7 de setembro de 2014

DESFILE DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

APRESENTAÇÃO DO CENTRO DE ENSINO JOSUÉ MONTELLO

                             O CENTRO DE ENSINO JOSUÉ MONTELLO REDE ESTADUAL LOCALIZADA À RUA BARÃO DO RIO BRANCO, 83 BAIRO DA PALMEIRA FUNDADA NO DIA 13 DE MARÇO DE 1983, RECEBEU ESSE NOME EM HOMENAGEM AO GRANDE ESCRITOR MARANHENSE JOSUÉ MONTELLO, ATUALMENTE CONTA COM 700 ALUNOS DISTRIBUÍDOS NOS TURNOS MATUTINO, VESPERTINO E NOTURNO NA MODALIDADE DE ENSINO MÉDIO REGULAR DE 1ª A 3ª ANO.
                                 Á ESCOLA É ATENDIDA PELO PROGRAMA ENSINO MÈDIO INOVADOR QUE TEM COMO, OBJETIVO APOIAR E FORTALECER O DESENVOLVIMENTO DE PROPOSTAS CURRICULARES INOVADORES DO ENSINO MÉDIO AMPLIANDO O TEMPO DO ALUNO NA ESCOLA.
                                Á INSTITUIÇÃO POSSUI 47 PROFESSORES SOB ORIENTAÇÃO DA GESTORA DEUZELITA DE OLIVEIRA NUNES, COORDENADORES MIRIAN SANTOS CHAGAS E MARIA FRANCISCA DUARTE DE MELO e 13 DEMAIS FUNCIONÁRIOS.
                                  Á ESCOLA ESTA COMPOSTA DE 10 PILOTÕES SENDO:



A BALIZA A ALUNA AURELIA GABRIELE DE PAULA LOPES  2º ANO
 
1º PELOTÃO - A CHEGADA DA LITERATURA PORTUGUESA NO BRASIL
A LITERATURA como toda arte, é uma transfiguração do real, é a realidade recriada através do espírito do artista e retransmitida através da língua para as formas, que são os gêneros, e com os quais ela toma corpo e nova realidade. Passa, então, a viver outra vida, autônoma, independente do autor e da experiência de realidade de onde proveio. Com esse pensamento de Coutinho, o Centro de Ensino Josué Montello tem a honra de trazer a avenida A história da literatura brasileira.
                 A literatura brasileira divide-se em era colonial e nacional e a primeira ala trazida a avenida é a chegada dos portugueses no Brasil, representado pelos alunos do 1º ano do ensino médio. Onde o aluno Felipe representando José de Anchieta: Foi professor, catequizador, pacificador dos índios, estudou e aprendeu em poucos meses a língua tupi, organizando a gramática e um dicionário; foi mestre em várias artes e profissões ensinadas aos índios.
                 José de Anchieta tinha o amor aos índios, num tempo em que nas universidades europeias se discutia se índios e negros teriam uma alma. Ele os tratava como irmãos em Cristo, com todas as consequências que essa definição podia trazer concretamente; defendia-os dos vexames dos conquistadores, curava os doentes, criou escolas para órfãos, merecendo, pela sua ação pastoral e social, o título de "Apóstolos dos Índios" e exemplo celebrado de educador.



2º PELOTÃO _ PADRE ANTÔNIO VIEIRA (1608-1697)
                   Nasceu em Lisboa, ainda menino veio com os pais para a Bahia, onde estudou no colégio dos jesuítas. Ordenado em 1634, começou a carreira de pregador. O sucesso de seus sermões lhe garantiu uma posição influente junto ao rei de Portugal D. João IV. Como embaixador do rei fez sermões em Londres, Paris, Haia e Roma.
                A defesa dos judeus convertidos ao catolicismo (cristãos novos) fez com que padre vieira fosse julgado e condenado a inquisição. Permaneceu preso por dois anos, impedido de pregar. Seu grande prestigio como orador, acabou lhe garantindo o perdão papal. De volta ao Brasil, teve o cuidado de editar todos os seus 207 sermões. Morreu aos 89 anos. 
SERMÃO DE PADRE ANTÔNIO VIEIRA
Sermão da sexagésima
Sermão de santo Antônio
Sermão da quinto domingo da quaresma
Sermão do bom ladrão
Sermão de santo Antônio aos peixes
Sermão da quinta feira de cinza
Sermão de santo Inácio
Sermão do santíssimo sacramento
Sermão da terceira quarta-feira da quaresma
Sermão de nossa de penha de França
Sermão das lágrimas de são Pedro
Sermão do mandato
Sermão da quinta-feira da quaresma
Sermão da bula da santa cruzada
Sermão da gloria da mãe de Deus.
 

