|
02
|
Notebooks
|
--------------
|
Congeladores
|
02
|
Computadores
|
16
|
Fogão
industrial
|
01
|
Data show
|
01
|
Botijão de gás
|
02
|
Televisores
|
04
|
Liquidificador
|
01
|
DVD
|
03
|
Câmara digital
|
01
|
Acerv.bibliográfico
|
1.464
|
Tabletes
|
45
|
Telefone fixo
|
----------
|
Modens
|
01
|
O Centro de Ensino Médio “Josué Montello” possui os seguintes
profissionais:
01 diretor geral (especialistas
com nível superior completo)
03 coordenadores (especialistas
com nível superior completo)
01 secretário
03 agentes administrativos
40 professores efetivos sendo que
100% possuem curso superior completo.
06 professores contratados
04 operacionais
04 vigias
1.2 Histórico
O Centro de Ensino "Josué
Montello" foi fundado no ano de 1983 com a finalidade de atender aos
alunos que concluíram o 1º grau e não tinha condições financeiras de dar
continuidade aos seus estudos em escolas particulares. Recebeu o nome de Centro
de Ensino do 2º Grau Senador José Sarney, político e escritor que contribuiu
para sua fundação. Funcionando apenas no noturno, ficando dois turnos ociosos.
Surgiu então, a iniciativa de ser criada a Unidade Escolar Josué Montello para
receber alunos do Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série. A princípio funcionava
apenas no turno matutino, com o passar dos anos passou a funcionar no matutino
e vespertino, atendendo de 1ª a 8ª série.
No ano 2002, mediante as reformas
educacionais do Estado e em cumprimento a emenda constitucional 14 a atual escola passou a ser
denominado de Complexo Educacional de Ensino Fundamental e Médio Josué
Montello. Funcionando nos três turnos: matutino, vespertino e noturno atende
cerca de 1000 alunos.
O Nome Josué Montello foi dado em
homenagem ao grande escritor maranhense, clássico da nossa literatura, que
nasceu na cidade de São Luis, capital de nosso Estado, no dia 21 de agosto de
1917, onde passou sua infância, juventude e iniciou seus estudos. Estudou
também na cidade de Belém do Pará e Rio de Janeiro. Morou nos países do Peru,
Portugal, Espanha e França onde exerceu cargos importantes. Grande parte de sua
obra literária traz a marca da inspiração e da cultura maranhense, se elevou a
mais de 160 títulos em vários gêneros; entre eles: romances, ensaio, crônicas,
educação, novelas, teatro, literatura infantil e juvenil, memórias, prefácios,
edições para cegos, cinema e outros.
Em 09 de dezembro de 1993 foi eleito
presidente da Academia Brasileira de Letras, Permanecendo até dezembro de 1995.
"Josué Montello" escritor
fantástico que escreveu tantos livros com sabedoria e humildade. É um escritor
rico de idéias, de sentimentos e experiências embaixador catedrático, reitor,
conselheiro, imortal escritor maranhense, homem de letra e do povo. Faleceu em
15 de março de 2006 deixando eterna saudade aos seus familiares, ao povo
maranhense e aos apreciadores de suas obras.
Primeiro: Grupo Escolar Josué Montello
Fundação: 1984
Governador da época: Ivar Figueredo Saldanha
Secretário da Educação: Antonio Carlos Beckmam
Prefeito da época: José Flanklin Seba
Nome Atual: Centro de Ensino Josué Montello
Reformado: 2002
Governo do Estado: José Reinaldo Tavares
Gerência de Desenvolvimento Humano: Luis Fernando
Gerência de Desenvolvimento Regional de Santa Inês: Altemar Lima
Prefeito Municipal: Valdivino Cabral Filho
1.3 Valores
NOSSOS VALORES
· IGUALDADE - Buscamos proporcionar
oportunidades iguais a todos que fazem parte da equipe escolar
· RESPEITO PELO OUTRO - Respeitamos os
direitos e deveres de cada um no contexto escolar e social.
· TRANSPARÊNCIA - Buscamos
desenvolver dentro da escola um clima de confiança e uma comunicação aberta.
1.4 Missão
NOSSA MISSÃO
Assegurar um ensino de qualidade para
todos os educandos pautado no desenvolvimento de competências cognitivas,
afetivas e psicomotoras, preparando-os para o exercício da cidadania, através
da elaboração coletiva e implementação de práticas educacionais inovadoras e
contextualizadas.
1.5 Visões do Futuro
NOSSA VISÃO DO FUTURO
Tornar-se uma escola de referência da URE de Santa Inês – Ma,
desenvolvendo um ensino de qualidade, pautado nos princípios de igualdade,
transparência e respeito.
1.6 Objetivos
1. Promover uma educação de qualidade;
2. Desenvolver uma gestão escolar democrática e autônoma;
3. Conceber o trabalho pedagógico alinhado às Diretrizes Curriculares
do Estado do Maranhão;
4. Elevar o nível de aprendizagem dos/as alunos/as;
5. Melhorar o rendimento escolar tendo-se como referências as
projeções do IDEB e os índices de aprovação, reprovação e evasão escolar;
6. Elevar o nível participação dos/as alunos/as no ENEM obtendo bons
resultados.
2 MARCO REFERENCIAL
2.1 Marco Situacional
Decorrente das profundas transformações nos meios de produção, das
novas demandas sociais, econômicas e do reordenamento das políticas
educacionais; torna-se relevante promover uma educação que corresponda a uma
nova relação entre desenvolvimento e democracia, como um dos fatores que podem
contribuir para associar o crescimento econômico à melhoria da qualidade de
vida e à consolidação dos valores democráticos.
Nesse sentido, torna-se
necessário refletir sobre a relação sociedade-educação. Atualmente, as
transformações técnico-científica, econômica e política têm por base um
espantoso e contínuo avanço das telecomunicações, dos meios de comunicação
(mídias) e das novas tecnologias da informação.
Esses acontecimentos afetam a
educação escolar de várias maneiras. A primeira refere-se à exigência de um
novo tipo de trabalhador, ou seja, mais flexível e polivalente, o que provoca
certa valorização da educação formadora de novas habilidades cognitivas e de
competências sociais e pessoais. A segunda, diz respeito à nova dinâmica
capitalista em conceber a escola com finalidade mais compatível com o mercado
de trabalho, modificando assim, os objetivos e as prioridades da escola.
Entretanto, para superar a dicotomia educacional mercadológica excludente pontuamos
um projeto educativo que contemporizam as necessidades e tendências para a
democratização do ensino, por meio da universalidade e da permanência do aluno
na escola com sucesso na aprendizagem.
A educação, nesse contexto, procura responder os desafios da
formação dos cidadãos para este milênio, o que se torna necessário assinalar o que a escola atual do ponto de vista
das políticas educacionais deve direcionar seus objetivos.
a)formar indivíduos capazes de pensar e de aprender permanentemente em um
contexto de avanço das tecnologias de produção, de modificação da organização
do trabalho, das relações contratuais capital-trabalho e dos tipos de emprego;
b)promover formação global que constitua um patamar para atender a necessidade
de maior e melhor qualificação profissional; c) desenvolver conhecimentos,
capacidades e qualidades para o exercício autônomo, consciente e crítico da
cidadania; d)formar cidadãos éticos e solidários. (LIBÂNEO, 2006 p.56)
No entanto, a grande problemática que a escola vem enfrentado
situa-se ainda, na estruturação básica do aprendizado que é o domínio da
leitura e da escrita frente às práticas sociais. Essa realidade é fruto dos
sucessivos fracassos, especificamente, os oriundos de classes populares. Numa
análise mais sistemática dessa questão situam-se os insucessos das políticas
educacionais direcionadas as práticas alfabetizadoras e das práticas de
formação de professores.
