GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
UNIDADE REGIONAL DE EDUCAÇÃO DA REGIÃO DO PINDARÉ
CENTRO DE ENSINO JOSUÉ MONTELLO
PROJETO PEDAGÓGICO DO CENTRO DE ENSINO JOSUÉ MONTELLO
2011/2012
Santa Inês
2011
APRESENTAÇÃO
O Projeto Pedagógico do Centro de Ensino “Josué Montello,” é resultado do fórum de discussões, no qual educadores, diretores e demais segmentos escolares através do levantamento de dados da realidade situacional e de estudos teóricos, colocaram em pauta a necessidade de uma educação como mediação crítica- transformadora, retratando, assim, uma visão mais abrangente e contextualizada do processo educativo.
Sob o preceito do artigo 12 da Lei de Diretrizes e Bases nº. 9394/96, dos Parâmetros Curriculares Nacionais, da Proposta Curricular do Estado do Maranhão e de fundamentos teóricos, o presente documento visa nortear os trabalhos educativos, contemplando ações voltadas para a melhoria da qualidade de ensino, com reflexos nos indicadores educacionais.
Portanto, concebendo o caráter participativo que norteia o trabalho dessa instituição, este documento não representa uma porta fechada, mas um espaço para se traçar caminhos onde a oportunidade do diálogo entre os sujeitos favorece o enriquecimento das idéias e das dimensões educativas.
Equipe “Josué Montello”
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
1 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA .
1.2 Histórico
1.3 Valores, missão e visão do futuro
1.4 Objetivos
2 MARCO REFERENCIAL
2.1 Marco Situacional
2.2 Marco Filosófico
2.3 Marco Operativo
2.3.1 Dimensão Pedagógica
2.3.1.1 Planejamento
2.3.1.2 Currículo
2.3.2 Dimensão Administrativa
2.3.3 Dimensão Comunitária
3 DIAGNÓSTICO
3.1 Dimensão Pedagógica
3.2 Dimensão Comunitária
3.3 Dimensão Administrativa
4 PROGRAMAÇÃO
4.1 Linha de Ação
4.2 Ações Concretas
4.3 Atividades Permanentes
5 AVALIAÇÃO E REALABORAÇÃO DA PROPOSTA
REFERÊNCIAS
1 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
· Identificação
Nome: Cetro de Ensino Josué Montello
Endereço: Rua Barão do Rio Branco, 83
Bairro: Palmeira
Município: Santa Inês
Estado: Maranhão
CEP 65300 000
Telefone: (98) 36531586
E- mail: escjosuemontello@hotmail.com
WWW.josuemontello.blogspot.com
Localização: Zona urbana
Portaria de autorização/credenciamento 086/2006 CEE –MA
Número da Escola (Censo Escolar) 21078564
Gestora: Deuzelita Oliveira Nunes
- Dados Complementares
Dependência Administrativa: Estadual
Período de funcionamento: manhã Tarde e Noite
Número de Turmas por turnos: 07 manhã 07 tarde 04 noite
Total geral de alunos da escola: 758
Equipe-técnico-administrativa: 03- Apoio Pedagógico e 01 secretário
- Níveis e Modalidades de Ensino Oferecidas
- Ensino Fundamental de 5ª a 8ª Série
- Ensino Médio 1ª a 3ª Série
- Educação de Jovens e Adultos
- Das Finalidades do Ensino:
- Ensino Fundamental:
De acordo com a Lei nº 9.394/96, artigo 32 o ensino fundamental com duração mínima de oito anos, obrigatório e gratuito na escola pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
ü a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
ü o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
ü o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
- Ensino Médio
Como última etapa da educação básica, o ensino médio objetiva, segundo a LDB 9.394/96,
ü consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos na educação fundamental,
ü desenvolver a compreensão e o domínio dos fundamentos científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna e o prosseguimento dos estudos.
ü a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
ü o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
ü a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, equacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
- Aspecto Físico
Dependências | Quantidades | |
Banheiros | 09 | |
Biblioteca | 01 | |
Cantina | 01 | |
Depósito | 01 | |
Laboratório de Informática | 01 | |
Sala de Diretoria | 01 | |
Sala de Professores | 01 | |
Sala de Secretaria | 01 | |
Sala de Aula | 07 |
- Aspecto Pedagógico
O Centro de Ensino Médio “Josué Montello” possui 35 docentes efetivos sendo que 100% possuem curso superior completo. O foco do nosso objetivo é a melhoria na qualidade de ensino, por isso, realizamos mensalmente o planejamento didático. Nesse processo, valorizamos a capacidade de investigar, pesquisar, descobrir e avaliar, desenvolvendo competências que possibilitem a compreensão e interação consciente, competente e ética da realidade e a autonomia na busca e elaboração de novos conhecimentos.
Concebemos o processo de aprendizagem como ação efetiva mediada pelo professor, sendo que o aluno é o sujeito da construção do seu conhecimento numa interação permanente com tudo que o rodeia, e o professor é o primeiro responsável e organizador das condições de acesso aos elementos novos, possibilitando a (re)construção do conhecimento transformando a sala de aula num espaço de diálogo, de vivência e convivência.
Visão organizacional da aprendizagem global
Dimensão do sujeito | Componentes da atitude humana: | Natureza da Aprendizagem | Dimensão dos Conteúdos | Componentes dos Conteúdos | Dimensões das competências |
Pensar | Pensamentos | Cognitiva | Conceituais | Conhecimentos | Saber |
Sentir | Sentimentos | Afetiva | Atitudinais | Atitudes e valores | Saber ser |
Agir | Ações | Psicomotora | Procedimentais | Habilidades e hábitos | Saber fazer |
- Aspecto Administrativo
A organização administrativa do Centro de Ensino Josué Montello está pautada nos seguintes princípios: autonomia, democracia e participação. Para tanto, possui o Plano de Ação para Melhoria da Escola e sua Gestão representa um documento de grande relevância para a comunidade escolar. Nele estão contidas as ações que irão direcionar o propósito da educação que é promover aprendizagem de qualidade.
Para atendimento da clientela escolar, possui o seguinte quadro de recursos humanos: 01 gestor, 02 operacionais, 01 secretário, 01 vigia e 01 agente administrativo.