3º PELOTÃO – ARIANO SUASSUNA (1927-2014)-
Nasceu em 1927, na atual cidade de João Pessoa – PB, mas foi em Pernambuco que terminou seus estudos e entrou na faculdade de Direito nos anos 40, período em que ele ingressou na literatura.
Em 1955 escreveu o Auto da Compadecida, sua mais famosa peça e que o projetou em todo país sendo considerado o “texto mais popular do moderno teatro brasileiro”.
Membro da Academia Paraibana de Letras e da Academia Pernambucana de Letras tornou-se doutor honoris causa pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte em 2002.
Ariano Suassuna foi tema de enredo no carnaval em 2002 e 2008 no Rio de Janeiro e em São Paulo respectivamente.
De formação calvinista e posteriormente agnóstico converteu-se ao catolicismo, o que viria marcar definitivamente sua obra.
Ariano foi idealizador do Movimento Armorial que tem como objetivo criar uma arte erudita a partir de elementos da cultura popular do Nordeste brasileiro.
Obras de Ariano já foram traduzidas para inglês, francês, espanhol, alemão, holandês, italiano e polonês.
Ariano Suassuna morreu no dia 23 de julho de 2014 no Recife, vítima de um acidente vascular cerebral.

 4º PELOTÃO – MONTEIRO LOBATO

O pelotão está caracterizando a obra Sítio do Pica Pau Amarelo de Monteiro Lobato.
Monteiro Lobato precursor da literatura infantil no Brasil nasceu na cidade de Taubaté interior de São Paulo no ano de 1882.
Este grande nome da literatura brasileira é bastante conhecido entre as crianças pois se dedicou a um estilo de escrita simples onde a realidade e a fantasia estão lado a lado.
A obra o Sítio do Pica Pau Amarelo é inesquecível e até hoje encanta muitas crianças e adultos. Seus personagens principais são:
Emília: uma boneca de pano com sentimentos e ideias independentes;
Pedrinho: personagem que o autor se identifica quando criança;
Narizinho: a menina do nariz arrebitado, doce, carinhosa e inteligente;
Visconde de Sabugosa: a sábia espiga;
Cuca: vilã que aterroriza a todos do sítio;
Dona Benta: dona do sítio, avó de Pedrinho e Narizinho, conta histórias estimulando a criatividade e imaginação;
Tia Nastácia: cozinheira de mão cheia;
Saci: uma das figuras mais populares do folclore brasileiro.


  















 5º PELOTÃO - GRACILIANO RAMOS


  O 5º pelotão está representando o escritor Graciliano ramos e sua obra Vidas Secas.
Graciliano Ramos marcou a literatura brasileira com obras que retratam a vida do homem nordestino no Sertão. O escritor faz parte da segunda fase do Modernismo que teve o regionalismo como principal característica.
A obra Vidas Secas retrata fielmente a realidade brasileira da época em que o livro foi escrito, mas também demonstra a realidade nos dias de hoje tais como injustiças sociais, miséria, desigualdade e a seca que afeta milhares de nordestinos.
Personagens principais:
Fabiano (marido)
Sinhá Vitória (esposa)    
Baleia (cadela da família)   
Filhos,     
Patrão



BANDA MARCIAL JOSUÉ MONTELLO
Seu segundo ano
Composta de 86componentes  
Maestro RONIELY LIMA











6º PELOTÃO – AUTORAS MODERNISTAS

              CECILIA MEIRELES
Primeira mulher a alcançar destaque no cenário da poesia brasileira. Cecília Meireles escreveu vários livros de poesia em que desenvolver as tendências espiritualistas da segunda geração. Na sua obra destacam-se Espectros (1919).
              RACHEL DE QUEIROZ
Única mulher a figurar entre os escritores da geração de 1930. A família Queiroz fugindo dos horrores da seca de 1915, mudou-se de Fortaleza para o Rio de Janeiro. O episódio ficou gravado em sua memória. Anos mais tarde ela utilizaria suas lembranças como inspiração para a narrativa de Os Quinze.
               CLARICE LISPECTOR
 Nasceu na Ucrânia e veio para o Brasil em 1922. Recebeu o nome que a consagraria como uma das maiores escritoras brasileiras. Entre os romances destacam-se A hora da estrela (1977).