Com isso, precisam-se observar as reais condições sociais que
temos e a educação como o reflexo dessa realidade, pois as mudanças só se
tornam significativas à medida que refletimos sobre o real e os entraves que
favorecem o fortalecimento da exclusão escolar. Esses mecanismos situam-se no
âmbito da ordem social quando deparamos com uma sociedade de relações
antagônicas, das políticas educativas pouco atuantes dos sujeitos instituinte e
o instituído da escola.
Entretanto, a busca de condições ideais,
“puras”, impede o enfrentamento das condições dentro das possibilidades
concretas de superação de limites. Para
superação desses limites é necessário ter clareza sobre o verdadeiro sentido
das instituições, se estas estão contribuindo para a manutenção dos valores
dominantes ou para transformação da realidade social. É sobre as contradições
internas que as fazem campo e instrumento de reflexão, de discussão, com vistas
ao entendimento comuns de política sobre como lhes potencializar a eficácia
escolar.
Portanto, considerando que a escola
constitui-se uma organização social, inserida num contexto local, com uma
identidade e cultura própria, um espaço de autonomia a construir e descobrir,
de se materializar num projeto educativo; pontuamos uma política escolar
pautada na participação e na construção de um ensino de excelência, onde a
mediação constitui o norteamento do fazer pedagógico.
2.2 Marco Filosófico
Almejamos uma sociedade democrática, justa
e fraterna com homens críticos, politizados, de ampla visão de mundo, capazes
de superar os preconceitos sociais; uma sociedade emancipadora, em que os
direitos e deveres presentes na Constituição Brasileira sejam para todos.
Nesse sentido, acreditamos numa
sociedade em que valores como solidariedade, fraternidade e honestidade
transcendem as barreiras do individualismo e das desigualdades sociais. Por
essa razão, empenhamo-nos por uma educação de pessoas que valorizam sua época
de vida e seu meio, para poderem atuar positivamente na sociedade.
Ao concebemos uma educação
transformadora e busca-se compreendê-la como:
[...] conjunto de elementos significativos,
conscientes, expressos, optados, resultantes da relação indivíduo-sociedade que
se destina a promoção do homem, histórica e circunstancialmente situado.
Portanto, é um ato político. É um processo que se caracteriza como uma
atividade mediadora no seio da prática social global (SAVIANI, 1995, p.120).
Portanto, valorizamos a construção de um
novo projeto educativo pautado numa concepção de relação homem- educação- sociedade
em que sua formação confere-se a legítima cidadania alicerçada na ética, na
equidade e justiça social.
2.3
Marco Operativo
Nesse documento, optamos por uma ação pedagógica
fundamentada na educação transformadora, uma vez que se concebe a práxis
educativa como mediação de um projeto social. Ou seja, busca-se demonstrar que
é possível compreender a educação dentro da sociedade com os seus determinantes
e condicionantes, mas com a possibilidade de trabalhar pela sua democratização.
Essa concepção é caracterizada como crítica,
visto que, propõe compreender a educação dentro de seus condicionantes e agir
estrategicamente para a sua transformação, bem como, desvendar e utilizar-se
das próprias contradições da sociedade para se trabalhar em prol de sua
emancipação.
A educação transformadora prepara o homem e a
mulher para viverem bem no mundo, favorecendo o melhor uso e recriação de
condições materiais de existência e da cultura. Ela busca a liberdade do homem
e o desenvolvimento de capacidades de pensar e agir por si próprio, fazer
escolhas e avaliar suas ações e as práticas dos outros homens. (SAVIANI, 1995)
Assim, concebemos que o papel
social da escola é apropriação dos elementos culturais considerados como à
compreensão mais elaborada e sistematizada da realidade física, cultural,
social, econômica e política. Neste sentido, Saviani (1999, p.114) afirma que:
Em outros termos, a escola tem a função específica
educativa, propriamente pedagógica, ligada a questão do conhecimento; é preciso
pois resgatar a importância da escola e reorganizar o trabalho educativo,
levando em conta o problema do saber sistematizado, a partir do qual se define
a especificidade da educação escolar.
Como se pode observar, a escola pautada na
concepção histórico-crítica assume o compromisso com a democratização do saber
acumulado historicamente. Isso significa dizer que sendo o saber o objeto específico
do trabalho escolar a sua socialização torna-se necessária. Portanto cabe à
escola provê formação cultural e científica que ajude o aluno a transformar num
sujeito pensante, de modo que aprenda utilizar conhecimentos na construção e
reconstrução de conceitos, atitudes e valores.
2.3.1 Dimensão Pedagógica
No âmbito pedagógico, há necessidade de priorizar a elevação da
prática educativa tendo-se o aprender como foco e o ensino como principal meio
para assegurar uma educação de qualidade.
Tomando-se por base as Diretrizes Curriculares, constituídas no
âmbito do Projeto de Cooperação Técnica MEC-PNUD-SEDUC/MA, por técnicos da
Secretaria, tem como prioridade a elevação do nível de aprendizagem dos/as
alunos e alunas, o Centro de Ensino Josué Montello unifica a organização do
trabalho pedagógico aos princípios orientadores desse documento, uma vez que
estabelece padrões de aprendizagem a serem alcançados por todas as escolas da
Rede Estadual.
Assim, através das Diretrizes Curriculares fixadas torna-se necessário
delinear a Proposta Curricular tendo-se como desdobramento o entendimento de educação,
da função social da escola e do currículo. Concernente a concepção de educação
há de considerar que:
[...] é
entendida como ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo
singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto
dos homens. Em outros termos, isso significa que a educação é entendida como
mediação no seio da prática social global. A prática social põe-se, portanto,
como ponto de partida e como ponto de chegada da prática educativa. (SAVIANI,
2008, p. 442)
Como se pode observar toda
prática educativa decorre de um entendimento de educação. Sendo a pedagogia
histórico-crítica tributária da concepção dialética o método pedagógico tem a
prática social como ponto de partida e como ponto de chegada da ação educativa.
Considera-se a prática social como
ponto de partida em que professor/a e aluno/a encontram-se igualmente
inseridos, porém ocupando posições distintas, condição necessária para que
ocorra uma relação fecunda na compreensão e no encaminhamento das soluções
postos pela prática social.
Há ainda a necessidade de
compreendermos que a escola possui papel social que diz respeito a apropriação dos elementos
culturais entendido como essenciais à compreensão mais elaborada e
sistematizada da realidade física, cultural, social, econômica e política. Com
isso, a escola tem como seu objeto
específico o conhecimento elaborado e sistematizado historicamente pela humanidade,
o qual deve ser trabalhado de forma a propiciar a ampliação da visão de mundo
dos sujeitos. ( MARANHÃO )
No que diz respeito ao entendimento do currículo Libâneo ( 2004 )
ressalta que esse é compreendido como seleção de saberes e experiências, acompanhados
de sua comunicação na escola. Assim, por um lado, o currículo se sustenta em
representações sociais presentes na cultura na qual se dão a teoria e a prática
do currículo e, por outro é a concretização do posicionamento da escola em face
da cultura produzida pela sociedade. Portanto ao projetar à proposta curricular
a escola direciona seus esforços em cumprir com seu papel específico que é
fazer com que os alunos se apropriem do saber sistematizado.