Visão da Organização da Escola
Gestor/Diretor Gestor Auxiliar/Diretor Adjunto Órgãos Colegiados
Colegiado Escolar Conselho de Professor GESTÃO Conselho de Classe Serviços Administrativos Secretaria
Colegiado Escolar
Serviços Gerais e Materiais
Equipe Técnico Pedagógico
Serviços Especiais Biblioteca
Monitoria
Formação Continuada
O Centro de Ensino "Josué Montello" foi fundado no ano de 1983 com a finalidade de atender aos alunos que concluíram o 1º grau e não tinha condições financeiras de dar continuidade aos seus estudos em escolas particulares. Recebeu o nome de Centro de Ensino do 2º Grau Senador José Sarney, político e escritor que contribuiu para sua fundação. Funcionando apenas no noturno, ficando dois turnos ociosos. Surgiu então, a iniciativa de ser criada a Unidade Escolar Josué Montello para receber alunos do Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série. A princípio funcionava apenas no turno matutino, com o passar dos anos passou a funcionar no matutino e vespertino, atendendo de 1ª a 8ª série.
No ano 2002, mediante as reformas educacionais do Estado e em cumprimento a emenda constitucional 14 a atual escola passou a ser denominado de Complexo Educacional de Ensino Fundamental e Médio Josué Montello. Funcionando nos três turnos: matutino, vespertino e noturno atende cerca de 1000 alunos.
O Nome Josué Montello foi dado em homenagem ao grande escritor maranhense, clássico da nossa literatura, que nasceu na cidade de São Luis, capital de nosso Estado, no dia 21 de agosto de 1917, onde passou sua infância, juventude e iniciou seus estudos. Estudou também na cidade de Belém do Pará e Rio de Janeiro. Morou nos países do Peru, Portugal, Espanha e França onde exerceu cargos importantes. Grande parte de sua obra literária traz a marca da inspiração e da cultura maranhense, se elevou a mais de 160 títulos em vários gêneros; entre eles: romances, ensaio, crônicas, educação, novelas, teatro, literatura infantil e juvenil, memórias, prefácios, edições para cegos, cinema e outros.
Em 09 de dezembro de 1993 foi eleito presidente da Academia Brasileira de Letras, Permanecendo até dezembro de 1995.
"Josué Montello", escritor fantástico que escreveu tantos livros com sabedoria e humildade. É um escritor rico de idéias, de sentimentos e experiências embaixador catedrático, reitor, conselheiro, imortal escritor maranhense, homem de letra e do povo. Faleceu em 15 de março de 2006 deixando eterna saudade aos seus familiares, ao povo maranhense e aos apreciadores de suas obras.
Primeiro: Grupo Escolar Josué Montello
Fundação: 1984
Governador da época: Ivar Figueredo Saldanha
Secretário da Educação: Antonio Carlos Beckmam
Prefeito da época: José Flanklin Seba
Nome Atual: Centro de Ensino Josué Montello
Reformado: 2002
Governo do Estado: José Reinaldo Tavares
Gerência de Desenvolvimento Humano: Luis Fernando
Gerência de Desenvolvimento Regional de Santa Inês: Altemar Lima
Prefeito Municipal: Valdivino Cabral Filho
1.3 Valores, missão e visão do futuro
NOSSOS VALORES
· IGUALDADE - Buscamos proporcionar oportunidades iguais a todos que fazem parte da equipe escolar
· RESPEITO PELO OUTRO - Respeitamos os direitos e deveres de cada um no contexto escolar e social.
· TRANSPARÊNCIA - Buscamos desenvolver dentro da escola um clima de confiança e uma comunicação aberta.
NOSSA MISSÃO
O Centro de Ensino Josué Montello, tem por missão: assegurar um ensino de qualidade, garantindo a permanência dos alunos na escola, preparando-os para o exercício da cidadania.
NOSSA VISÃO DO FUTURO
Pretendemos nos tornar uma Escola de referência no Estado do Maranhão, desenvolvendo um trabalho de qualidade, pautado nos princípios de igualdade, transparência e respeito.
1.4 Objetivos
1. Promover uma educação de qualidade;
2. Desenvolver nos alunos o espírito de valorização do saber - o saber deverá ser compreendido como processo de reflexão e construção, ou seja, os alunos deverão saber pensar e assim, aprender a aprender. Para tanto, deverão está inseridos nos eixos estruturais da sociedade contemporânea: aprender a conhecer aprender fazer, aprender a conviver e aprender a ser.
3. Desenvolver no educando competências e habilidades necessárias para saber argumentar, torna-se capaz de resolver situações problemas e de desenvolver o senso críticos e exercer a cidadania de maneira consciente.
4. Efetivar a interdisciplinaridade e a transversalidade, visto que estas proporcionam meio de adquirir uma visão sobre os fenômenos científicos e fatos sociais e, conseqüentemente da realidade. Nessa perspectiva, a interdisciplinaridade e transversalidade, se fundamentam na crítica de uma concepção de conhecimento que toma a realidade como conjunta de dados estáveis.
5. Melhorar os indicadores do rendimento escolar que represente a nossa instituição como referência no Estado do Maranhão.
6. Desenvolver uma gestão escolar democrática e autônoma;
7. Estabelecer um Conselho Pedagógico;
8. Elaborar um cronograma avaliativo e promover encontro para discutir o rendimento escolar a cada bimestre;
9. Trabalhar as regras de convivências estabelecidas no contexto escolar.
10. Fortalecer as práticas de gestão;
11. Desenvolver os programas e projetos existentes na escola;
12. Fortalecer a interação entre escola-comunidade;
13. Incentivar a participação do educando em vestibulares, exames e concursos;
14. Formar cidadão críticos e participativos
2 MARCO REFERENCIAL
2.1 Marco Situacional
Decorrente das profundas transformações nos meios de produção, das novas demandas sociais, econômicas e do reordenamento das políticas educacionais; torna-se relevante promover uma educação que corresponda a uma nova relação entre desenvolvimento e democracia, como um dos fatores que podem contribuir para associar o crescimento econômico à melhoria da qualidade de vida e à consolidação dos valores democráticos.
Nesse sentido, torna-se necessário refletir sobre a relação sociedade-educação. Atualmente, as transformações técnico-científica, econômica e política têm por base um espantoso e contínuo avanço das telecomunicações, dos meios de comunicação (mídias) e das novas tecnologias da informação.
