APRESENTAÇÃO DO CENTRO DE
ENSINO JOSUÉ MONTELLO
O CENTRO DE ENSINO
JOSUÉ MONTELLO REDE ESTADUAL LOCALIZADA À RUA BARÃO DO RIO BRANCO, 83 BAIRO DA
PALMEIRA FUNDADA NO DIA 13 DE MARÇO DE 1983, RECEBEU ESSE NOME EM HOMENAGEM AO
GRANDE ESCRITOR MARANHENSE JOSUÉ MONTELLO, ATUALMENTE CONTA COM 700 ALUNOS
DISTRIBUÍDOS NOS TURNOS MATUTINO, VESPERTINO E NOTURNO NA MODALIDADE DE ENSINO
MÉDIO REGULAR DE 1ª A 3ª ANO.
Á
ESCOLA É ATENDIDA PELO PROGRAMA ENSINO MÈDIO INOVADOR QUE TEM COMO, OBJETIVO
APOIAR E FORTALECER O DESENVOLVIMENTO DE PROPOSTAS CURRICULARES INOVADORES DO
ENSINO MÉDIO AMPLIANDO O TEMPO DO ALUNO NA ESCOLA.
Á INSTITUIÇÃO
POSSUI 47 PROFESSORES SOB ORIENTAÇÃO DA GESTORA DEUZELITA DE OLIVEIRA NUNES, COORDENADORES
MIRIAN SANTOS CHAGAS E MARIA FRANCISCA DUARTE DE MELO e 13 DEMAIS FUNCIONÁRIOS.
Á ESCOLA ESTA
COMPOSTA DE 10 PILOTÕES SENDO:
A
BALIZA A ALUNA AURELIA GABRIELE DE PAULA
LOPES 2º ANO
1º PELOTÃO -
A CHEGADA DA LITERATURA PORTUGUESA NO BRASIL
A LITERATURA
como toda arte, é uma transfiguração do real, é a realidade recriada através do
espírito do artista e retransmitida através da língua para as formas, que são
os gêneros, e com os quais ela toma corpo e nova realidade. Passa, então, a
viver outra vida, autônoma, independente do autor e da experiência de realidade
de onde proveio. Com esse pensamento de Coutinho, o Centro de Ensino Josué
Montello tem a honra de trazer a avenida A
história da literatura brasileira.
A literatura brasileira
divide-se em era colonial e nacional e a primeira ala trazida a avenida é a
chegada dos portugueses no Brasil, representado pelos alunos do 1º ano do
ensino médio. Onde o aluno Felipe representando José de Anchieta: Foi
professor, catequizador, pacificador dos índios, estudou e aprendeu em poucos
meses a língua tupi, organizando a gramática e um dicionário; foi mestre em
várias artes e profissões ensinadas aos índios.
José de Anchieta tinha o amor
aos índios, num tempo em que nas universidades europeias se discutia se índios
e negros teriam uma alma. Ele os tratava como irmãos em Cristo, com todas as
consequências que essa definição podia trazer concretamente; defendia-os dos
vexames dos conquistadores, curava os doentes, criou escolas para órfãos,
merecendo, pela sua ação pastoral e social, o título de "Apóstolos dos
Índios" e exemplo celebrado de educador.
2º PELOTÃO _ PADRE ANTÔNIO VIEIRA (1608-1697)
Nasceu em Lisboa, ainda
menino veio com os pais para a Bahia, onde estudou no colégio dos jesuítas.
Ordenado em 1634, começou a carreira de pregador. O sucesso de seus sermões lhe
garantiu uma posição influente junto ao rei de Portugal D. João IV. Como
embaixador do rei fez sermões em Londres, Paris, Haia e Roma.
A defesa dos judeus convertidos
ao catolicismo (cristãos novos) fez com que padre vieira fosse julgado e
condenado a inquisição. Permaneceu preso por dois anos, impedido de pregar. Seu
grande prestigio como orador, acabou lhe garantindo o perdão papal. De volta ao
Brasil, teve o cuidado de editar todos os seus 207 sermões. Morreu aos 89 anos.
SERMÃO DE PADRE ANTÔNIO VIEIRA
Sermão
da sexagésima
Sermão
de santo Antônio
Sermão
da quinto domingo da quaresma
Sermão
do bom ladrão
Sermão
de santo Antônio aos peixes
Sermão
da quinta feira de cinza
Sermão
de santo Inácio
Sermão
do santíssimo sacramento
Sermão
da terceira quarta-feira da quaresma
Sermão
de nossa de penha de França
Sermão
das lágrimas de são Pedro
Sermão
do mandato
Sermão
da quinta-feira da quaresma
Sermão
da bula da santa cruzada
Sermão
da gloria da mãe de Deus.