Então pode-se inferir que o papel social da escola se realiza por
meio do currículo. Assim ao planejar a proposta curricular realizamos
indagações tais como: qual a concepção de aprendizagem que norteiam o trabalho
pedagógico? Como está organizada a ação pedagógica? O que nossos alunos precisam aprender? O que
precisa ensinar? Como deverá ser ensinado? Como deverá ser avaliado?
2.3.1.1 O processo ensino-aprendizagem
Pressupomos que o aprender são resultantes da
relação sujeito X objeto, relação essa em que os dois termos não se opõem, mas
se solidarizam, formando um todo único. Portanto as ações do sujeito sobre o
objeto e deste sobre aquele são recíprocas.
Nesta
perspectiva, o conhecimento não é visto como algo situado fora do indivíduo,
mas uma construção histórica e social o que permiti interpretar a realidade e
construir significados, bem como construir novas possibilidades de ação e
conhecimento, ou seja, no processo de interação com o objeto a ser conhecido, o
sujeito constrói representações significativas.
Para
o construtivismo o aprender é construir, ou seja “aprendemos quando somos
capazes de elaborar uma representação pessoal sobre um objeto da realidade ou
conteúdo que pretendemos aprender. “ (COLL, 1997, p.19). Neste sentido
considera-se que a aprendizagem só se efetiva quando é significativa, com isso
pode-se dizer que:
·
Aproximar-se do objeto ou conteúdo é uma
condição primordial para que ocorra a construção de conhecimento;
·
A aproximação ocorre a partir das
experiências, interesses e conhecimentos prévios;
·
Com os nossos significados nos aproximamos do
novo;
·
O novo às vezes só parecerá novo, mas que já
podemos interpretar com os significados que possuímos, enquanto, outras vezes,
colocará perante nós o desafio de modificarmos os significados, com a
finalidade de apropriarmos do novo conteúdo, fenômeno e situação;
·
Quando ocorre esse processo, estamos
aprendendo significativamente. (COLL, 1997)
Assim consideramos que a aprendizagem significativa decorre da
interação com o meio social e, particularmente na escola, em que as situações
de ensino e aprendizagem são comunicativas nas quais alunos e professores são corresponsáveis
para alcançarem os resultados pretendidos.
Desta forma compreendemos que a intervenção pedagógica é exitosa,
na medida em que propicia maior grau de significado possível estabelecendo-se
entre o que se pretende conhecer e as possibilidades de interação, reflexão e
observação que o aluno possui. Com isso notamos que a aprendizagem do aluno
decorre, tanto dos níveis de organização do conhecimento e experiências
prévias, como da interação com outros agentes.
Para alcançar o propósito da consolidação da aprendizagem dos
alunos acreditamos que a intervenção pedagógica deve possuir como fundamentos a
distinção da zona de desenvolvimento real da zona de desenvolvimento proximal.
Entendemos que a zona de desenvolvimento real se determina como aquilo que o
aluno pode fazer sozinho e a zona de desenvolvimento potencial é determinada
pelo que o aluno pode fazer mediante a interação com outras pessoas. Então
existe uma zona de desenvolvimento próximo dado pelo o que o aluno consegue
fazer e a que ele faz com a interação de outros agentes.
Para Rego (1995) a distância entre aquilo que o aluno é capaz de
fazer de forma autônoma (nível de desenvolvimento real) e aquilo que o aluno
realiza em colaboração com os outros elementos de seu grupo social (nível de
desenvolvimento potencial) caracteriza aquilo que Vygotsky chamou de “ zona de
desenvolvimento proximal”. Portanto, no contexto escolar o papel do professor é
de extrema relevância já que é o elemento mediador ( e possibilitador) das
interações entre os alunos com os
objetos de conhecimento.
Segundo Zaballa (1998, p. 38) “ [...] concebe-se a intervenção
pedagógica como ajuda adaptada ao processo de construção do aluno; uma
intervenção que criando Zonas de
Desenvolvimento Proximal (Vygotsky, 1979) e que ajuda os alunos a
percorrê-las.” Logo, as situações de ensino e aprendizagem deve ser um processo
dirigido que faça o aluno avançar além do ponto de partida.
A luz desse entendimento Zaballa
(1988) enfatiza ainda a necessidade de mudarmos o ponto de vista e considerar
os conteúdos de acordo com a tipologia conceitual, factual, procedimental e
atitudinal, pois estaremos impulsionados a observar todas as capacidades e,
consequentemente, os diferentes tipos de conteúdos atendendo assim a
diversidade dos alunos em processo autônomos de construção de conhecimentos.
3.1.1.2 Organização
pedagógica
·
Método didático
A concretização de uma educação de qualidade só é possível
mediante o desenvolvimento de uma metodologia de trabalho em sala de aula.
Neste sentido, pautamos o método didático na perspectiva dialética que se
baseia numa concepção de homem como ser ativo e de conhecimento que se dá
mediante o movimento da síncrese a síntese mediada pela análise.
O método didático na perspectiva dialética nos aponta que o
processo ensino aprendizagem torna-se mais eficiente, pois constitui uma
orientação que permite aproximações entre a situação do conhecimento geral e
desenvolvido em sala de aula, conforme afirma Saviani (1995, p. 83)
O
movimento que vai da síncrese ( a visão caótica do todo) à síncrese ( uma rica
totalidade de determinações e de relações numerosas) pela mediação da análise (
as abstrações e determinações mais simples) constitui a orientação segura tanto
para o processo de descoberta de novos conhecimentos ( o método científico)
como para o processo de transmissão-assimilação de conhecimentos ( o método de
ensino).
No entanto, no trabalho em sala de aula o processo do conhecimento
por parte dos alunos é dirigido pelo professor. Decorrente desta realidade
torna-se necessário um método didático que pode ser expressado conforme afirma
Saviani ( 1995,p. 84) “em momentos
articulados num mesmo movimento único e orgânico.” Nesse processo tem-se a
prática social como ponto de partida e como ponto de chegada, sendo que a
chegada alterou-se qualitativamente.
Assim alinhamos ao método didático proposto pelas Diretrizes
Curriculares do Estado do Maranhão descritas em quatro etapas:
problematização, instrumentalização, catarse e síntese.
1º Passo: Problematização
Concebemos a
problematização o momento em se estabelece um primeiro nível de significação,
em que se resgata e/ou elabora as primeiras representações mentais do objeto a
ser conhecido. Neste sentido cabe ao professor/a motivar, ou seja desafiar o/a
aluno/a para identificar os limites e possibilidades do conhecimento a partir
da sua prática social.
Neste sentido Libâneo (1990, p. 399) destaca que “[...] o processo de
aquisição de conhecimentos é condicionado pela percepção social da realidade a
ser conhecida mediatizada pela linguagem, pela situação de classe e interesses
e motivação de seu grupo social.” Logo considera-se que o objetivo neste
momento é sensibilizar o/a aluno/a fluir sua imaginação e assim, surgirem
perguntas espontâneas a respeito de crenças ou opiniões da temática em
discussão.
Frente a isso, o/a professor/a deve compreender os níveis de percepção
dos alunos atendando-se para o fato de que na
sala de aula, existem alunos/as cenestésicos, visuais e auditivos que favorecem
os canais de participação nas atividades de levantamento de conhecimentos
prévios. Assim, atividades que envolvem vivências, cenários, personagens,
notícias, informações, imagens, sons, dinâmicas de ativação da imaginação
criativa em torno de um tema, dentre outros, são procedimentos adequados na
referida etapa. (MARANHÃO)
Neste momento deve-se considerar que o
nível de participação dos alunos/as decorre da significação, então o/a
professor/a deve criar situações no sentido de provocar, desafiar, estimular
por meio de questões, a fim de elevar o aprendizado.