Esses acontecimentos afetam a educação escolar de várias maneiras. A primeira refere-se a exigência de um novo tipo de trabalhador, ou seja, mais flexível e polivalente, o que provoca certa valorização da educação formadora de novas habilidades cognitivas e de competências sociais e pessoais. A segunda, diz respeito à nova dinâmica capitalista em conceber a escola com finalidade mais compatível com o mercado de trabalho, modificando assim, os objetivos e as prioridades da escola. Entretanto, para superar a dicotomia educacional mercadológica excludente pontuamos um projeto educativo que contemporizam as necessidades e tendências para a democratização do ensino, por meio da universalidade e da permanência do aluno na escola com sucesso na aprendizagem.
A educação, nesse contexto, procura responder os desafios da formação dos cidadãos para este milênio, o que se torna necessário assinalar o que a escola atual do ponto de vista das políticas educacionais deve direcionar seus objetivos.
a) formar indivíduos capazes de pensar e de aprender permanentemente em um contexto de avanço das tecnologias de produção, de modificação da organização do trabalho, das relações contratuais capital-trabalho e dos tipos de emprego; b)promover formação global que constitua um patamar para atender a necessidade de maior e melhor qualificação profissional; c) desenvolver conhecimentos, capacidades e qualidades para o exercício autônomo, consciente e crítico da cidadania; d)formar cidadãos éticos e solidários. (LIBÂNEO, 2006,p.56)
No entanto, a grande problemática que a escola vem enfrentado situa-se ainda, na estruturação básica do aprendizado que é o domínio da leitura e da escrita frente às práticas sociais. Essa realidade é fruto dos sucessivos fracassos, especificamente, os oriundos de classes populares. Numa análise mais sistemática dessa questão situam-se os insucessos das políticas educacionais direcionadas as práticas alfabetizadoras e das práticas de formação de professores.
Com isso, precisa-se observar as reais condições sociais que temos e a educação como o reflexo dessa realidade, pois as mudanças só se tornam significativas à medida que refletimos sobre o real e os entraves que favorecem o fortalecimento da exclusão escolar. Esses mecanismos situam-se no âmbito da ordem social quando deparamos com uma sociedade de relações antagônicas, das políticas educativas pouco atuantes dos sujeitos instituinte e o instituído da escola.
Entretanto, a busca de condições ideais, “puras”, impede o enfrentamento das condições dentro das possibilidades concretas de superação de limites. Para superação desses limites é necessário ter clareza sobre o verdadeiro sentido das instituições, se estas estão contribuindo para a manutenção dos valores dominantes ou para transformação da realidade social. É sobre as contradições internas que as fazem campo e instrumento de reflexão, de discussão, com vistas ao entendimento comuns de política sobre como lhes potencializar a eficácia escolar.
Portanto, considerando que a escola constitui-se uma organização social, inserida num contexto local, com uma identidade e cultura própria, um espaço de autonomia a construir e descobrir, de se materializar num projeto educativo; pontuamos uma política escolar pautada na participação e na construção de um ensino de excelência, onde a mediação constitui o norteamento do fazer pedagógico.
2.2 Marco Filosófico
Almejamos uma sociedade democrática, justa e fraterna com homens críticos, politizados, de ampla visão de mundo, capazes de superar os preconceitos sociais; uma sociedade emancipadora, em que os direitos e deveres presentes na Constituição Brasileira sejam para todos.
Nesse sentido, acreditamos numa sociedade em que valores como solidariedade, fraternidade e honestidade transcendem as barreiras do individualismo e das desigualdades sociais. Por essa razão, empenhamo-nos por uma educação de pessoas que valorizam sua época de vida e seu meio, para poderem atuar positivamente na sociedade.
Ao concebemos uma educação transformadora e busca-se compreendê-la como:
[...] conjunto de elementos significativos, conscientes, expressos, optados, resultantes da relação indivíduo-sociedade que se destina a promoção do homem, histórica e circunstancialmente situado. Portanto, é um ato político. É um processo que se caracteriza como uma atividade mediadora no seio da prática social global (SAVIANI, 1995, p.120).
Portanto, valorizamos a construção de um novo projeto educativo pautado numa concepção de relação homem- educação- sociedade em que sua formação confere-se a legítima cidadania alicerçada na ética, na equidade e justiça social.
2.3 Marco Operativo
Nesse documento, optamos por uma ação pedagógica fundamentada na educação transformadora, uma vez que se concebe a práxis educativa como mediação de um projeto social. Ou seja, busca-se demonstrar que é possível compreender a educação dentro da sociedade com os seus determinantes e condicionantes, mas com a possibilidade de trabalhar pela sua democratização.
Essa concepção é caracterizada como crítica, visto que, propõe compreender a educação dentro de seus condicionantes e agir estrategicamente para a sua transformação, bem como, desvendar e utilizar-se das próprias contradições da sociedade para se trabalhar criticamente, visando a sua transformação.
A escola transformadora prepara o homem e a mulher para viverem bem no mundo, favorecendo o melhor uso e recriação de condições materiais de existência e da cultura. Ela busca a liberdade do homem e o desenvolvimento de capacidades de pensar e agir por si próprio, fazer escolhas e avaliar suas ações e as práticas dos outros homens.
Assim, concebemos a cidadania como foco maior do processo formativo, valorizando a participação, as relações humanas dialógicas promovendo a reconstrução de conhecimento e de experiência.
Por outro lado, assumimos o compromisso por uma educação que se construa sobre a contribuição de várias ciências, em contínuo desenvolvimento, que deverão ser criticadas e aperfeiçoadas a cada dia. Nesse sentido, é renovadora, pois faz a diferença na construção do novo.
2.3.1 Dimensão Pedagógica
No âmbito pedagógico, há necessidade de priorizar a elevação da prática pedagógica tendo como referência uma educação que estabeleça novas relações entre teoria e prática, entre aprendizagem, pesquisa e ensino e entre ação e reflexão.
Tomando por base os princípios da LDB, PCNs e Proposta Curricular instituída pela GDH do Maranhão, tem-se como meta macro capacitar professores, tendo em vista construir os resultados propostos pelo Plano de Ação da Escola e pelo Plano de Desenvolvimento Escolar.
Assim, através das diretrizes fixadas, torna-se necessário priorizar o conhecimento a partir das referências culturais do aluno. Para tanto, serão desenvolvidos atividades coletivas, projetos e planejamentos que priorizem a prática interdisciplinar e a transversalidade.