Nasceu em 1927, na
atual cidade de João Pessoa – PB, mas foi em Pernambuco que terminou seus
estudos e entrou na faculdade de Direito nos anos 40, período em que ele
ingressou na literatura.
Em 1955 escreveu o
Auto da Compadecida, sua mais famosa peça e que o projetou em todo país sendo
considerado o “texto mais popular do moderno teatro brasileiro”.
Membro da Academia
Paraibana de Letras e da Academia Pernambucana de Letras tornou-se doutor honoris causa pela Universidade
Federal do Rio Grande do Norte em 2002.
Ariano Suassuna foi
tema de enredo no carnaval em 2002 e 2008 no Rio de Janeiro e em São Paulo
respectivamente.
De formação
calvinista e posteriormente agnóstico converteu-se ao catolicismo, o que viria
marcar definitivamente sua obra.
Ariano foi
idealizador do Movimento Armorial que tem como objetivo criar uma arte erudita
a partir de elementos da cultura popular do Nordeste brasileiro.
Obras de Ariano já
foram traduzidas para inglês, francês, espanhol, alemão, holandês, italiano e
polonês.
Ariano Suassuna
morreu no dia 23 de julho de 2014 no Recife, vítima de um acidente vascular
cerebral.
4º PELOTÃO – MONTEIRO LOBATO
O pelotão está caracterizando a obra Sítio do Pica Pau Amarelo de Monteiro Lobato.
4º PELOTÃO – MONTEIRO LOBATO
O pelotão está caracterizando a obra Sítio do Pica Pau Amarelo de Monteiro Lobato.
Monteiro Lobato precursor da literatura
infantil no Brasil nasceu na cidade de Taubaté interior de São Paulo no ano de
1882.
Este grande nome da literatura brasileira é
bastante conhecido entre as crianças pois se dedicou a um estilo de escrita
simples onde a realidade e a fantasia estão lado a lado.
A obra o Sítio do Pica Pau Amarelo é
inesquecível e até hoje encanta muitas crianças e adultos. Seus personagens
principais são:
Emília: uma boneca de pano
com sentimentos e ideias independentes;
Pedrinho: personagem que o
autor se identifica quando criança;
Narizinho: a menina do nariz
arrebitado, doce, carinhosa e inteligente;
Visconde
de Sabugosa:
a sábia espiga;
Cuca: vilã que aterroriza
a todos do sítio;
Dona
Benta:
dona do sítio, avó de Pedrinho e Narizinho, conta histórias estimulando a
criatividade e imaginação;
Tia
Nastácia:
cozinheira de mão cheia;
Saci: uma das figuras
mais populares do folclore brasileiro.
5º PELOTÃO - GRACILIANO
RAMOS
O 5º pelotão está representando o escritor
Graciliano ramos e sua obra Vidas Secas.
Graciliano Ramos marcou a literatura
brasileira com obras que retratam a vida do homem nordestino no Sertão. O
escritor faz parte da segunda fase do Modernismo que teve o regionalismo como
principal característica.
A obra Vidas Secas retrata fielmente a
realidade brasileira da época em que o livro foi escrito, mas também demonstra
a realidade nos dias de hoje tais como injustiças sociais, miséria, desigualdade
e a seca que afeta milhares de nordestinos.
Personagens principais:
Fabiano
(marido)
Sinhá
Vitória (esposa)
Baleia
(cadela da família)
Filhos,
Patrão
BANDA MARCIAL JOSUÉ
MONTELLO
Seu
segundo ano
Composta
de 86componentes
6º PELOTÃO – AUTORAS
MODERNISTAS
CECILIA MEIRELES
Primeira mulher a alcançar destaque no
cenário da poesia brasileira. Cecília Meireles escreveu vários livros de poesia
em que desenvolver as tendências espiritualistas da segunda geração. Na sua
obra destacam-se Espectros (1919).
RACHEL DE QUEIROZ
Única mulher a figurar entre os escritores da
geração de 1930. A família Queiroz fugindo dos horrores da seca de 1915,
mudou-se de Fortaleza para o Rio de Janeiro. O episódio ficou gravado em sua
memória. Anos mais tarde ela utilizaria suas lembranças como inspiração para a
narrativa de Os Quinze.