2º Passo: Instrumentalização
A instrumentalização é a
profundidade da problematização. Neste momento o/a professor/a e o/a aluno/a em
face desta necessidade acessa os instrumentos científicos (conteúdos das
disciplinas) com a finalidade de aprimorar os conhecimentos prévios. A este
respeito Saviani (1995, p.81) afirma que: “ trata-se de apropriar dos
instrumentos teóricos e práticos necessários ao equacionamento dos problemas
detectados na prática social.” Daí a necessidade do/a professor/a organizar
didaticamente a ação pedagógica para que a apropriação dos conteúdos de maneira
significativa.
Neste sentido o professor deve organizar
principalmente os conteúdos científicos das disciplinas, além dos conteúdos dos
temas sociais, a que culminará em um processo de mediação daquilo que o aluno
ainda não sabe fazer ou conceber sozinho, para um nível mais elevado de
autonomia intelectual. ( MARANHÃO ).
3º Passo: Catarse.
A
catarse representa a incorporação dos instrumentos culturais, portanto é o
momento em que o/a aluno/a já apresenta a capacidade de sistematizar o
conhecimento que já vem adquirindo nas etapas anteriores e expressá-lo
concretamente.
3.1.1.3
Planejamento
O enfrentamento dos desafios
do cotidiano da sala de aula passa pela ausência da organização do
planejamento. Nesse sentido, o Centro de Ensino Josué Montello concebe o
planejamento participativo.
No âmbito escolar o planejamento
participativo, embasa-se nos princípios democráticos. Nesta perspectiva, a
autonomia assegura a efetiva integração do colegiado escolar, do grêmio
estudantil, da representação de pais e metres, consolidamos assim uma integração
de maneira dialógica.
No âmbito do planejamento
pedagógico, a perspectiva interdisciplinar. Neste sentido, os conteúdos, passam
a constituir um estudo permanente. Mediante as transformações no contexto
social, a educação recebe contribuições de diversas ciências e de linhas de
pesquisa cada vez mais valorizadas do ponto de vista científico e pedagógico.
Portanto, a interdisciplinaridade representa uma perspectiva em que a
compreensão do conhecimento torna-se uma ação recíprocas de diálogos entre as diversas
áreas de conhecimentos. Segundo as
Diretrizes Curriculares do Estado do Maranhão, (2014, p. 28)
O conceito de interdisciplinaridade
diz respeito ao diálogo entre os conhecimentos produzidos pelas diferentes
disciplinas, com o objetivo de compreender melhor os processos, os fenômenos e
as práticas sociais, culturais e físicas que constituem a realidade.
Essa integração mútua de ideias e
conceitos científicos é necessária à compreensão mais ampla sobre os
determinantes de um dado fenômeno, seja ele natural, físico, biológico ou
social, já que os conhecimentos de uma única disciplinam não são suficientes
para explicá-lo.
Para a escola trabalhar nesta perspectiva,
há necessidade de organizar o planejamento pedagógico por áreas de conhecimentos,
de forma integradora o que requer dos professores uma visão mais apurada de seu
objeto de estudo. Maranhão (2014, p. 31) orienta que a organização da
ação pedagógica de cada escola deve ser traduzida na forma de planejamento
interdisciplinar, o qual deverá ocorrer a partir de quatro áreas de
conhecimentos:
a)
Linguagem, Código e Suas Tecnologias.
b)
Matemática e suas tecnologias
c)
Ciências Naturais e suas tecnologias
d)
Ciências Humanas e suas tecnologias
Além disso, há necessidade
de assegurar o diagnóstico das capacidades e conhecimentos prévios dos alunos,
as metas e meios para a sistematização de aprendizagens e práticas de ensino,
os instrumentos de avaliação do processo e a elaboração de novas estratégias
para a solução de problemas detectados. Por isso, exige não só esforço docente
individual como também trabalho coletivo e compartilhado; assim, o planejamento
estabelece princípios de reciprocidade de cada profissional com seus pares,
possibilitando a consolidação da autonomia dos professores e a progressiva
reconstrução do projeto pedagógico da própria escola.
Para tanto, devem-se criar
condições e tempos escolares destinados ao planejamento, ao diagnóstico, à
avaliação e à reelaboração de propostas, buscando-se a progressiva
institucionalização de espaços coletivos, tais como: seminários, semanas de
planejamento, o dia da integração com a comunidade, da escolha de livros
didáticos, entre outras possibilidades. Posteriormente, se estabelece e
compartilha metas e objetivos, envolvendo professores, alunos e pais, nos
processos de sua avaliação e de sua reorientação. Além disso, devem-se definir
meios para alcançar objetivos, organizar o processo, registrar e socializar
atividades realizadas.
Na organização das
atividades deve-se levar em conta:
a) a progressão de níveis do trabalho pedagógico,
em função dos níveis de aprendizagem dos alunos e da natureza das atividades,
envolvendo conceitos e procedimentos pertinentes aos diversos componentes do
aprendizado das disciplinas;
b) a criação de um ambiente de aprendizagem;
c) o estabelecimento de rotinas diárias e semanais,
capazes de oferecer ao professor um princípio organizador de seu trabalho,
desde que atenda a dois critérios essenciais: a variedade e a sistematização.
Uma rotina necessita, em primeiro lugar, propiciar diversificação de
experiências e ampliação de contextos de aplicação. Precisa ainda oferecer um
contexto de previsibilidade de atividades, para que os próprios alunos se
organizem, consolidem aprendizagens e avancem em seus espaços de
autonomia.
2.3.1.2
Currículo
Tomando
como princípio que cada instituição escolar, conforme disposto nos Parâmetros
Curriculares Nacionais e a Proposta Estadual de currículo, deverá realizar um
processo de reflexão coletiva para elaborar seu projeto educativo, o Centro de
Ensino Josué Montello, através dos segmentos escolares, viabiliza uma
organização curricular pautada na necessidade do bom funcionamento do processo
educativo.