2.3.1.1 Planejamento
O enfrentamento dos desafios do cotidiano da sala de aula passa pela ausência da organização do planejamento. Nesse sentido, o Centro de Ensino Josué Montello elege a interação e a mediação na construção de transformações no contexto social, a educação recebe contribuições de diversas ciências e de linhas de pesquisa cada vez mais valorizadas do ponto de vista científico e pedagógico.
Por outro lado, há necessidade de assegurar o diagnóstico das capacidades e conhecimentos prévios dos alunos, as metas e meios para a sistematização de aprendizagens e práticas de ensino, os instrumentos de avaliação do processo e a elaboração de novas estratégias para a solução de problemas detectados. Por isso, exige não só esforço docente individual como também trabalho coletivo e compartilhado; assim, o planejamento estabelece princípios de reciprocidade de cada profissional com seus pares, possibilitando a consolidação da autonomia dos professores e a progressiva reconstrução do projeto pedagógico da própria escola.
Para tanto, devem-se criar condições e tempos escolares destinados ao planejamento, ao diagnóstico, à avaliação e à reelaborarão de propostas, buscando-se a progressiva institucionalização de espaços coletivos, tais como: seminários, semanas de planejamento, o dia da integração com a comunidade, da escolha de livros didáticos, entre outras possibilidades. Posteriormente, se estabelece e compartilha metas e objetivos, envolvendo professores, alunos e pais, nos processos de sua avaliação e de sua reorientação. Além disso, devem-se definir meios para alcançar objetivos, organizar o processo, registrar e socializar atividades realizadas.
Na organização das atividades deve-se levar em conta:
a) a progressão de níveis do trabalho pedagógico, em função dos níveis de aprendizagem dos alunos e da natureza das atividades, envolvendo conceitos e procedimentos pertinentes aos diversos componentes do aprendizado das disciplinas;
b) a criação de um ambiente de aprendizagem;
c) o estabelecimento de rotinas diárias e semanais, capazes de oferecer ao professor um princípio organizador de seu trabalho, desde que atenda a dois critérios essenciais: a variedade e a sistematização. Uma rotina necessita, em primeiro lugar, propiciar diversificação de experiências e ampliação de contextos de aplicação. Precisa ainda oferecer um contexto de previsibilidade de atividades, para que os próprios alunos se organizem, consolidem aprendizagens e avancem em seus espaços de autonomia.
Desse aspecto, pode ser bastante produtiva a previsão diária e semanal de atividades voltadas para os eixos dos conteúdos: conceituais,atitudinais e procedimentais.
Na dimensão avaliativa, considera-se a perspectiva formativa reguladora e integradora, devendo reconhecer as diferentes trajetórias de vida dos estudantes o que torna necessário flexibilizar os objetivos, os conteúdos e as formas de ensinar e avaliar.
[...] Quando o ponto de partida é a singularidade de cada aluno, é imprescindível estabelecer níveis universais. Aceitamos que cada aluno chega a escola com uma bagagem determinada e diferente em relação às experiências vividas, conforme o ambiente sócio-cultural e familiar em que vive, e condicionado por suas características pessoais. Esta diversidade óbvia implica a relativação de duas das invariáveis das propostas uniformatizadoras – os objetivos e os conteúdos e a forma de ensinar - e a exigência de serem tratadas em função da diversidade dos alunos. ( ZABALLA, 1988, p. 199)
Nota-se que, nesse caso, a avaliação permeia todo processo da aprendizagem. Num primeiro momento, o ponto de partida, a avaliação integra-se num caráter investigativo, pois implica conhecer a singularidade do aluno, o conhecimento que cada aluno possui e a partir de então, busca estabelecer relações com os objetivos e os conteúdos previstos.
A Proposta Curricular de Avaliação de 1ª a 8ª Série ( MARANHÃO, 2001 p.35 ) descreve o processo avaliativo da seguinte maneira:
A avaliação inicial realiza-se no começo do semestre ou do ano letivo, bem como antes de novas tarefas curriculares. Ela investiga a bagagem cultural prévia do aluno, seus erros e percepções, para que o professor possa organizar as tarefas didáticas, conforme as necessidades de desenvolvimento/aprendizagem diagnosticadas.
[...] A avaliação reguladora ou formativa desenvolve-se durante as atividades de ensino-aprendizagem, com o propósito de identificar dificuldades para reorientar o planejamento didático e o atendimento pedagógico diversificado dos alunos, conforme as necessidades de cada aluno.
[...] A avaliação final ocorre na conclusão de um período de trabalho ou de um ano escolar, para investigar se os alunos atingiram os objetivos previstos na seqüência das atividades didáticas ou séries.
Desse modo, a prática avaliativa mediada transforma a sala de aula num ambiente de superação de desafios pedagógicos, que dinamiza e significa a aprendizagem, que passa a ser compreendida como construção de conhecimentos e desenvolvimento de competências com vistas à formação cidadã. Vale ressaltar que, para superar as dificuldades, é necessário avaliar sistematicamente o ensino e a aprendizagem, considerando as etapas avaliativas: inicial, reguladora, final e a integradora. Esse procedimento favorece o desenvolvimento da formação humana de maneira global.
2.3.1.2 Currículo
Tomando como princípio que cada instituição escolar, conforme disposto nos Parâmetros Curriculares Nacionais e a Proposta Estadual de currículo, deverá realizar um processo de reflexão coletiva para elaborar seu projeto educativo, o Centro de Ensino Josué Montello, através dos segmentos escolares, viabiliza uma organização curricular pautada na necessidade do bom funcionamento do processo educativo.