CLARICE LISPECTOR
Nasceu na Ucrânia e veio para o Brasil em 1922. Recebeu o nome que a consagraria como uma das maiores escritoras brasileiras. Entre os romances destacam-se A hora da estrela (1977).
Nasceu na Ucrânia e veio para o Brasil em 1922. Recebeu o nome que a consagraria como uma das maiores escritoras brasileiras. Entre os romances destacam-se A hora da estrela (1977).
7º PELOTÃO – GONÇALVES DIAS
Gonçalves Dias (1823-1864) foi
poeta e teatrólogo brasileiro. Nasceu nos arredores de Caxias, no Maranhão, no
dia 10 de agosto de 1823. Filho de um comerciante português e uma mestiça.
Iniciou seu estudo no Maranhão e ainda jovem viaja para Portugal. Em 1838
ingressa no Colégio das Artes em Coimbra, onde conclui o curso secundário.
Volta ao Maranhão em 1845, depois de formado em Direito, e conhece Ana Amélia
Ferreira do Vale, por quem se apaixona. Por ele ser mestiço, a família dela
proíbe o casamento. Mais tarde casa-se com Olímpia da Costa.
Em 1862,
Antônio Gonçalves Dias vai à Europa para tratamento de saúde. Sem resultados
embarca de volta no dia 10 de setembro de 1864. No dia 3 de novembro o navio
francês Ville de Boulogne em que estava, naufraga perto do Farol de Itacolomy,
na costa do Maranhão, onde o poeta falece.
Gonçalves
Dias entrelaça a poesia sobre a natureza e a poesia saudosista. O poeta
maranhense, em seus verso, lembra da infância, dos amores idos e vindos e de
sua exaltação a sua pátria. Na Europa sente-se exilado e é levado até sua terra
natal. "Canção do Exílio" é um clássico de nossa literatura. É
lembrado como o grande poeta indianista da geração romântica. É Patrono da
cadeira nº 15 da Academia Brasileira de Letras.
8º PELOTÃO – MACHADO
DE ASSIS
O pelotão apresenta o
escritor Machado de Assis, cronista, romancista e natural do Rio de Janeiro,
tornou-se o mais extraordinário escritor brasileiro. Ele escreveu por volta de
200 contos e algumas obras
9º PELOTÃO – JOSÉ DE
ALENCAR
O pelotão faz
exposição do escritor José de Alencar, romancista brasileiro representante maior
da literatura nacionalista. Escreveu romances indianistas, históricos, urbanos
e regionalistas. Foi autor também de crônicas.
Em destaque temos a
Índia” Iracema” com os demais
componentes representando a mata cor verde e ouro cor amarela do nosso brasil,
riquezas nacionais expressas na obra” Iracema” pelo autor. A obra em destaque é uma das mais belas realizações
indianista de nossa prosa romântica. O romance narra a lenda da origem do
Ceará, estado natal do autor, que teria surgido de amores proibidos entre o
guerreiro português Martins e uma jovem índia Iracema filha do pajé.
10
– JOSUÉ MONTELLO
Josué de Souza Montello nasceu
em São Luís do Maranhão em 21 de agosto de 1917 e faleceu no Rio de Janeiro em
15 de março de 2006. Filho de Antônio Bernardo Montello e Mância de Souza
Montello.
Estudou
em São Luís do Maranhão, concluindo o seu curso secundário em Belém do Pará, de
onde se deslocou, em dezembro de 1936, para o Rio de Janeiro, e aí se
especializou em Educação. Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal do
Maranhão.
Escreveu romances
extraordinários, em particular Os Tambores de São Luís", e ainda
"Tudo isso nos induz a ler Os tambores de São Luís como romance
psicológico, partindo do particular para o geral, caso em que a narrativa se
desenvolve em espiral de problemas sociais vividos no Maranhão.
Destacou-se
ainda algumas obras exposta na avenida como:
Os degraus do paraíso, sempre serás
lembradas,
A
mulher proibidas, perto da meia noite, o baile da despedida, antes que os
pássaros acordem, a última convidada, o largo do desterro, janelas fechadas,
enquanto tempo não passa, labirinto de espelho, uma varanda sobre o silencio, o
camarote vazio, a coroa de areia, a décima noite, pedra viva, a viagem sem
regresso, aleluia, cais da sagração,
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