Nessa perspectiva, a
organização curricular fundamenta-se em uma comunicação de intenções,
princípios e diretrizes consideradas essenciais para o desenvolvimento das
atividades escolares, oferecendo informações sobre o que ensinar, quando e como
avaliar em conformidade com a organização curricular estabelecida nos PCNs em
que:
Os currículos do
ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser
complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma
parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da
sociedade, da cultura, da economia e da clientela. (BRASIL, 1998, p.12 )
Baseando-se
nesses preceitos, o Centro de Ensino Josué Montello, buscam abranger todas as
possibilidades, todos os aspectos da realidade da comunidade local, somados às
informações técnicas, científicas e culturais de um mundo em constante mudança
adotamos a seguinte estrutura curricular:
Turno Diurno
NOME DAS DISCIPLINAS
|
1ª SÉRIE
|
2ª SÉRIE
|
3ª SÉRIE
|
BASE NACIONAL COMUM
|
PARTE DIVERSIFI-CADA
|
TOTAL
|
CHS
|
CHA
|
CHS
|
CHA
|
CHS
|
CHA
|
ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS
TECNOLOGIAS
|
Língua Portuguesa e
Literatura
|
05
|
200
|
05
|
200
|
05
|
200
|
600
|
-
|
600
|
Língua Inglesa / Espanhola
|
02
|
80
|
02
|
80
|
02
|
80
|
240
|
240
|
240
|
Educação Física
|
02
|
80
|
02
|
80
|
02
|
80
|
240
|
-
|
240
|
Arte
|
02
|
80
|
02
|
80
|
02
|
80
|
240
|
-
|
240
|
SUB-TOTAL
|
11
|
440
|
11
|
440
|
11
|
440
|
1320
|
240
|
1.320
|
ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA, MATEMÁTICA E
SUA TECNOLOGIAS
|
Matemática
|
03
|
120
|
04
|
160
|
04
|
160
|
440
|
-
|
440
|
Biologia
|
02
|
80
|
02
|
80
|
03
|
120
|
280
|
-
|
280
|
Química
|
02
|
80
|
03
|
120
|
03
|
120
|
320
|
-
|
320
|
Física
|
03
|
120
|
02
|
80
|
03
|
120
|
320
|
-
|
320
|
SUB-TOTAL
|
10
|
400
|
11
|
440
|
13
|
520
|
1360
|
-
|
1360
|
ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
|
|
História
|
03
|
120
|
02
|
80
|
02
|
80
|
280
|
-
|
280
|
Geografia
|
02
|
80
|
02
|
80
|
02
|
80
|
240
|
-
|
240
|
Sociologia
|
02
|
80
|
02
|
80
|
01
|
40
|
200
|
-
|
200
|
Filosofia
|
02
|
80
|
02
|
80
|
01
|
40
|
200
|
-
|
200
|
SUB-TOTAL
|
09
|
360
|
08
|
320
|
06
|
240
|
920
|
|
920
|
Total
Geral de H/A - SÉRIE
|
30
|
1200
|
30
|
1200
|
30
|
1200
|
3600
|
240
|
3.600
|
Turno Noturno
NOME DAS DISCIPLINAS
|
1ª SÉRIE
|
2ª SÉRIE
|
3ª SÉRIE
|
BASE NACIONAL COMUM
|
PARTE DIVERSIFI-CADA
|
TOTAL
|
CHS
|
CHA
|
CHS
|
CHA
|
CHS
|
CHA
|
ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS
TECNOLOGIAS
|
Língua Portuguesa e
Literatura
|
04
|
160
|
04
|
160
|
05
|
200
|
520
|
-
|
520
|
Língua Inglesa / Espanhola
|
02
|
80
|
02
|
80
|
02
|
80
|
240
|
240
|
240
|
Educação Física
|
02
|
80
|
02
|
80
|
02
|
80
|
240
|
-
|
240
|
Arte
|
02
|
80
|
02
|
80
|
02
|
80
|
240
|
-
|
240
|
SUB-TOTAL
|
10
|
400
|
10
|
400
|
11
|
440
|
1.240
|
240
|
1.240
|
ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA, MATEMÁTICA E
SUA TECNOLOGIAS
|
Matemática
|
03
|
120
|
03
|
120
|
04
|
160
|
400
|
-
|
400
|
Biologia
|
02
|
80
|
02
|
80
|
02
|
80
|
240
|
-
|
240
|
Química
|
02
|
80
|
02
|
80
|
02
|
80
|
240
|
-
|
240
|
Física
|
02
|
80
|
02
|
80
|
02
|
80
|
240
|
-
|
240
|
SUB-TOTAL
|
09
|
360
|
09
|
360
|
10
|
400
|
1.120
|
-
|
1.120
|
ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
|
|
História
|
02
|
80
|
02
|
80
|
02
|
80
|
240
|
-
|
240
|
Geografia
|
02
|
80
|
02
|
80
|
02
|
80
|
240
|
-
|
240
|
Sociologia
|
02
|
80
|
02
|
80
|
01
|
40
|
200
|
-
|
200
|
Filosofia
|
02
|
80
|
02
|
80
|
01
|
40
|
200
|
-
|
200
|
SUB-TOTAL
|
08
|
320
|
08
|
320
|
06
|
240
|
880
|
|
880
|
Total
Geral de H/A - SÉRIE
|
27
|
1080
|
27
|
1080
|
27
|
1080
|
3.240
|
240
|
3.240
|
Convém ressaltarmos que,
embora a organização curricular por áreas do conhecimento, o tratamento
metodológico devem contemplar a contextualização e a interdisciplinaridade.
A organização curricular por áreas do
conhecimento aparece como ponto comum nas legislações e, como tal, devem
receber “tratamento metodológico com ênfase na contextualização e na
interdisciplinaridade ou outras formas de interação e articulação entre
diferentes campos de “saberes específico” (§ 1º, p.03, Resolução Nº
002/2012-CEB/CNE). Essa forma de organização não exclui, nem dilui os
componentes disciplinares com seus objetos específicos e seus saberes
particulares, mas alerta para a integração e o fortalecimento das relações
entre eles. (maranhão, 2014, p.
30)
Como
se pode observar, torna-se pertinente a organização do trabalho pedagógico na
perspectiva interdisciplinar, uma vez que
a integração entre os conteúdos dá dinamicidade aos conteúdos e, consequente ao
processo ensino-aprendizagem.
Concernente
às competências nas áreas de conhecimento, tomamos como orientação o método
didático que favoreça o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem, em que
os quatros passos: problematização, instrumentalização, catarse e síntese.
Esses passos favorecem o desenvolvimento de raciocinar, coordenar as
informações e contextualizando-os com saberes inerentes à área de
conhecimentos.
Assim, as orientações as
Diretrizes Curriculares do Estado do Maranhão, (2014, p. 38-80) as seguintes matrizes
curriculares:
3.1.1.5
Avaliação
Na dimensão avaliativa, considera-se a
perspectiva formativa reguladora e
integradora, devendo reconhecer as diferentes trajetórias de vida dos
estudantes o que torna necessário flexibilizar os objetivos, os conteúdos e as
formas de ensinar e avaliar.
[...] Quando o ponto de partida é a singularidade de cada
aluno, é imprescindível estabelecer níveis universais. Aceitamos que cada aluno
chega à escola com uma bagagem determinada e diferente em relação às
experiências vividas, conforme o ambiente sociocultural e familiar em que vive,
e condicionado por suas características pessoais. Esta diversidade óbvia
implica a relativação de duas das invariáveis das propostas uniformizadoras –
os objetivos e os conteúdos e a forma de ensinar - e a exigência de serem
tratadas em função da diversidade dos alunos. ( ZABALLA, 1988, p. 199)
Nota-se
que, nesse caso, a avaliação permeia todo processo da aprendizagem. Num
primeiro momento, o ponto de partida, a avaliação integra-se num caráter
investigativo, pois implica conhecer a singularidade do aluno, o conhecimento
que cada aluno possui e a partir de então, busca estabelecer relações com os
objetivos e os conteúdos previstos.
O professor avalia
seu desempenho didático-pedagógico como mediador para tomar decisões na
condução do processo e o aluno incorpora em uma nova totalidade, o conhecimento
primeiro que possuía no início da unidade trabalhada, com o novo conhecimento
apresentado pelo/a professor/a. Assim a avaliação é sempre uma síntese, cuja
base é a análise. (MARANHÃO, 2014, p. 100).
Desse
modo, a prática avaliativa mediada transforma a sala de aula num ambiente de
superação de desafios pedagógicos, que dinamiza e significa a aprendizagem, que
passa a ser compreendida como construção de conhecimentos e desenvolvimento de
competências com vistas à formação cidadã. Vale ressaltar que, para superar as
dificuldades, é necessário avaliar sistematicamente o ensino e a aprendizagem,
considerando as etapas avaliativas: inicial, reguladora, final e a integradora.