Nessa perspectiva, a organização curricular fundamenta-se em uma comunicação de intenções, princípios e diretrizes consideradas essenciais para o desenvolvimento das atividades escolares, oferecendo informações sobre o que ensinar, quando e como avaliar em conformidade com a organização curricular estabelecida nos PCNs em que:
Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela. ( BRASIL, 1998, p.12 )
Baseando-se nesses preceitos, o Centro de Ensino Josué Montello, buscam abranger todas as possibilidades, todos os aspectos da realidade da comunidade local, somados às informações técnicas, científicas e culturais de um mundo em constante mudança adotamos a seguinte estrutura curricular:
- Ensino Fundamental ( 6º ao 9º ano )
Núcleo Comum
Disciplina | Carga Horária Anual |
Língua Portuguesa | 200 |
Matemática | 160 |
Ciências Naturais | 120 |
História | 120 |
Geografia | 80 |
Artes | 80 |
Educação Física | 80 |
Total Geral da Carga Horária | 800 |
Parte Diversificada
Disciplina | Carga Horária Anual |
Língua Inglesa | 80 |
Filosofia | 40 |
Ensino Religioso | 40 |
Total Geral da Carga Horária | 160 |
- Ensino Médio
Turno Diurno
NOME DAS DISCIPLINAS | 1ª SÉRIE | 2ª SÉRIE | 3ª SÉRIE | BASE NACIONAL COMUM | PARTE DIVERSIFI-CADA | TOTAL | |||
CHS | CHA | CHS | CHA | CHS | CHA | ||||
ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS | |||||||||
Língua Portuguesa e Literatura | 05 | 200 | 05 | 200 | 05 | 200 | 600 | - | 600 |
Língua Inglesa / Espanhola | 02 | 80 | 02 | 80 | 02 | 80 | 240 | 240 | 240 |
Educação Física | 02 | 80 | 02 | 80 | 02 | 80 | 240 | - | 240 |
Arte | 02 | 80 | 02 | 80 | 02 | 80 | 240 | - | 240 |
SUB-TOTAL | 11 | 440 | 11 | 440 | 11 | 440 | 1.320 | 240 | 1.320 |
ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA, MATEMÁTICA E SUA TECNOLOGIAS | |||||||||
Matemática | 03 | 120 | 04 | 160 | 04 | 160 | 440 | - | 440 |
Biologia | 02 | 80 | 02 | 80 | 03 | 120 | 280 | - | 280 |
Química | 02 | 80 | 03 | 120 | 03 | 120 | 320 | - | 320 |
Física | 03 | 120 | 02 | 80 | 03 | 120 | 320 | - | 320 |
SUB-TOTAL | 10 | 400 | 11 | 440 | 13 | 520 | 1.360 | - | 1.360 |
ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS | |||||||||
História | 03 | 120 | 02 | 80 | 02 | 80 | 280 | - | 280 |
Geografia | 02 | 80 | 02 | 80 | 02 | 80 | 240 | - | 240 |
Sociologia | 02 | 80 | 02 | 80 | 01 | 40 | 200 | - | 200 |
Filosofia | 02 | 80 | 02 | 80 | 01 | 40 | 200 | - | 200 |
SUB-TOTAL | 09 | 360 | 08 | 320 | 06 | 240 | 920 | 920 | |
Total Geral de H/A - SÉRIE | 30 | 1200 | 30 | 1200 | 30 | 1200 | 3.600 | 240 | 3.600 |
Turno Noturno
NOME DAS DISCIPLINAS | 1ª SÉRIE | 2ª SÉRIE | 3ª SÉRIE | BASE NACIONAL COMUM | PARTE DIVERSIFI-CADA | TOTAL | |||
CHS | CHA | CHS | CHA | CHS | CHA | ||||
ÁREA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS | |||||||||
Língua Portuguesa e Literatura | 04 | 160 | 04 | 160 | 05 | 200 | 520 | - | 520 |
Língua Inglesa / Espanhola | 02 | 80 | 02 | 80 | 02 | 80 | 240 | 240 | 240 |
Educação Física | 02 | 80 | 02 | 80 | 02 | 80 | 240 | - | 240 |
Arte | 02 | 80 | 02 | 80 | 02 | 80 | 240 | - | 240 |
SUB-TOTAL | 10 | 400 | 10 | 400 | 11 | 440 | 1.240 | 240 | 1.240 |
ÁREA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA, MATEMÁTICA E SUA TECNOLOGIAS | |||||||||
Matemática | 03 | 120 | 03 | 120 | 04 | 160 | 400 | - | 400 |
Biologia | 02 | 80 | 02 | 80 | 02 | 80 | 240 | - | 240 |
Química | 02 | 80 | 02 | 80 | 02 | 80 | 240 | - | 240 |
Física | 02 | 80 | 02 | 80 | 02 | 80 | 240 | - | 240 |
SUB-TOTAL | 09 | 360 | 09 | 360 | 10 | 400 | 1.120 | - | 1.120 |
ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS | |||||||||
História | 02 | 80 | 02 | 80 | 02 | 80 | 240 | - | 240 |
Geografia | 02 | 80 | 02 | 80 | 02 | 80 | 240 | - | 240 |
Sociologia | 02 | 80 | 02 | 80 | 01 | 40 | 200 | - | 200 |
Filosofia | 02 | 80 | 02 | 80 | 01 | 40 | 200 | - | 200 |
SUB-TOTAL | 08 | 320 | 08 | 320 | 06 | 240 | 880 | 880 | |
Total Geral de H/A - SÉRIE | 27 | 1080 | 27 | 1080 | 27 | 1080 | 3.240 | 240 | 3.240 |
2.3.2 Dimensão Administrativa
Na dimensão administrativa, situa-se a gestão escolar. É o gestor que atua junto ao corpo docente, discente e demais funcionários da instituição de ensino, coordenando as práticas pedagógicas, bem como acompanhando o desenvolvimento do currículo e da aprendizagem escolar.
Desse modo, concebe-se a gestão escolar autogestionária. Nessa concepção as relações são dialógicas e fundamentadas na construção consensual do fazer educativo, além disso, proporciona uma visão horizontal na organização da escola, onde todos os sujeitos são membros importantes para ela. Valorizar o outro, significa abrir espaço para que se fortaleçam, na escola, as relações democráticas.
ORGANOGRAMA BÁSICO DE ESCOLA
Setor administrativo |
Instituições auxiliares pais e comunidade |
Professores alunos |
Setor pedagógico |
Conselho de Escola |
Instituição Escolar |
Na estrutura da organização escolar, situa-se implicitamente, uma postura filosófica de gestão escolar das interações, das relações pessoais e de como esses elementos se configuram no fazer pedagógico.
- O Conselho da Escola - possui atribuições consultivas, deliberativas e fiscais, em questão definida nas legislações estaduais, municipais e no Regimento Interno Escolar.
- Gestão – Na equipe dirigente, a direção possui um papel fundamental como fator institucional. Tem por função ser o grande elo integrador, articulador dos vários segmentos, tanto das gestões internas, como externas da escola.