 









 7º PELOTÃO – GONÇALVES DIAS

           Gonçalves Dias (1823-1864) foi poeta e teatrólogo brasileiro. Nasceu nos arredores de Caxias, no Maranhão, no dia 10 de agosto de 1823. Filho de um comerciante português e uma mestiça. Iniciou seu estudo no Maranhão e ainda jovem viaja para Portugal. Em 1838 ingressa no Colégio das Artes em Coimbra, onde conclui o curso secundário. Volta ao Maranhão em 1845, depois de formado em Direito, e conhece Ana Amélia Ferreira do Vale, por quem se apaixona. Por ele ser mestiço, a família dela proíbe o casamento. Mais tarde casa-se com Olímpia da Costa.
Em 1862, Antônio Gonçalves Dias vai à Europa para tratamento de saúde. Sem resultados embarca de volta no dia 10 de setembro de 1864. No dia 3 de novembro o navio francês Ville de Boulogne em que estava, naufraga perto do Farol de Itacolomy, na costa do Maranhão, onde o poeta falece.
Gonçalves Dias entrelaça a poesia sobre a natureza e a poesia saudosista. O poeta maranhense, em seus verso, lembra da infância, dos amores idos e vindos e de sua exaltação a sua pátria. Na Europa sente-se exilado e é levado até sua terra natal. "Canção do Exílio" é um clássico de nossa literatura. É lembrado como o grande poeta indianista da geração romântica. É Patrono da cadeira nº 15 da Academia Brasileira de Letras.




 


8º PELOTÃO – MACHADO DE ASSIS
                       O pelotão apresenta o escritor Machado de Assis, cronista, romancista e natural do Rio de Janeiro, tornou-se o mais extraordinário escritor brasileiro. Ele escreveu por volta de 200 contos e algumas obras


9º PELOTÃO – JOSÉ DE ALENCAR
                           O pelotão faz exposição do escritor José de Alencar, romancista brasileiro representante maior da literatura nacionalista. Escreveu romances indianistas, históricos, urbanos e regionalistas. Foi autor também de crônicas.
                            Em destaque temos a Índia” Iracemacom os demais componentes representando a mata cor verde e ouro cor amarela do nosso brasil, riquezas nacionais expressas na obra” Iracemapelo autor. A obra em destaque é uma das mais belas realizações indianista de nossa prosa romântica. O romance narra a lenda da origem do Ceará, estado natal do autor, que teria surgido de amores proibidos entre o guerreiro português Martins e uma jovem índia Iracema filha do pajé.








10 – JOSUÉ MONTELLO
                Josué de Souza Montello nasceu em São Luís do Maranhão em 21 de agosto de 1917 e faleceu no Rio de Janeiro em 15 de março de 2006. Filho de Antônio Bernardo Montello e Mância de Souza Montello.
Estudou em São Luís do Maranhão, concluindo o seu curso secundário em Belém do Pará, de onde se deslocou, em dezembro de 1936, para o Rio de Janeiro, e aí se especializou em Educação. Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal do Maranhão.
               Escreveu romances extraordinários, em particular Os Tambores de São Luís", e ainda "Tudo isso nos induz a ler Os tambores de São Luís como romance psicológico, partindo do particular para o geral, caso em que a narrativa se desenvolve em espiral de problemas sociais vividos no Maranhão.
Destacou-se ainda algumas obras exposta na avenida como:
             Os degraus do paraíso, sempre serás lembradas,
A mulher proibidas, perto da meia noite, o baile da despedida, antes que os pássaros acordem, a última convidada, o largo do desterro, janelas fechadas, enquanto tempo não passa, labirinto de espelho, uma varanda sobre o silencio, o camarote vazio, a coroa de areia, a décima noite, pedra viva, a viagem sem regresso, aleluia, cais da sagração,





























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