Esse procedimento favorece o desenvolvimento da formação humana de maneira
global.
2.3.2
Dimensão Administrativa
Na
dimensão administrativa, situa-se a gestão escolar. É o gestor que atua junto ao corpo docente, discente e demais funcionários da instituição
de ensino, coordenando as práticas pedagógicas, bem como acompanhando o
desenvolvimento do currículo e da aprendizagem escolar.
Desse
modo, concebe-se a gestão escolar democrática. Nessa concepção as relações são
dialógicas e fundamentadas na construção consensual do fazer educativo, além
disso, proporciona uma visão horizontal na organização da escola, onde todos os
sujeitos são membros importantes para ela. Valorizar o outro, significa abrir
espaço para que se fortaleçam, na escola, as relações democráticas.
ORGANOGRAMA
BÁSICO DE ESCOLA
Na
estrutura da organização escolar, situa-se implicitamente, uma postura
filosófica de gestão escolar das interações, das relações pessoais e de como
esses elementos se configura no fazer pedagógico.
- O Conselho da Escola - possui
atribuições consultivas, deliberativas e fiscais, em questão definida nas
legislações estaduais, municipais e no Regimento Interno Escolar.
- Gestão – Na equipe dirigente, a direção
possui um papel fundamental como fator institucional. Tem por função ser o
grande elo integrador, articulador dos vários segmentos, tanto das gestões
internas, como externas da escola.
- Setor administrativo – Responde pelas
atividades que asseguram o atendimento dos objetivos e funções da escola.
E a parte que cuida da documentação e que responde pelo atendimento das
pessoas.
- Setor Pedagógico – Compreende as
atividades de coordenação pedagógica e orientação educacional.
- As Instituições Auxiliares - Estão
vinculadas ao conselho escolar. São os Grêmio Estudantil, Caixa Escolar.
- Professores e Alunos – Compreendem o
corpo discente e docente da escola e possui a função básica de realizar o
objetivo maior da escola, o processo de ensino e aprendizagem.
Para
consolidar nossos objetivos, priorizamos as seguintes práticas de gestões: Gestão de Resultados Educacionais,
Gestão Participativa, Gestão Pedagógica, Gestão de Pessoas, Gestão de Serviços e Recursos.
Na
Gestão de Resultados Educacionais, enfrentamos o desafio de superar a questão
dos baixos resultados educacionais. Para tanto, propomo-nos a reverter essa
realidade, tendo como referência o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
– IDEB.
Regulamentado
pelo decreto nº. 6.094 de 24 de abril de 2007 o IDEB objetiva medir a qualidade
de ensino. É explicitado da seguinte maneira:
Art. 3o A
qualidade da educação básica será aferida, objetivamente, com base no IDEB,
calculado e divulgado periodicamente pelo INEP, a partir dos dados sobre
rendimento escolar, combinados com o desempenho dos alunos, constantes do censo
escolar e do Sistema de Avaliação da Educação Básica - SAEB, composto pela
Avaliação Nacional da Educação Básica - ANEB e a Avaliação Nacional do
Rendimento Escolar (Prova Brasil).Parágrafo único. O IDEB será
o indicador objetivo para a verificação do cumprimento de metas fixadas no
termo de adesão ao Compromisso. ( BRASIL,DOU,2007)
Respeitando-se
esses preceitos, o Centro de Ensino “Josué Montello” acompanha de forma
sistemática o rendimento dos alunos. Para isso, reúnem-se com seus segmentos
para análise e parecer dos resultados educacionais, atentando-se para seus
resultados.
A
gestão Participativa pontuada nos princípios democráticos; tendo como atuação o
colegiado escolar e a organização estudantil, consolidamos as nossas
articulações de forma dialógica e de caráter deliberativo.
A
gestão pedagógica está comprometida em assegurar a qualidade de ensino, em
consonância com o desenvolvimento das ações da escola. Destaca-se como
indicador de qualidade a atualização da proposta curricular. Para que seja
assim, priorizamos estudos de propostas curriculares e monitoramento da
aprendizagem. Destacam-se, ainda, o
planejamento da prática pedagógica e a organização do espaço e tempo escolar. O
compromisso de todos faz o diferencial na consolidação das nossas ações
contempladas nos planejamentos participativos. Essa sistemática favorece o
crescimento profissional dos professores, uma vez que é nas trocas de
conhecimentos que crescemos e fortalecemos a qualidade dos serviços que
prestamos à comunidade.
No
eixo de gestão de pessoas buscamos envolver o compromisso dos profissionais com
o desenvolvimento das ações da escola. A integração dos profissionais e seu
desenvolvimento contínuo contribuem para que os serviços sejam realizados com
êxito.
Na
gestão de serviços e recursos, programamos continuamente as nossas ações, com
vistas a assegurar a racionalidade. As documentações são atualizadas,
objetivando ao atendimento satisfatório da comunidade escolar.
Consideramos
a participação e a autonomia como principais aspectos que tornam a escola eficaz,
além dos esforços contínuos dos professores, alunos, pais, gestores,
operacionais, administrativos na consolidação dos objetivos pré-definidos.
2.3.3
Dimensão Comunitária
Na
dimensão comunitária, almejamos uma interação escola-comunidade pautada na participação
dialógica e construtiva. Dessa forma buscamos o fortalecimento das relações na
escola envolvendo a todos os sujeitos: professores, pais, alunos, gestores e
demais segmentos da comunidade.
Concebe-se,
portanto, um trabalho colaborativo, com vistas à consolidação de uma escola
autônoma e democrática. Através da
integração escola-comunidade, fortalecemos a participação e organização
dos alunos, a presença da comunidade na escola e aprimoramos o relacionamento
com os meios de comunicação.
3
DIAGNÓSTICO
3.1
Dimensão Pedagógica
-
Ausência de acompanhamento pedagógico na elaboração e execução de planos
didáticos, programas e projetos escolares em tempo integral nos turnos (
matutino, vespertino e noturno);
-
Ausência de participação efetiva dos docentes na elaboração e execução de
programas, projetos e planos didáticos que priorizem a prática interdisciplinar
e a transversalidade;
-
Prática avaliativa desarticulada dos seguintes aspectos: avaliação inicial,
avaliação reguladora e avaliação final;
-
Falta de registro contínuo do diário de classe;
-Falta
de recursos pedagógicos e manutenção dos existentes (DVD, TV, retroprojetor e
aparelho de som);
-
Uso inadequado de recursos pedagógicos;
-
Biblioteca do professor e do aluno inativa por ausência de um profissional para
catalogação e manutenção do acervo bibliográfico;
-
Falta de acompanhamento sistemático de um profissional para realização do
planejamento para utilização do laboratório de informática;
-
Pouco recurso para suporte técnico e manutenção dos equipamentos;
-
Proposta curricular desarticulada;
-
Pouca participação dos docentes na realização de estudos sobre os referenciais
curriculares;
-
Falta de laboratório nas áreas de ciências da natureza e humanas;
-
Aumento da indisciplina dos discentes;
-
Alunos desestimulados frente ao processo ensino-aprendizagem;
-
Pouca participação dos alunos nos vestibulares;
-
Pouca assiduidade e participação dos segmentos escolares em planejamentos e
eventos escolares;
-
Baixo nível de concentração dos esforços na melhoria dos nossos indicadores.