- Setor administrativo – Responde pelas atividades que asseguram o atendimento dos objetivos e funções da escola. E a parte que cuida da documentação e que responde pelo atendimento das pessoas.
- Setor Pedagógico – Compreende as atividades de coordenação pedagógica e orientação educacional.
- As Instituições Auxiliares - Estão vinculadas ao conselho escolar. São o Grêmio Estudantil, Caixa Escolar.
- Professores e Alunos – Compreendem o corpo discente e docente da escola e possui a função básica de realizar o objetivo maior da escola, o processo de ensino e aprendizagem.
Para consolidar nossos objetivos, priorizamos as seguintes práticas de gestões: Gestão de Resultados Educacionais, Gestão Participativa, Gestão Pedagógica, Gestão de Pessoas, Gestão de Serviços e Recursos.
Na Gestão de Resultados Educacionais, enfrentamos o desafio de superar a questão dos baixos resultados educacionais. Para tanto, propomo-nos a reverter essa realidade, tendo como referência o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB.
Regulamentado pelo decreto nº. 6.094 de 24 de abril de 2007 o IDEB objetiva medir a qualidade de ensino. É explicitado da seguinte maneira:
Art. 3o A qualidade da educação básica será aferida, objetivamente, com base no IDEB, calculado e divulgado periodicamente pelo INEP, a partir dos dados sobre rendimento escolar, combinados com o desempenho dos alunos, constantes do censo escolar e do Sistema de Avaliação da Educação Básica –
SAEB, composto pela Avaliação Nacional da Educação Básica - ANEB e a Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Prova Brasil).Parágrafo único. O IDEB será o indicador objetivo para a verificação do cumprimento de metas fixadas no termo de adesão ao Compromisso. ( BRASIL,DOU,2007)
Respeitando-se esses preceitos, o Centro de Ensino “Josué Montello” acompanha de forma sistemática o rendimento dos alunos. Para isso, reúnem-se com seus segmentos para análise e parecer dos resultados educacionais, atentando-se para seus resultados.
A gestão Participativa pontuada nos princípios democráticos; tendo como atuação o colegiado escolar e a organização estudantil, consolidamos as nossas articulações de forma dialógica e de caráter deliberativo.
A gestão pedagógica está comprometida em assegurar a qualidade de ensino, em consonância com o desenvolvimento das ações da escola. Destaca-se como indicador de qualidade a atualização da proposta curricular. Para que seja assim, priorizamos estudos de propostas curriculares e monitoramento da aprendizagem. Destacam-se, ainda, o planejamento da prática pedagógica e a organização do espaço e tempo escolar. O compromisso de todos faz o diferencial na consolidação das nossas ações contempladas nos planejamentos participativos. Essa sistemática favorece o crescimento profissional dos professores, uma vez que é nas trocas de conhecimentos que crescemos e fortalecemos a qualidade dos serviços que prestamos à comunidade.
No eixo de gestão de pessoas buscamos envolver o compromisso dos profissionais com o desenvolvimento das ações da escola. A integração dos profissionais e seu desenvolvimento contínuo contribuem para que os serviços sejam realizados com êxito.
Na gestão de serviços e recursos, programamos continuamente as nossas ações, com vistas a assegurar a racionalidade. As documentações são atualizadas, objetivando ao atendimento satisfatório da comunidade escolar.
Consideramos a participação e a autonomia como principais aspectos que tornam a escola eficaz, além dos esforços contínuos dos professores, alunos, pais, gestores, operacionais, administrativos na consolidação dos objetivos pré-definidos.
2.3.3 Dimensão Comunitária
Na dimensão comunitária, almejamos uma interação escola-comunidade pautada na participação dialógica e construtiva. Dessa forma buscamos o fortalecimento das relações na escola envolvendo a todos os sujeitos: professores, pais, alunos, gestores e demais segmentos da comunidade.
Concebe-se, portanto, um trabalho colaborativo, com vistas à consolidação de uma escola autônoma e democrática. Através da integração escola-comunidade, fortalecemos a participação e organização dos alunos, a presença da comunidade na escola e aprimoramos o relacionamento com os meios de comunicação.
3 DIAGNÓSTICO
3.1 Dimensão Pedagógica
- Ausência de acompanhamento pedagógico na elaboração e execução de planos didáticos, programas e projetos escolares em tempo integral nos turnos ( matutino, vespertino e noturno);
- ausência de participação efetiva dos docentes na elaboração e execução de programas, projetos e planos didáticos que priorizem a prática interdisciplinar e a transversalidade;
- prática avaliativa desarticulada dos seguintes aspectos: avaliação inicial, avaliação reguladora e avaliação final;
- falta de registro contínuo do diário de classe;
- falta de recursos pedagógicos e manutenção dos existentes ( DVD, TV, retropojetor e aparelho de som);
- uso inadequado de recursos pedagógicos;
- biblioteca do professor e do aluno inativa por ausência de um profissional em tempo integral para catalogação e manutenção do acervo bibliográfico;
- necessidade da ampliação do acervo bibliográfico;
- falta de acompanhamento sistemático de um profissional para realização do planejamento para utilização do laboratório de informática;
- pouco recurso para suporte técnico e manutenção dos equipamentos do laboratório de informática;
- proposta curricular desarticulada;
- pouca participação dos docentes na realização de estudos sobre os referenciais curriculares;
- falta de laboratório nas áreas de ciências da natureza e humanas;
- aumento da indisciplina dos discentes;
- alunos desestimulados frente ao processo ensino-aprendizagem;
- pouca participação dos alunos nos vestibulares;
- pouca assiduidade e participação dos segmentos escolares em planejamentos e eventos escolares;
- baixo nível de concentração dos esforços na melhoria dos nossos indicadores.
ü IDEB 2005, 2007, 2009 e Projeções para o BRASIL/ Anos Finais do Ensino Fundamental
IDEB OBSERVADO | METAS | |||||
2005 | 2007 | 2009 | 2005 | 2007 | 2009 | |
TOTAL | 3,5 | 3,8 | 4,0 | 3,5 | 3,7 | 5,5 |
DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA | ||||||
PÚBLICA | 3,2 | 3,5 | 3,7 | 3,3 | 3,4 | 5,2 |
ESTADUAL | 3,3 | 3,6 | 3,8 | 3,3 | 3,5 | 5,3 |
MUNICIPAL | 3,1 | 3,4 | 3,6 | 3,1 | 3,3 | 5,1 |
PRIVADA | 5,8 | 5,8 | 5,9 | 5,8 | 6,0 | 7,3 |
Fonte: Saeb e Censo Escolar.
ü IDEBs observados em 2005-2009 e Metas para rede Estadual – MARANHÃO
IDEB OBSERVADO | ||
2005 | 2007 | 2009 |
3.2 | 3.4 | 3.6 |
METAS PROJETADAS | |||||||
2007 | 2009 | 2011 | 2013 | 2015 | 2017 | 2019 | 2021 |
3,2 | 3,4 | 3,6 | 4,1 | 4,4 | 4,7 | 5,0 | 5,2 |
Fonte: Saeb e Censo Escolar.
ü IDEB o observado em 2005-2009 e Metas para Escola Estadual – CE Josué Montello/Anos finais do Ensino Fundamental.
IDEB OBSERVADO | ||
2005 | 2007 | 2009 |
3.4 | 3.5 | 3.9 |
METAS PROJETADAS | |||||||
2007 | 2009 | 2011 | 2013 | 2015 | 2017 | 2019 | 2021 |
3,5 | 3,6 | 3,9 | 4,3 | 4,7 | 4,9 | 5,2 | 5,5 |
Fonte: Saeb e Censo Escolar
ü Taxa de aprovação – anos finais
ü Indicadores da Escola Josué Montello:
ENSINO FUNDAMENTAL: ( 6º ao 9º ano)
ANO/ INDICADORES | TAXA DE APROVAÇÃO | TAXA DE REPROVAÇÃO | TAXA DE ABONDONO |
2008 | 97,69% | 2,38% | 16,13% |
2009 | 96,83% | 3,70% | 7,62% |
2010 | 93,15% | 6,85% | 6,69% |
Fonte: Secretaria do Centro de Ensino “ Josué Montello” ata final
ENSINO MÉDIO: Turno Diurno
ANO/ INDICADORES | TAXA DE APROVAÇÃO | TAXA DE REPROVAÇÃO | TAXA DE ABONDONO | TAXA DE DISTORÇÃO IDADE/SÉRIE |
2008 | 90,87% | 9,13% | 19,19% | |
2009 | 85,21% | 14,79% | 13,11% | |
2010 | 85,28% | 15,74% | 13,79% |
Fonte: Secretaria do Centro de Ensino “ Josué Montello” ata final
ENSINO MÉDIO: Turno Noturno
ANO/ INDICADORES | TAXA DE APROVAÇÃO | TAXA DE REPROVAÇÃO | TAXA DE ABONDONO | TAXA DE DISTORÇÃO IDADE/SÉRIE |
2008 | 93,68 | 6,32 | 16,29 | |
2009 | 97,83 | 2,17 | 30,56 | |
2010 | 67,27 | 32,73 | 13,77 |
3.2 Dimensão Administrativa
- Ausência do supervisor em tempo integral na escola;
- pouca socialização dos objetivos e metas explicitadas no projeto pedagógico da escola;
- baixo número de participação dos segmentos da escola na reunião anual para análise das taxas de reprovação, abandono e aprovação, com vistas a identificar necessidades e implementar ações para melhoria do desempenho da escola;
- falta de monitoramento da freqüência escolar;
- pouca participação dos segmentos escolares na analise dos resultados do desempenho da escola ( IDEB, SAEB, ENEM) de forma comparativa com os indicadores avaliativos nacionais, regionais, estaduais e municipais.
- pouca participação dos pais, alunos, professores e demais funcionários da escola na avaliação semestral quanto à gestão, praticas pedagógica e aos resultados da aprendizagem;
- falta de articulação dos docentes na divulgação dos resultados de aprendizagem dos alunos e as ações educacionais implementadas para a melhoria do ensino;
- baixo nível de atuação do colegiado escolar.
- falta de recursos para execução das propostas pedagógicas e didáticas que incentive a articulação/integração escola sociedade.
- ausência de articulação na organização de grupos de alunos com a finalidade de dinamizar as ações da escola;
- falta de articulação da implementação da à proposta curricular;
- falta de acompanhamento sistemático no monitoramento da aprendizagem
- falta de práticas pedagógicas inovadoras que dinamize a aprendizagem;
- ausência de articulação nos segmentos escolares para a prática pedagógica inclusiva;
- falta de acompanhamento sistemático na prática do planejamento pedagógico;
- falta de estratégias integradoras entre profissionais da escola, pais e alunos;
- falta de cursos de capacitação aos profissionais da escola;
- falta de agente administrativo para manutenção e organização dos documentos escolares;
- ausência de avaliação sistemática de desempenho dos professores e demais profissionais da escola;
- pouca observância dos direitos e deveres dos professores/alunos/pais e demais profissionais da escola;
- falta de recursos para assegurar suporte técnico e manutenção dos equipamentos do ambiente tecnológico;
- falta de vigilantes em tempo integral na escola;
- ausência de campanhas educativas na preservação do patrimônio público;
-falta de articulação para o funcionamento de programas/projetos que fortaleça a integração escola/comunidade.
- pouca aquisição de recursos junto à iniciativa privada e organizações sociais, tendo por finalidade a realização do projeto pedagógico da escola;
- necessidade (de ampliação da escola dos seguintes espaços: biblioteca, quadra poli esportiva, auditório e refeitório);
- pouca participação dos segmentos escolares no planejamento participativo na gestão de recursos financeiros.
3.3 Dimensão Comunitária
- Ausência de fortalecimento na integração escola-comunidade;
- pouca participação da família nas reuniões e outras atividades desenvolvidas na escola;
- falta de desenvolvimento de projetos que fortaleça a organização dos alunos;
- baixo número de participação da comunidade nas atividades esportivas e culturais desenvolvidas pela escola.
4 PROGRAMAÇÃO
Princípios Norteadores
Entre os princípios propostos para a educação do século XXI estão: aprender a conhecer aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser, que por sua vez encontram-se expostos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, nos Parâmetros Curriculares Nacionais e na Proposta Curricular das escolas públicas do Estado do Maranhão.
O novo enfoque escolar, diante da dimensão da educação, evidencia a autonomia e participação no processo decisório escolar. Essa preocupação tem se traduzido, sobretudo, pela reivindicação de um projeto pedagógico própria da escola. Projeto esse, que implica não apenas em um elenco de atividades a serem relacionadas na escola, mas, principalmente, o que a escola pretende desenvolver.