IDEB
2005 e Projeções para o BRASIL
|
Anos Iniciais do Ensino Fundamental
|
Anos Finais do Ensino Fundamental
|
Ensino Médio
|
IDEB Observado
|
Metas
|
IDEB Observado
|
Metas
|
IDEB Observado
|
Metas
|
2005
|
2007
|
2007
|
2021
|
2005
|
2007
|
2007
|
2021
|
2005
|
2007
|
2007
|
2021
|
TOTAL
|
3,8
|
4,2
|
3,9
|
6,0
|
3,5
|
3,8
|
3,5
|
5,5
|
3,4
|
3,5
|
3,4
|
5,2
|
Dependência Administrativa
|
Pública
|
3,6
|
4,0
|
3,6
|
5,8
|
3,2
|
3,5
|
3,3
|
5,2
|
3,1
|
3,2
|
3,1
|
4,9
|
Federal
|
6,4
|
6,2
|
6,4
|
7,8
|
6,3
|
6,1
|
6,3
|
7,6
|
5,6
|
5,7
|
5,6
|
7,0
|
Estadual
|
3,9
|
4,3
|
4,0
|
6,1
|
3,3
|
3,6
|
3,3
|
5,3
|
3,0
|
3,2
|
3,1
|
4,9
|
Municipal
|
3,4
|
4,0
|
3,5
|
5,7
|
3,1
|
3,4
|
3,1
|
5,1
|
2,9
|
3,2
|
3,0
|
4,8
|
Privada
|
5,9
|
6,0
|
6,0
|
7,5
|
5,8
|
5,8
|
5,8
|
7,3
|
5,6
|
5,6
|
5,6
|
7,0
|
Fonte:
Saeb e Censo Escolar.
IDEBs
observados em 2005-2007 e Metas para rede Estadual - MARANHÃO
Fases de Ensino
|
IDEB Observado
|
Metas Projetadas
|
2005
|
2007
|
2007
|
2009
|
2011
|
2013
|
2015
|
2017
|
2019
|
2021
|
Anos Iniciais do Ensino Fundamental
|
3,2
|
3,3
|
3,3
|
3,6
|
4,0
|
4,3
|
4,6
|
4,9
|
5,2
|
5,5
|
Anos Finais do Ensino Fundamental
|
3,2
|
3,4
|
3,2
|
3,4
|
3,6
|
4,1
|
4,4
|
4,7
|
5,0
|
5,2
|
Ensino Médio
|
2,4
|
2,8
|
2,5
|
2,6
|
2,7
|
3,0
|
3,3
|
3,7
|
4,0
|
4,2
|
Fonte:
Saeb e Censo Escolar.
INDICADORES DE
DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA
ENSINO MÉDIO:
ANO/
INDICADORES
|
TAXA DE APROVAÇÃO
|
TAXA DE REPROVAÇÃO
|
TAXA DE ABONDONO
|
TAXA DE DISTORÇÃO
IDADE/SÉRIE
|
2012
|
68%
|
24%
|
8%
|
78%
|
2013
|
78%
|
12%
|
8%
|
63%
|
2014
|
67%
|
18%
|
15%
|
72%
|
Fonte: Secretaria do Centro de Ensino “Josué
Montello”
3.2
Dimensões Administrativas
-
Ausência do supervisor em tempo integral na escola;
- Pouca
socialização dos objetivos e metas explicitadas no projeto pedagógico da
escola;
- Baixo
número de participação dos segmentos da escola na reunião anual para análise
das taxas de reprovação, abandono e aprovação, com vistas a identificar
necessidades e implementar ações para melhoria do desempenho da escola;
- Falta
de monitoramento da frequência escolar;
- Pouca
participação dos segmentos escolares na analise dos resultados do desempenho da
escola (IDEB, SAEB, ENEM) de forma comparativa com os indicadores avaliativos nacionais,
regionais, estaduais e municipais.
- Pouca
participação dos pais, alunos, professores e demais funcionários da escola na
avaliação semestral quanto à gestão, praticas pedagógica e aos resultados da
aprendizagem;
- Falta
de articulação dos docentes na divulgação dos resultados de aprendizagem dos
alunos e as ações educacionais implementadas para a melhoria do ensino;
- Baixo
nível de atuação do colegiado escolar.
- Falta
de recursos para execução das propostas pedagógicas e didáticas que incentive a
articulação/integração escola sociedade.
- Ausência
de articulação na organização de grupos de alunos com a finalidade de dinamizar
as ações da escola;
- Falta
de articulação da implementação da à
proposta curricular;
- Falta
de acompanhamento sistemático no monitoramento da aprendizagem
-
Falta de práticas pedagógicas inovadoras que dinamize a aprendizagem;
- Ausência
de articulação nos segmentos escolares para a prática pedagógica inclusiva;
- Falta
de acompanhamento sistemático na prática do planejamento pedagógico;
- Falta
de estratégias integradoras entre profissionais da escola, pais e alunos;
- Falta
de cursos de capacitação aos profissionais da escola;
- Falta
de agente administrativo para manutenção e organização dos documentos
escolares;
- Ausência
de avaliação sistemática de desempenho dos professores e demais profissionais
da escola;
- Pouca
observância dos direitos e deveres dos professores/alunos/pais e demais
profissionais da escola;
- Falta
de recursos para assegurar suporte técnico e manutenção dos equipamentos do
ambiente tecnológico;
- Falta de vigilantes em
tempo integral na escola;
- Ausência
de campanhas educativas na preservação do patrimônio público;
-Falta
de articulação para o funcionamento de programas/projetos que fortaleça a
integração escola/comunidade.
- Pouca
aquisição de recursos junto à iniciativa privada e organizações sociais, tendo
por finalidade a realização do projeto pedagógico da escola;
- Necessidade
(de ampliação da escola dos seguintes espaços: biblioteca, quadra poli
esportiva, auditório e refeitório);
- Pouca
participação dos segmentos escolares no planejamento participativo na gestão de
recursos financeiros.
3.3
Dimensão Comunitária
-
Ausência de fortalecimento na integração escola-comunidade;
- Pouca
participação da família nas reuniões e outras atividades desenvolvidas na
escola;
- Falta
de desenvolvimento de projetos que fortaleça a organização dos alunos;
- Baixo
número de participação da comunidade nas atividades esportivas e culturais
desenvolvidas pela escola.
4
PROGRAMAÇÃO
Princípios
Norteadores
Entre
os princípios propostos para a educação do século XXI estão: aprender a
conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser, que por sua
vez encontram-se expostos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, nos
Parâmetros Curriculares Nacionais e na Proposta Curricular das escolas públicas
do Estado do Maranhão.
O
novo enfoque escolar, diante da dimensão da educação, evidencia a autonomia e
participação no processo decisório escolar. Essa preocupação tem se traduzido,
sobretudo, pela reivindicação de um projeto pedagógico própria da escola.
Projeto esse, que implica não apenas em um elenco de atividades a serem
relacionadas na escola, mas, principalmente, o que a escola pretende desenvolver.
A
Lei de Diretrizes e Bases - LDB conforme o artigo 12 estabelece que, dentre
outras atividades escolares cabe à escola elaborar e executar sua proposta
pedagógica condizente com sua realidade.