A Lei de Diretrizes e Bases - LDB conforme o artigo 12 estabelece que, dentre outras atividades escolares cabe à escola elaborar e executar sua proposta pedagógica condizente com sua realidade. Assim, compete à equipe escolar discutir suas dificuldades e traçar metas que venham proporcionar avanços no processo educativo. Daí, tomando como princípio os pressupostos da LDB, no artigo 22 diz que: "a educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurando a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores" ( CARNEIRO, 1998 p.89 ), busca-se proporcionar uma educação de qualidade. Para tanto, concebemos o aluno como ser produtivo do saber, respeitando-o como pessoa e oferecendo -lhe uma ação educativa eficaz.
4.1 Linhas de Ação
Ação | Estratégias |
Que seja melhorado os indicadores do rendimento escolar tornando nossa instituição de referência no Maranhão | · Realizando cursos de capacitação docente sobe as novas demandas educacionais; · Estabelecendo monitoramento da freqüência e evasão; · Acompanhamento sistemático pedagógico em tempo integral na escola; · Ativando a biblioteca do professor e do aluno; · Estabelecendo cronograma para a utilização do laboratório de informática; · Construindo laboratórios das áreas de conhecimento; · Realizando encontro com os segmentos escolares bimestral/anual para analise do rendimento escolar; · Disponibilizando recursos pedagógicos · Desenvolvendo ações pedagógicas que dinamize o aprendizado · Incentivando a participação do educando em vestibulares, ENEM, exames e concursos; · Realizando encontro anual com segmentos escolares para análise dos indicadores avaliativos do IDEB, SAEB, ENEM; · Realizando cursos de multimídias. |
Que seja efetivada uma gestão escolar democrática, autônoma e participativa. |
|
Que seja melhorada a oferta de serviços da escola |
|
Que a participação da comunidade seja uma constante na escola. | · Fortalecendo integração escola-comunidade mediante palestras e programas educativos; · Realizando palestras bimestrais com os pais; · Desenvolvendo projetos que fortaleça a organização dos alunos; · Socializando atividades esportivas e culturais; |
4.2 Ações Concretas
- Campanhas para o ingresso e a permanência do aluno na escola;
- Curso de capacitação sobre a interdisciplinaridade e a transversalidade para favorecer uma prática docente integradora;
- Sessão de estudos sobre a avaliação da aprendizagem para favorecer uma prática avaliativa global;
- Acompanhamento sistemático contínuo do rendimento para melhorar os indicadores da escola;
- Sessão de estudos sobre os referenciais curriculares, com vistas à implementação da proposta curricular;
- Catalogar o acervo bibliográfico da escola para ativar o funcionamento da biblioteca;
- Recursos pedagógicos ( TV, DVD e retro projetor) em pleno funcionamento;
- Oficina pedagógica por áreas de conhecimentos;
- Exposição científica e tecnológica anualmente;
- Laboratório de informática em pleno funcionamento;
- Laboratórios das áreas de conhecimento equipados;
- Palestra sobre o plano de gestão para efetivar sua implementação e funcionamento das ações;
- Ampliação do espaço escolar;
- Palestras com os pais para favorecer sua participação efetiva na escola;
- Execução dos projetos ( educação fiscal, com-vida e escola de vida ) para efetivar uma prática educativa eficaz;
- Palestra sobre o regimento interno da escola para diminuir o índice de indisciplina;
- Exposição no painel da escola sobre a prestação de contas;
- Execução do programa gestão nota 10.
- Encontro com os pais bimestralmente;
- Levantamento do rendimento escolar bimestralmente;
- Vistoria mensal nos recursos pedagógicos: ( TV; DVD, retropojetor e aparelho de som);
- Cronograma mensal do uso do laboratório de informática;
- Suporte técnico e manutenção dos equipamentos do laboratório de informática;
- Reunião mensal com o colegiado escolar;
- Atualização mensal dos dados escolares;
- Atualização mensal da ficha docente e discente;
- Encontro trimestral para avaliar as ações do plano de gestão;
- Reunião bimestral com o conselho escolar.
- Ações concretas;
- Atividades permanentes;
- Linhas de ação
Ministério da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Nacionais: Terceiro e quarto ciclos de ensino fundamental: introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Secretaria de Educação Fundamental, Brasil: MEC/SEF, 1998.
________. Ministério da Educação Fundamental. Secretaria de Educação
Fundamental. Proposta Curricular para educação de Jovens e Adultos: segundo segmento do Ensino Fundamental 5ª a 8ª série: introdução/Secretaria de Educação Fundamental, 2002. Brasil: MEC/SEF, 1998.
CARNEIRO, Moacir Alves. LDB fácil: leitura crítico-compreensiva: artigo a
artigo. Petrópolis, Rj: Vozes, 1998
CARVALHO, Irene Mello. O processo didático. Rio de Janeiro: Fundação Getúli Vargas, 1976.
CAVALCANTE, Meire. O que dá certo na educação de jovens e adultos.
Revista Nova Escola – Ano XX, nº 184. Agosto, 2005.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática
educativa. 2ª ed. São Paulo: Paz e terra, 1996.
LIBÂNEO, J. C., Tendências Pedagógicas na Prática Escolar: Democratização da
Escola Pública – A Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos. São Paulo: Loyola, 1990.
____________. Didática/ José Carlos Libâneo – São Paulo Cortez, 1994.
________________. Educação escolar: políticas estruturas e organização. 3. ed.
São Paulo:Cortez, 2006.
__________________. Organização e Gestão da Escola: teoria e prática. 5. ed.
Goiânia: Editora Alternativa, 2004.
LUCKESI, Cipriano C. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1990.
MARANÃO. Gerência de Desenvolvimento Humano. Proposta Curricular – Avaliação 1ª a 8ª Série. São Luís, 2001.
SAVIANI, Dermeval., Escola e Democracia – 30 ed, Campinas, SP: Autores Associados, 1995.
VASCONCELOS, Celso dos Santos. Coordenação do trabalho pedagógico:
do projeto político-pedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo: Libertad, 2007
________________________________. Planejamento de Ensino-Aprendizagem e Projeto político pedagógico São Paulo: Libertad, 2006.
ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar Porto Alegre: Artmed, 1998.
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