Assim, compete à equipe escolar discutir suas dificuldades e traçar
metas que venham proporcionar avanços no
processo educativo. Daí, tomando como princípio os pressupostos da LDB, no
artigo 22 diz que: "a educação básica
tem por finalidade desenvolver o educando, assegurando a formação comum
indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir
no trabalho e em estudos posteriores" ( CARNEIRO, 1998 p.89 ), busca-se
proporcionar uma educação de qualidade. Para tanto, concebemos o aluno como ser produtivo do saber,
respeitando-o como pessoa e oferecendo -lhe
uma ação educativa eficaz.
4.1
Linhas de Ação
Ação
|
Estratégias
|
Que
seja melhorado os indicadores do
rendimento escolar tornando nossa instituição de referência no Maranhão
|
·
Realizando cursos de capacitação
docente sobe as novas demandas educacionais;
·
Estabelecendo monitoramento da frequência
e evasão;
·
Acompanhamento sistemático pedagógico
em tempo integral na escola;
·
Ativando a biblioteca do professor e
do aluno;
·
Estabelecendo cronograma para a
utilização do laboratório de informática;
·
Construindo laboratórios das áreas de
conhecimento;
·
Realizando encontro com os segmentos
escolares bimestral/anual para analise do rendimento escolar;
·
Disponibilizando recursos pedagógicos
·
Desenvolvendo ações pedagógicas que
dinamize o aprendizado
·
Incentivando a participação do
educando em vestibulares, ENEM, exames e concursos;
·
Realizando encontro anual com
segmentos escolares para análise dos indicadores avaliativos do IDEB, SAEB,
ENEM;
·
Realizando cursos de multimídias.
|
Que
seja efetivada uma gestão escolar democrática, autônoma e participativa.
|
- Formando
o conselho da escola;
- Incentivando
a participação ativa do colegiado escolar;
- Fortalecendo
as práticas de gestão (, resultados educacionais, participativa, pedagógica, de pessoas e de serviços e recursos.
- Socializando
os objetivos e metas explicitadas no projeto pedagógico da escola;
- Estabelecendo
a transparência e divulgação dos resultados de aprendizagem dos alunos e
as ações educacionais implementadas para a melhoria do ensino;
- Incentivando
a organização dos alunos e sua participação ativa nos processos
decisórios da escola.
- Incentivando
a participação dos pais, alunos, professores e demais funcionários da
escola na avaliação semestral quanto à gestão, praticas pedagógica e aos
resultados da aprendizagem;
- Apresentado
à prestação de conta a comunidade escolar.
|
Que
seja melhorada a oferta de serviços da escola
|
- Melhorando
a prática de organização/atualização da documentação escolar;
- Informatizando
os documentos expedidos pela escola
- Criando
uma página na internet, com vistas à dinamização dos serviços;
- Realizando
cursos de capacitação de relações humanas;
- Realizando
vistoria periódica na utilização
das instalações, equipamentos e materiais pedagógicos;
- Promovendo
campanhas educativas para preservação do patrimônio escolar e demais
patrimônios públicos;
- Ampliando
o espaço escolar;
- Racionalizando
os recursos.
|
Que
a participação da comunidade seja uma constante na escola.
|
·
Fortalecendo integração
escola-comunidade mediante palestras e programas educativos;
·
Realizando palestras bimestrais com os
pais;
·
Desenvolvendo projetos que fortaleça a
organização dos alunos;
·
Socializando atividades esportivas e
culturais;
|
4.2
Ações Concretas
- Campanhas para o ingresso e a
permanência do aluno na escola;
- Curso de capacitação sobre a
interdisciplinaridade e a transversalidade para favorecer uma prática
docente integradora;
- Sessão de estudos sobre a avaliação da
aprendizagem para favorecer uma prática avaliativa global;
- Acompanhamento sistemático contínuo do
rendimento para melhorar os indicadores da escola;
- Sessão de estudos sobre os referenciais
curriculares, com vistas à implementação da proposta curricular;
- Catalogar o acervo bibliográfico da
escola para ativar o funcionamento da biblioteca;
- Recursos pedagógicos ( TV, DVD e retro
projetor) em pleno funcionamento;
- Oficina pedagógica por áreas de
conhecimentos;
- Exposições científica e tecnológica
anualmente;
- Laboratório de informática em pleno
funcionamento;
- Laboratórios das áreas de conhecimento equipados;
- Palestra sobre o plano de gestão para
efetivar sua implementação e funcionamento das ações;
- Ampliação do espaço escolar;
- Palestras com os pais para favorecer sua
participação efetiva na escola;
- Execução dos projetos (educação fiscal, com
vida e escola de vida) para efetivar uma prática educativa eficaz;
- Palestra sobre o regimento interno da
escola para diminuir o índice de indisciplina;
- Exposição no painel da escola sobre a
prestação de contas.
4.3
Atividades Permanentes:
- Reunião pedagógica mensal;
- Encontro com os pais bimestralmente;
- Levantamento do rendimento escolar
bimestralmente;
- Vistoria mensal nos recursos
pedagógicos: (TV; DVD, retroprojetor e aparelho de som);
- Cronograma mensal do uso do laboratório
de informática;
- Suporte técnico e manutenção dos
equipamentos do laboratório de informática;
- Reunião mensal com o colegiado escolar;
- Atualização mensal dos dados escolares;
- Atualização mensal da ficha docente e discente;
- Encontro trimestral para avaliar as
ações do plano de gestão;
- Reunião bimestral com o conselho
escolar.
5
AVALIAÇÃO E REALABORAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO
A
avaliação do projeto pedagógico será realizada ao término do período
estabelecido no referido documento começando pela análise da programação
estabelecida.
- Ações concretas;
- Atividades permanentes;
- Linhas de ação
REFERÊNCIAS
BRASIL.
Ministério da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Terceiro
e quarto ciclos de ensino fundamental: introdução aos Parâmetros Curriculares
Nacionais. Secretaria de Educação Fundamental, Brasil: MEC/SEF, 1998.
________.
Ministério da Educação Fundamental. Secretaria de Educação Fundamental.
Proposta Curricular para educação de Jovens e Adultos: segundo segmento do
Ensino Fundamental 5ª a 8ª série: introdução/Secretaria de Educação
Fundamental, 2002. Brasil: MEC/SEF, 1998.
CARNEIRO,
Moacir Alves. LDB fácil: leitura crítico-compreensiva: artigo a artigo.
Petrópolis, Rj: Vozes, 1998
CARVALHO,
Irene Mello. O processo didático. Rio de Janeiro: Fundação Getúli Vargas, 1976.
CAVALCANTE,
Meire. O que dá certo na educação de jovens e adultos. Revista Nova Escola –
Ano XX, nº 184. Agosto, 2005.
FREIRE,
Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 2ª ed.
São Paulo: Paz e terra, 1996.
LIBÂNEO,
J. C., Tendências Pedagógicas na Prática Escolar. In: Democratização da Escola
Pública – A Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos. Didática. 9 ed,São Paulo:
Loyola, 1990.
LUCKESI,
Cipriano C. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1990.
MARANÃO.
Gerência de Desenvolvimento Humano. Proposta Curricular – Avaliação 1ª a 8ª
Série. São Luís, 2001.
SAVIANI,
Dermeval., Escola e Democracia – 30 ed, Campinas, SP: Autores Associados, 1995.
VASCONCELOS, Celso dos Santos. Coordenação do
trabalho pedagógico: do projeto político-pedagógico ao cotidiano da sala de
aula. São Paulo: Libertad, 2007
________________________________. Planejamento de
Ensino-Aprendizagem e Projeto político pedagógico São Paulo: Libertad, 2006